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No Futebol, o destaque vai para o empate da nossa equipa de juniores no derby e também para mais uma derrota da nossa equipa B. Começa a ser preocupante o rendimento da mesma. Os Iniciados terminaram a brilhante primeira volta com mais uma goleada, acabando esta fase sem sofrer nenhum golo.
Em Futsal, mais uma derrota da equipa sénior masculina. Desta feita para a Taça da Liga e novamente com o Fundão. Destaque pela positiva para a nossa equipa feminina. Grande campeonato que estão a realizar.
No Basquetebol tivemos um fim-de-semana com apenas uma derrota em sub-16 femininos. O grande destaque vai para a nossa equipa sénior feminina que venceu os 2 jogos que disputou.
Em Voleibol, o destaque vai para os nossos juvenis masculinos que se tornaram campeões regionais. Parabéns!
No Hóquei em Patins, tivemos um fim-de-semana muito positivo. Destaque para a nossa equipa feminina que segue de vitória em vitória e para os sub-17 que foram ganhar a casa do Sporting.
Nos torneios de Judo tivemos bons resultados, com destaque para as vitórias de Alexandra Doros, Ricardo Lopes e Djamila Silva nas respectivas categorias. Parabéns!
No Atletismo tivemos bons resultados nas provas onde competimos.
Em Bilhar, o destaque vai para a excelente performance individual de Fábio Gomes que venceu o 4º Open da 2ª Divisão do Circuito de Lisboa. Parabéns!
O Andebol averbou vitórias em todos os jogos que disputou nos escalões de formação.
A nossa equipa sénior masculina de Rugby averbou uma derrota num jogo muito equilibrado com o CR Técnico. Parecem estar a quebrar no campeonato, mas acredito que brevemente voltaremos aos bons resultados.
Foi um fim-de-semana negativo ao nível das modalidades, já que averbámos duas derrotas claras, em dois maus jogos - Futsal e Basquetebol.
No Sábado, a nossa equipa de futsal recebeu o Fundão e foi batida por 2-4. Foi uma exibição negativa, embora melhor que as últimas que tínhamos tido. Até começámos razoavelmente bem com um golaço de Alan Brandi - mais um esta temporada e tem mostrado ser um jogador com uma grande apetência para marcar golos de levantar pavilhões - mas rapidamente permitimos ao Fundão virar o resultado para 1-2. Ainda antes do intervalo, o Benfica conseguiu empatar por Jefferson que, finalmente, regressou da sua complicada lesão.
Na segunda parte o Benfica nunca acertou com a baliza adversária, e o Fundão marcou dois golos, logrando uma vitória em nossa casa com mérito mas também muito demérito do Benfica, já que falhámos diversos golos. Ora com grandes defesas do guarda-redes do Fundão, ora com falhanços inacreditáveis dos jogadores do Benfica.
Foi assim a nossa primeira derrota em território nacional esta temporada, uma derrota que embora fosse expectável para o nível de futsal que temos vindo a praticar, acaba por ser surpreendente por ter acontecido nossa casa. É um resultado negativo, que faz diferença nas contas classificativas, mas que não decide nada.
É preciso elevar a intensidade e recuperar a alegria em jogar futsal, algo que me parece faltar nesta fase à nossa equipa.
Amanhã, vamos defrontar novamente o Fundão em Oliveira de Azeméis, nos quartos-de-final da Taça da Liga às 21h00. Exige-se uma reação forte da nossa equipa.
E se a derrota no futsal foi má, que dizer da pesada derrota da nossa equipa de basquetebol em casa do nosso rival, FC Porto? Não há descrição possível para o que ocorreu no Dragão Caixa no passado Domingo. Foi tudo mau, em demasia.
Uma equipa amorfa, sem vontade, com pouca entrega, sem intensidade, desconcentrada e que foi completamente dominada durante todo o jogo por um conjunto inferior mas que encarou o jogo com seriedade.
Destaque para o parcial de 16-0 com que fomos brindados no início do 4º período. Vergonhoso!
O FC Porto para este jogo voltou a montar uma estratégia que tentava levar os nossos jogadores interiores para o mais longe possível do cesto, fazendo com que a nível do ressalto conseguissem equilibrar e resultou perfeitamente. É uma estratégia que já na primeira volta tinham tentado e para a qual Carlos Lisboa terá de encontrar um antídoto.
De resto, mau jogo tanto de Cook como de Wilson, as duas maiores armas deste Benfica juntamente com Radic - carregou a equipa no primeiro período mas depois também foi decrescendo o nível de qualidade da exibição - e a isto somou-se umas percentagens de lançamento completamente patéticas e um grande número de perdas de bolas sem lançamento.
Derrota por 81-62 que espero que sirva de lição.
Sábado, vamos receber o Barcelos, às 15h30.
Pela positiva, destaque para vitória da nossa equipa de Voleibol no Eurosped Volleybal Classic 2015.
São uns verdadeiros papa-títulos. Orgulho imenso nestes rapazes!
Neste fim-de-semana terão jornada dupla, mas para competições diferentes. Sábado, temos jogo em Matosinhos frente ao Leixões para o campeonato às 16h. Domingo, recebemos o Madalena para a Taça de Portugal às 15h.
