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Depois de vencer todas as provas nacionais e chegado a uma final europeia, a equipa de Voleibol do Benfica parte para esta época com várias mexidas. Estas alterações no plantel devem-se, em parte, ao sucesso alcançado, já que vários jogadores estiveram numa montra mais alargada na Europa, onde há outra visibilidade.
Com muita pena, o plantel viu sair os distribuidores Vinhedo e Perini, os centrais Marc Honoré e Kibinho, o zona 4 Flávio Cruz e ainda o libero João Magalhães. Para além destes jogadores, José Jardim, jovem distribuidor, saiu por empréstimo para o Caldas.
São diversas mexidas num grupo muito forte. Vinhedo, Perini e Honoré tiveram propostas com as quais não podíamos de forma alguma competir. Deixam saudades a quem acompanhou a equipa.
Para colmatar estas saídas, o Benfica fez diversas contratações. Do UJFJ da Superliga brasileira, chega o distribuidor Danilo Gelinski, de 25 anos e 1,90 metros. É um jogador experiente e com um passado interessante numa liga extremamente competitiva. Para a mesma posição, volta aos pavilhões da Luz um velho conhecido, Paulo Renan de 30 anos. É um jogador regular e que poderá acrescentar experiência e qualidade vinda do banco.
Para a posição de central, chega o brasileiro Rogério. Oriundo do SESI, tem 30 anos e 2,07 metros, sendo uma das grandes esperanças da época, pois é um jogador com um currículo muito vasto. Tem a difícil missão de fazer esquecer Honoré. Para a mesma posição, chega da liga francesa o holandês Mart van Werkhoven, com 23 anos e 2,06 metros. É expectável que vá ser um elemento para a rotação no plantel.
Da Fonte de Bastardo, chega Ivan Kolev, jogador da posição de zona 4. Tem 28 anos, cerca de 2 metros e é conhecido pelo seu forte serviço. Foram estas as contratações do Benfica.
A equipa continuará a ser orientada pelo professor José Jardim. No plantel, continuam o capitão Hugo Gaspar e Ché para a posição de oposto, Roberto Reis, André Lopes e João Oliveira para a posição de Zona 4, Zelão para central e Ivo Casas como libero. Destaque ainda para a promoção do jovem Robertto Rychard, oriundo da equipa de juniores e que joga a libero.
Esta época poderá ser marcada pela afirmação de uma das maiores promessas do voleibol nacional – na minha opinião já é uma certeza – que é o João Oliveira. É um jovem que chegou ao Benfica oriundo do Vitória de Guimarães em 2013 e que paulatinamente tem vindo a ganhar o seu espaço, mesmo concorrendo com jogadores como Roberto Reis, André Lopes ou Flávio Cruz na sua posição. Este ano, com a saída de Flávio Cruz, terá todas as portas abertas para se impor de forma definitiva na equipa do Benfica. O voleibol nacional também agradecerá muito que isso aconteça.
Esta será uma época complicada, as mexidas foram muitas e a fasquia está muito alta, depois da melhor época da história da secção. É esperar que os reforços sejam grandes mais-valias e que se continue a trabalhar bem como tem acontecido nas épocas anteriores.
Porque o Benfica é mais do que futebol, tudo aos pavilhões!
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