O Hóquei em Patins joga no Sábado, às 19h em casa, frente ao Sanjoanense.
O Andebol só regressa dia 16 de Janeiro devido aos compromissos da seleção nacional.
E porque o Benfica é mais do que futebol, tudo aos pavilhões!
No Futebol, o destaque vai para mais uma derrota da equipa B, desta vez frente ao FC Porto B por 0-3. Urgem mudanças na equipa B que podem passar por uma maior estabilização dos jogadores no plantel, acabando com as constantes mexidas. Os Juvenis tiveram um empate inesperado, enquanto os Iniciados continuam a sua brilhante caminhada.
Em Rugby averbámos duas derrotas na formação.
No Futsal, o destaque vai para as nossas meninas que tiveram uma vitória categórica frente ao Sporting. Estão em grande e de parabéns. A formação, soma e segue.
No Basquetebol, o destaque vai para a derrota da nossa equipa sénior feminina frente ao Quinta de Lobos, que apenas se deu no 4º período. Grande réplica das nossas meninas e acredito que com 1/2 reforços agora em Janeiro, podíamos dar o salto necessário para lutar por algo mais.
O destaque no Andebol vai para a nossa derrota na Maia, frente ao Águas Santas.
No Voleibol, o destaque vai para a semana muito positiva da nossa equipa sénior. Apuramento garantido na Europa e grande vitória fora, frente ao Castêlo da Maia.
No Hóquei em Patins derrotámos o FC Porto em casa. Um grande resultado e um grande passo rumo ao título.
Na Natação, conseguimos a subida de divisão em masculinos. Parabéns!
Teresa Queirós e Cláudia Dominguez, conquistaram dois primeiros lugares em Bilhar, no Open da Zona Centro e de Lisboa/Setúbal. Parabéns!
No Atletismo, mais um fim de semana fantástico, com grandes resultados de uma secção à Benfica!
Licenciado em Organização e Gestão de Empresas na Universidade Técnica de Lisboa-ISE, Fernando Tavares é, aos 55 anos, um nome de referência e apontado várias vezes como um dos nomes fortes para um dia ser Presidente do Sport Lisboa e Benfica. Já foi Vice-Presidente para as Modalidades do Benfica durante 5 anos, demitindo-se em Setembro de 2008. Durante um ano, foi também Vice-Presidente da Federação Portuguesa de Basquetebol.
Um muito obrigado da nossa parte a Fernando Tavares por ter aceite o nosso convite para responder a várias perguntas colocadas por nós. Numa entrevista frontal e verdadeira como sempre habituou os Benfiquistas, fala do passado do Benfica, do presente e projeta o futuro.
Nas últimas eleições, encabeçou uma alternativa a Luís Filipe Vieira. Alternativa essa que conseguiu chumbar um R&C (Relatório e Contas). Curiosamente ou não, o Benfica após isso ganhou dois Campeonatos, uma Supertaça, uma Taça de Portugal e duas Taças da Liga. Considera que esse momento foi de viragem?
O chumbo do R&C em 2012 foi um movimento espontâneo dos sócios do Benfica que se mobilizaram no sentido de expressar, através daquele voto, a insatisfação vivida pela falta de resultados desportivos no futebol, para além das questões financeiras relacionadas com o aumento galopante do passivo e a discussão à volta do “milagre financeiro”. Aquele ato, não foi de todo organizado, nem os sócios se deixariam manipular ou instrumentalizar. Pensar assim, seria passar aos sócios um atestado de falta de sentido de clube, o que me parece não ser o caso. Creio mesmo que os sócios em condições normais não teriam chumbado o R&C. O documento foi apenas instrumental, ou seja, foi o pretexto para expressar um certo descontentamento. No entanto, não podemos esconder que aquela rejeição teve como objetivo criar um certo impulso para o aparecimento de uma alternativa. É assim que eu leio o momento vivido. Não foi a alternativa que chumbou o R&C, mas sim o contrário, no sentido em que o dito chumbo representou uma solicitação expressa por parte da maioria dos sócios presentes naquela AG para que emergisse uma alternativa credível. Dito de outra forma, os sócios presentes na AG fizeram a sua parte e passaram a mensagem para que nós fizéssemos a nossa. Foi um momento à Benfica, ou seja, foi como recuperar a tradição das velhas assembleias. Era impossível fugir daquela responsabilidade e ficar insensível ao movimento verificado que teve a sua expressão mais forte no chumbo do R&C. Ao longo das semanas seguintes fui testemunha da paixão clubística de todos os que travaram essa “batalha” desigual por novos caminhos. Surpreendeu-me o conhecimento que a juventude que apoiou a mudança tem sobre o Benfica e, acima de tudo, o sentido de clube e dos seus valores. A verdade é que essa expressão maioritária na AG não teve tradução nos resultados eleitorais.
No entanto, a candidatura de Rui Rangel teve uma outra expressão, escondida é certo, não conhecida publicamente, que se revelou absolutamente crítica para a decisão de avançar. Entre 2008 e 2012 formou-se uma certa oposição à atual liderança. No ano eleitoral e no contexto dessa oposição emergiu um movimento que defendia uma ação de aproximação à gestão de Luís Filipe Vieira no sentido da constituição de uma lista conjunta. O objetivo era, de certa forma, tentar influenciar e tomar o Benfica por dentro. Essa estratégia teve a oposição imediata de Rui Rangel e da minha parte. Na altura, ambos considerámos que as discrepâncias tinham que ser assumidas através de uma candidatura que desse corpo a uma nova alternativa. Infelizmente para alguns, o poder pelo poder falou mais alto e os princípios e os valores da ética ficaram dentro da gaveta.
Tenho pena que não tenha sido possível, em tão pouco tempo, passar a mensagem do programa eleitoral encabeçado por Rui Rangel. A equipa liderada pelo candidato tinha enormes valências e o programa estava muito bem estruturado. Com todo o respeito por todos os estilos de liderança, creio que o Benfica perdeu uma oportunidade para acomodar um estilo distinto de gestão, mais assente na construção da equipa, numa orgânica baseada num conceito de colégio (com decisões colegiadas) e menos centrada na figura presidencial, sem que isso significasse que o presidente perdesse os poderes estatutários. De qualquer das formas, fica a noção do dever cumprido face ao movimento de sócios que procurava uma solução distinta para comandar os destinos do Benfica, assim como a necessidade de afirmar uma oposição que se expressasse nas urnas e não em tentativas de golpes palacianos.
É natural que estes movimentos acabem por obrigar quem gere a melhorar processos e decisões. Nesse sentido, creio que algum impacto indireto terá tido, embora os resultados obtidos são principalmente da responsabilidade de quem no momento geria o futebol do Benfica e a SAD.
Apesar de já ter demonstrado o seu apoio a Rui Rangel e Bagão Félix, ponderaria votar em Luís Filipe Vieira em 2016, caso ele se recandidate? E porquê?
Primeiro não estou certo que Rui Rangel volte a recandidatar-se e que Bagão Félix esteja disponível para se candidatar. Em nome da pluralidade seria bom que se candidatassem. Não tenho dúvidas, qualquer deles seriam excelentes presidentes. Conheço ambos muito bem e posso testemunhar a seriedade, a competência e a paixão pelo Benfica. Não posso a esta distância das eleições e sem conhecer o pool de candidatos formar um sentido de voto. No entanto, não excluo nenhuma possibilidade, incluindo o voto em Luís Filipe Vieira.
Contempla, algum dia, a hipótese de ser candidato à presidência? E se sim, contra Luís Filipe Vieira?
Não excluo a possibilidade de me candidatar a Presidente do Benfica embora tal não esteja no meu horizonte como um objetivo que me persiga diariamente. No entanto, é importante que se verifiquem sempre duas condições: 1) sentir que existe um movimento de apoio a uma potencial candidatura com condições ganhadoras, ou em alternativa condições de dever de consciência e de responsabilidade para marcar uma posição ou um sentido de rumo para o Benfica (como de certa forma se verificou no apoio a Rui Rangel); 2) ter condições financeiras e humanas de governabilidade. Só em condições extremas concorreria, neste momento, contra Luís Filipe Vieira.
Em seu entender, quais foram até hoje os maiores erros e também valias da gestão de Luís Filipe Vieira?
Prefiro começar pelas mais valias. Luís Filipe Vieira devolveu a credibilidade ao Benfica. Eu sou testemunha. Quando tomei posse como Vice-Presidente responsável pelas modalidades em 2003 o clube não tinha qualquer tipo de credibilidade em matéria de cumprimento contratual. Recordo-me bem da dificuldade que tive para formar as equipas. O Benfica tinha uma reputação de incumprimento e os atletas e os treinadores recusavam-se a assinar pelo Benfica. Lembro-me de ter reunido com o advogado do Clube para fazer um levantamento dos incumprimentos que se arrastavam em tribunal. Cerca de 3 milhões de euros de dívidas a atletas e a treinadores. Uma parte significativa da dívida ainda resultava da equipa de ciclismo da gestão de Vale e Azevedo. Falei com cada credor individualmente, negociei uma redução da dívida e estabeleci planos de pagamento que cumprimos religiosamente. Todos sem exceção retiraram os processos que tinham em tribunal. Pela primeira vez e passados vários anos, alguém falava abertamente com os credores no sentido de resolver. Limpei integralmente o passivo em 12 meses e nessa altura contei com o apoio incondicional do Presidente e do Departamento Financeiro liderado pela Teresa Claudino. Uma financeira muito competente, afastada da primeira linha da agenda financeira da SAD e do Clube com o processo de profissionalização do Benfica. Na minha opinião uma perda para o Benfica. Estratégias de poder com as quais a determinada altura, e na defesa dos superiores interesses do Benfica, me incompatibilizei.
Luís Filipe Vieira sempre teve a visão de dotar o Benfica com as infraestruturas necessárias à prossecução de um objetivo desportivo: garantir a hegemonia desportiva. O estádio, os pavilhões, as piscinas e o Seixal são exemplos de uma visão clara de enriquecimento do património e acima de tudo da necessidade de dotar o Benfica com uma logística diferenciadora visando a excelência desportiva.
Outro aspeto positivo foi a profissionalização do Clube e da SAD, embora tal processo poderia ter sido implementado com profissionais Benfiquistas. Sempre disse e mantenho que, para determinado cargo, se posso contratar um benfiquista, não vou contratar um sportinguista, um portista ou um boavisteiro. No universo do Benfica, existem profissionais competentes que sem salários principescos aceitariam servir com paixão, motivação, excelência e profissionalismo o Benfica. Serei sempre um crítico dessa estratégia de contratação, mas ao longo deste percurso o Benfica fez excelentes contratações no campo técnico. Por exemplo, o Benfica hoje está dotado de uma excelente equipa de médicos e de fisioterapeutas, para além de outras funções ligadas ao treino e à deteção de talentos.
Outro trabalho muito meritório foi o desenvolvido no Seixal que permitiu o aparecimento de jovens jogadores com muito talento. Pena que alguns deles não tenham sido retidos durante mais tempo. Igualmente de assinalar o esforço feito pelo reforço e o crescimento competitivo das modalidades, assim como a criação da Fundação Benfica.
Saliento como menos positivo uma estratégia com avanços e recuos em relação à política desportiva para o futebol e um aumento exagerado do passivo que agora nos obrigará a fazer uma contenção durante os próximos anos. Em determinamos momentos, contratámos jogadores sem qualidade para jogar no Benfica e desnacionalizámos completamente a equipa de futebol. No processo de contratação de profissionais já referi que discordo de contratar não benfiquistas e para além disso a estrutura parece-me muito pesada. Sempre fui defensor de estruturas muito mais leves, em nome da eficiência organizacional e da mitigação dos custos. Do ponto de vista do desenvolvimento organizacional nunca concentraria todos os poderes num único Administrador Executivo. É um tipo de modelo que convive bem com o erro e com os vícios de gestão. Eu separaria três áreas funcionais e nomearia para cada uma delas um Administrador: Desportiva, Financeira/Serviços e Marketing/Comercial. Por outro lado, discordo completamente de um modelo de governo em que a estrutura profissional se sobreponha aos Órgãos Eleitos. É possível profissionalizar sem ferir normas estatutárias básicas e princípios de boa convivência funcional.
Vê alguém dentro da estrutura do Benfica com competência suficiente para assumir o lugar de Presidente do Benfica?
Sinceramente não. A maior parte das pessoas que compõem os Órgãos Sociais do Benfica, com algumas exceções, não têm funções executivas e acabam por não conhecer bem o Clube por dentro, para além do Camarote Presidencial. Por outro lado, a exigência do lugar de Presidente obriga a um perfil que combine capacidades de gestão, conhecimentos desportivos e valências comportamentais, que eu sinceramente não descortino na atual estrutura.
Bruno Carvalho já assumiu publicamente que vai ser candidato nas próximas eleições. Na sua opinião, ele é uma alternativa credível e forte?
Todas as alternativas são credíveis desde que os candidatos reúnam condições de elegibilidade. Havendo um debate sobre a legitimidade da candidatura de Bruno Carvalho, conduzida pelo condicionalismo dos 25 anos, e não sendo um especialista em direito, creio que do ponto de vista do direito administrativo, existem saídas que podem legitimar a sua candidatura, pelo facto de já ter sido candidato antes da revisão estatutária. E como já disse, em nome da pluralidade, todas as candidaturas são bem vindas. Conheço relativamente bem Bruno de Carvalho e creio que as suas intenções em relação ao Benfica são sérias, genuínas e conduzidas pelo seu sentido de responsabilidade. Tenho dúvidas que a sua candidatura possa reunir apoios necessários para realmente disputar a liderança. Temos igualmente que reconhecer que não é fácil concorrer contra Luís Filipe Vieira. No entanto, saúdo a sua iniciativa que tem certamente o meu apreço.
Como vê o momento atual do Benfica, com os novos contratos assinados, e a promessa de eliminação do passivo? Acredita que essa promessa será cumprida?
Já tive oportunidade de escrever que o novo contrato com a NOS é importante para o Benfica. Não restam dúvidas que o Benfica organicamente, ou seja, com as receitas anuais correntes e extraordinárias provenientes da venda de jogadores, não conseguiria eliminar o passivo. Só com uma operação comercial com esta magnitude financeira, ou seja, inorganicamente, é que seria possível eliminar passivo e manter os níveis de competitividade da equipa de futebol. O Benfica estava estrangulado financeiramente e só acumulando operações financeiras seria possível dar resposta aos compromissos vencidos. Significa que globalmente este negócio é bem vindo e creio que necessário para a boa solvabilidade da SAD.
Fica claro que o investimento na BTV acabou por funcionar como uma estratégia de pressão comercial. A verdade é que o crescimento da BTV acabou por se revelar decisivo para que hoje a NOS pagasse pelos direitos aquilo que o Benfica sempre pretendeu, ou seja, 40 milhões por ano. Nesse sentido, o atual acordo é uma vitória comercial do Benfica. Podíamos dizer que se trata de uma inversão de estratégia mas na realidade creio que essa opção nunca esteve na mente de Luís Filipe Vieira porque seria incomportável para o Benfica manter e aumentar os níveis de investimento no canal para obter um retorno aceitável. A menos que o Benfica deixasse de ser um clube desportivo para ser um canal televisivo. E isso creio que os Benfiquistas não aceitariam. O retorno obtém-se por quem detém a especialidade técnica e acima de tudo a disponibilidade para fazer volumosos investimentos no seu "Core Business". Por outro lado, o Benfica percebeu que a BTV tinha atingido o seu limite de Peter quando concorreu pelos direitos da Liga dos Campeões e a UEFA não permitiu tal cedência.
Diminuir o passivo é imperativo. Não creio que exista outra opção. Principalmente o passivo de curto prazo que deverá, neste momento, representar cerca de metade do passivo bancário. Obviamente como qualquer outra grande organização o Benfica não pode nem deve ter passivo zero. Existirá sempre passivo operacional, mas dentro de um desejável equilíbrio financeiro. Por outro lado, parte do passivo bancário, o que está relacionado com o estádio, poderá ser amortizado dentro do plano de pagamentos acordado, não havendo razões de fundo para antecipar pagamentos, até porque as respetivas taxas de juro são competitivas.
O Benfica tem afirmado aos seus adeptos que, tem as suas finanças sólidas e é um clube estável. No entanto, todos os anos tem necessidade de vender os seus principais ativos e este ano optou por uma política de desinvestimento, comparativamente com anos anteriores. O que pensa desta situação e porque acha que foi tomada esta decisão?
O Benfica não podia continuar a investir sem critério na equipa de futebol. Por outro lado, era necessário dar sentido ao bom desenvolvimento do trabalho no Seixal. Trata-se de uma combinação de fatores que obrigam o Benfica a mudar de paradigma e à recuperação do modelo desportivo que teve sucesso entre os anos 60 e meados dos anos 90. Aposta no jogador português e critério na contratação do jogador estrangeiro.
Acredita que algum dia existiu o chamado “Milagre Financeiro”?
Claro que não. Tratou-se de uma manobra de propaganda. O que houve, como já expliquei anteriormente, foi uma recuperação da credibilidade institucional do Benfica. Para além disso, o aumento do passivo foi muito preocupante e é preciso explicar que parte do mesmo nem sequer resulta do investimento em património mas sim de decisões desportivas.
Acha que a venda dos direitos televisivos à NOS por 400 milhões de euros foi realmente um bom negócio?
Na minha opinião sim como expliquei anteriormente embora me preocupe o facto de não existir uma cláusula de saída unilateral.
Vê com bons olhos que, caso se confirme, os jogos do Benfica em casa sejam transmitidos pela Sport TV?
Não vejo que exista problema a não ser o facto de perder a autonomia em relação aos horários dos jogos. Sobre preocupações passadas temos que reconhecer que o acordo foi assinado com a NOS e não com a Olivedesportos. Para além disso, hoje a relação de forças dos protagonistas é bem diferente daquela que vivemos no passado.
É a favor ou contra a venda do Naming do Estádio?
Tenho que reconhecer ter alguma dificuldade em aceitar. Mas hoje as exigências financeiras são tremendas e o Benfica tem que capitalizar os seus proveitos para poder ser competitivo. Para mim o Estádio será sempre o da Luz.
Recentemente, quer no futebol, quer nas modalidades, o Sport Lisboa e Benfica tem sido bem sucedido. Apesar de tudo, nas modalidades, parece imperar um rumo mais consciente, preciso e funcional. Os resultados positivos são frutos dum trabalho pensado, bem elaborado e ciente das necessidades. Acha que o futebol, no plano de vista desportivo, tinha alguma coisa a aprender com as modalidades?
Antes de ter tido responsabilidades no Benfica considerava que as modalidades faziam parte do código genético do Benfica e em nome da tradição era absolutamente crítico mantê-las. Hoje penso que para além disso é necessário manter as modalidades porque através das mesmas podemos ter um futebol mais forte. Do ponto de vista das tecnologias do treino e do desenvolvimento da alta competição, o futebol tem andado atrás de muitas das modalidades. Poderia dar inúmeros exemplos, mas darei apenas um. O scouting, hoje instrumento fundamental no futebol, desenvolveu-se no basquetebol há mais de 40 anos. Normalmente os treinadores das modalidades são muito qualificados e meticulosos. Isso ajuda muito a centrar a agenda desportiva e o respetivo rumo.
Sendo o maior clube português, com melhores condições a todos os níveis, o que acha que falta ao Benfica para obter uma completa "hegemonia" interna? Ou ganhar com mais regularidade? É demérito nosso ou mérito de terceiros?
Bom, nas modalidades essa sustentabilidade é claramente possível. No caso do futebol temos que aguardar pelos resultados desta nova estratégia desportiva.
Há algum clube ou projeto que siga como exemplo ou use como referência?
Não em particular, embora reconheça méritos elevados no modelo de formação do Ajax e a sua articulação com o desporto escolar. Dos modelos mais completos que estudei, embora não tenha sido possível uma afirmação a nível europeu um pouco resultante de ser, como Portugal, um mercado de poucos milhões. Creio que o Benfica tem características muito particulares. Resta-nos refletir sobre os fatores de sucesso do passado e extrapolar a agenda para os dias de hoje. É possível nacionalizar mais a equipa de futebol e ser competitivo como demonstrámos durante três décadas.
Acredita que num prazo de 5 anos, o Benfica possa afirmar-se como um clube Top 10 europeu? Qual pensa ser a melhor estratégia para lá chegar?
É possível. Já provámos que é possível formar dos melhores jogadores da Europa. Não podemos viver apenas da formação mas também não devemos contratar indiscriminadamente. Ser seletivo como no passado glorioso ao nível da contratação de jogadores estrangeiros. Pagando parte do passivo mais oneroso e possível libertar mais receitas às quais se devem adicionar as mais valias resultantes dos novos contratos. As regras de fair play financeiro ajudarão a equilibrar a competitividade. Os clubes com orçamentos mais elevados são altamente despesistas ao nível da contratação. Não será necessário gastar a esse nível para ser competitivo. Fundamental anualmente conseguir boas campanhas na Liga dos Campeões que permitam igualmente a otimização das receitas. A minha dúvida é de que forma podemos acelerar a prossecução desse objetivo face ao processo de transição que estamos a viver. As indicações, por agora, não são muito favoráveis, ou seja, uma vez mais, o desafio não está, a meu ver, na mudança de paradigma, mas mais no protagonista (treinador) que tem que a gerir. É natural que uma transformação com este calibre obrigue a uma aposta com, eu diria, um “músculo” superior. Aliás, a história do Benfica assim o demonstra. Transformar sim, mas com grandes treinadores.
O que pensa do papel de Rui Costa? Crê que deveria ter mais poder de decisão?
Aí está uma questão difícil. Não consigo entender o dá e o tira na relação entre a liderança e o Rui Costa ao longo dos anos. Eu teria preferido dar responsabilidades adequadas e crescentes na sua complexidade e âmbito ao Rui Costa. O crescimento profissional faz-se fazendo, dia a dia, projeto a projeto. Por mim, Rui Costa teria hoje mais responsabilidades, mas eu não teria dado tantas responsabilidades quando iniciou as suas funções como gestor para o futebol.
Jorge Mendes tem um papel muito importante no futebol do Benfica. Todos os anos assistimos a inúmeros negócios entre o Benfica e o empresário português. Qual a sua opinião sobre isso? Dependemos demasiado dele?
Creio que sim. Temos que reconhecer que proporcionou excelentes negócios. No entanto, algumas vezes tivemos que pagar esses favores com contratações discutíveis. O saldo é claramente positivo embora considere que o Benfica devia diversificar um pouco mais a relação com os agentes. Jorge Mendes pela posição que ocupa na indústria pode dar vantagens competitivas face à sua capacidade para chegar a qualquer clube. Não creio que a sua ação seja igualmente positiva para jogadores que não sejam de primeira linha. Significa que o seu trabalho acaba por ser muito seletivo. Neste área funcional, o Benfica deveria ter alguém especializado para posicionar outros jogadores no mercado, fazer o marketing dos seus ativos junto de potenciais clubes compradores, fazer o seguimento dos jogadores emprestados, assim como ajudar o Benfica a criar as condições para o êxito das contratações de jogadores talentosos, ou seja, assegurar uma espécie de diplomacia desportiva.
Cada vez aparecem mais jogadores oriundos da formação e com mais qualidade. Pensa que estamos a trabalhar bem a formação ou ainda há muito para melhorar?
Penso que estamos no bom caminho. Os resultados são muito evidentes. A questão coloca-se ao nível da integração dos jogadores na primeira equipa e de que forma isso será possível sem envolver por época desportiva muitos jogadores.
Concorda com a ideia de que o insucesso até agora na época se deve a uma aposta na formação e desinvestimento?
Em parte. Não explica tudo, a meu ver. Mesmo assim, a equipa deveria render mais, apresentar um fio de jogo e crescer de jogo para jogo.
Quem foi o principal culpado na saída de um treinador bicampeão? O próprio treinador ou Luís Filipe Vieira?
Para mim é claro que o Benfica pretendeu fazer uma aposta diferente. A forma como o Presidente do Benfica geriu a renovação do contrato, foi um convite a um impulso do treinador para abandonar. Jesus podia ter assinado? Talvez. Mas ceio que o treinador percebeu que não era desejado. Dito isto, não estou a afirmar que estaria de acordo com a manutenção do treinador.
Nos últimos largos anos, apenas com Jorge Jesus a treinador, Luís Filipe Vieira conseguiu ganhar. A estrutura do Benfica existe mesmo, ou a estrutura era Jorge Jesus?
Depende do que se entende por estrutura. Creio que há um tipo de estrutura que se mantém inalterável e como já aqui disse o Benfica tem pessoas muito qualificadas em diversas áreas funcionais do futebol que não se podem confundir com o papel que Jorge Jesus teve no Benfica. No entanto, há um tipo de estrutura, mais ligado à equipa principal e não tanto de retaguarda, em que Jorge Jesus, pelo seu perfil, exercia uma influência enorme. Creio que nesse campo, a estrutura era mais Jesus e com a sua saída criou-se um vazio, que a meu ver está a ser ocupado de uma forma pouco estruturada. Dou um exemplo. Jorge Jesus pode falar com erros gramaticais e de uma forma grosseira, mas a mensagem passa. No entanto, podemos falar muito bem e a mensagem não passa.
Rui Vitória, foi inequivocamente, uma escolha de Luís Filipe Vieira. O que acha dessa decisão?
Penso que sim. Luís Filipe Vieira viu em Rui Vitória o treinador para mudar o paradigma do futebol. Uma maior aposta no Seixal. O treinador tinha tido sucesso no Guimarães com esse modelo e conhecia o Benfica. O problema é que o Benfica tem outras exigências e um impacto mediático enorme. Na minha modesta opinião esse ângulo da decisão poderia ter sido mais bem ponderado face a outras alternativas. Creio que o desafio que se coloca hoje a Luís Filipe Vieira não é tanto a saída de Jesus mas sim se o seu substituto estará à altura do desafio.
Seria Rui Vitória a sua escolha para treinar o Benfica?
Não pretendo ser indelicado para o treinador do Benfica. Enquanto treinador terá sempre o meu apoio como sócio e adepto. Mas em nome da minha consciência e do respeito que devo aos sócios que solicitaram esta entrevista, assim como o respeito e a lealdade que devo ao Clube do meu coração, tenho que responder que não. Isso não significa que não lhe reconheça méritos e desempenhos bem conseguidos até ao momento.
Eu teria ponderado entre três perfis distintos de treinadores: 1) Aposta num treinador emergente do tipo Rui Vitória, Marco Silva ou Paulo Fonseca e neste campo creio que Marco Silva poderia ser a melhor opção, mas condicionaria sempre a decisão final a um conhecimento detalhado sobre o treinador. A minha intuição por Marco Silva é conduzida pelo trabalho feito no Estoril (que eu acompanhei de perto) e no rival. Particularmente no rival, porque apesar de ter a estrutura contra si e os resultados não terem aparecido (acabou por ganhar uma Taça de Portugal), teve sempre os jogadores com ele e manteve sempre um discurso estruturado e nunca perdeu os papeis; 2) Aposta num treinador português com mais experiência e aí a minha opção cairia em Vítor Pereira. Não pretendo ser polémico mas Vítor Pereira nunca caiu no discurso fácil de dizer que em Portugal só no Porto. Trata-se de um treinador muito bem equipado tecnicamente e para mal dos nossos pecados criou uma ascendência em relação ao Jesus no confronto direto; 3) Aposta num treinador estrangeiro capaz, do ponto de vista da construção da equipa, de assumir um equilíbrio entre o jogador experiente e o jogador da formação. Aqui a minha escolha poderia recair entre Jurgen Kloop e Lucien Favre, sendo que a minha primeira opção seria o treinador alemão. Fico-me por aqui e apenas para explicar o processo de decisão que seguiria.
Depois de um mau começo de época, apesar da campanha na Liga dos Campeões, acha que o presidente irá segurar o treinador, mesmo que a época tenha um mau desfecho?
Não me parece que Luís Filipe Vieira deixe de o fazer a menos que os resultados sejam uma verdadeira catástrofe e o próprio treinador resolva sair pelo seu próprio pé.
Como classifica o trabalho de Rui Vitória até ao momento?
Sofrível com alguns pontos altos. Embora reconheça a sua coragem e perspicácia para lançar jovens jogadores com êxito, assim como a qualificação para os oitavos da Liga dos Campeões. Creio que Rui Vitória pode igualmente melhorar a sua comunicação principalmente nas análises após os jogos que me parecem por vezes muito genéricas e com pouca substância. Não apreciei que tivesse permitido que o jovem Gonçalo Guedes tivesse dado a cara após a eliminação da Taça de Portugal contra o Sporting e ainda por cima para atuar como mensageiro. Estes são os momentos para afirmar a liderança e garantir que um jogador mais experiente, um dos capitães, desse a cara.
É o principal culpado de uma época onde estamos claramente aquém das expectativas?
Não pode ser considerado o único culpado. Uma pré-época desadequada e uma equipa com fragilidades nalgumas posições explicam parte do problema. Apesar da mudança de paradigma a equipa devia render mais e devia ser mais consistente no seu modelo de jogo.
Pensa que foi cumprida a promessa de que Rui Vitória ia ter as mesmas condições que outros tiveram?
Não me parece. A equipa tem fragilidades e o tipo de contratações afastou-se em termos de qualidade dos anos anteriores. Embora não se deva subestimar totalmente as contratações feitas, nem o dinheiro investido, apesar de algumas delas não estarem a resultar, por falta de adaptação, por falta de oportunidades dadas aos jogadores ou mesmo por falta de qualidade.
Acha que os espetáculos semanais proporcionados por dirigentes e presidentes, levantando polémica atrás de polémica, aumentando inclusive um clima de tensão entre clubes e adeptos, é positivo para o desporto?
Os dirigentes têm que entender que os clubes são sócios do mesmo negócio e que fora do campo têm interesses comuns. Competir sim, mas dentro do campo. Por vezes a emoção da competição e a pressão dos resultados levam os dirigentes a passar dos limites. Eu próprio como dirigente cometi exageros nessa matéria.
Que acha de existirem membros da direção do Benfica em programas que nada promovem o debate futebolístico?
Várias vezes dei a minha opinião sobre este assunto. A participação de benfiquistas nesse tipo de programas deve ser muito bem pensada. Jamais concordarei com a participação de dirigentes ou profissionais do Clube nesses programas, principalmente quando fazem figuras e protagonizam comportamentos que não dignificam os valores, a história e os fundadores do Benfica.
No Benfica, há espaço para o crescimento nas modalidades? Acha possível que essas tenham outro protagonismo, até fruto de boas campanhas europeias? E já agora, que espaço acha que deveríamos almejar nesse espaço europeu.
Há sempre espaço para crescer. Creio que o desafio que se coloca às modalidades prende-se mais com o modelo de desenvolvimento da formação. De que forma é possível alimentar as primeiras equipas com jogadores da formação? Estes processos requerem momentos de transição que podem sacrificar campeonatos. No entanto, quando se atinge o ponto ideal, a renovação das equipas faz-se de uma forma natural e gradual. Se o Benfica conseguir isso, atingirá a excelência desportiva. Mas muitas das vezes o Benfica não aproveita o contexto para assumir essa mudança de paradigma. Por exemplo, o Benfica não está a aproveitar o contexto menos competitivo no basquetebol para assumir um novo rumo. Aqui está um bom exemplo onde seria possível a uma maior aposta na formação sem que isso significasse necessariamente perder campeonatos. Por outro lado, é preciso entender a realidade de cada modalidade. Por exemplo no caso do voleibol não temos muitos jovens praticantes em Lisboa. A modalidade está muito centralizada no norte. Seria difícil assumir neste caso uma mudança de paradigma a menos que o Benfica estivesse preparado para investir seriamente no crescimento da modalidade nas escolas lisboetas. Seria necessário investir bastante e esperar entre 8 a 12 anos para obter resultados. Sendo assim, fará mais sentido que os outros formem e o Benfica contrate.
No campo europeu temos claras ambições no hóquei e no futsal. O voleibol encontrou um certo equilíbrio. No andebol e no basquetebol seriam necessários investimentos volumosos para competir a um nível elevado.
Tendo estado ligado às modalidades do Benfica, como as vê atualmente? Que acha em concreto da situação do Andebol?
O Benfica pode sustentar durante muitos anos uma posição de hegemonia nas modalidades. O Benfica tem feito um esforço significativo para manter as modalidades e sua competitividade. É curioso pensar que internamente e enquanto responsável pelas modalidades fui muitas das vezes acusado de despesista. A verdade é que hoje o Benfica gasta o dobro com as modalidades e os campeonatos são muito menos competitivos quando comparados com os tempos da minha gestão. Saúdo essa aposta.
O andebol teima em acertar o passo e parece ser a modalidade com mais dificuldade em atingir a hegemonia. O andebol tem a particularidade de contar com os três grandes e isso torna a competição mais acesa. Por outro lado, o FC Porto leva muitos anos de avanço no desenvolvimento desportivo de um modelo que assenta na formação e no desporto escolar. O FC Porto aumentou a sua massa crítica e tem uma fonte de jogadores inesgotável. Para isso contribui o seu diretor técnico que é o treinador mais qualificado em Portugal. O andebol tem uma forte penetração no desporto escolar. O rumo passa, na minha opinião, muito por aí mas é necessário aguardar pelos resultados.
Como vê a perda de identidade da secção de futsal no que toca a um menor número de jogadores de topo portugueses, comparando com o passado (Ricardinho, Costinha, Arnaldo, Joel, etc)? Acha possível uma nova conquista portuguesa na UEFA Futsal Cup?
Uma geração de jogadores invulgares. O balneário mais forte que eu conheci. Nem sempre é possível fazer coincidir tanto talento português. O Benfica não foi capaz de assegurar uma transição que permitisse manter aquele perfil de talento português. Há duas explicações para isso: 1) saída prematura do André Lima que tinha todas as condições para gerir essa transição (o André tinha ideias claras sobre o que fazer e quando fazer) e 2) não foi feita uma aposta atempada na formação que permitisse alimentar a primeira equipa de uma forma sustentada. Creio que temos condições para vencer de novo a UEFA CUP.
Que modalidades faltam ao Benfica? Acha possível por exemplo o regresso ao ciclismo?
Na minha gestão recuperei o ciclismo através de um acordo com a João Lagos Sport. Fi-lo por considerar estratégico e porque o ciclismo foi crucial para a dimensão nacional do clube. Na altura o Benfica não tinha condições financeiras para suportar o custo de uma equipa. Foi necessário encontrar um parceiro. Infelizmente e já depois da minha saída a parceria caiu, creio que por razões financeiras que são públicas e que afetaram fortemente o nosso parceiro. O Benfica deveria procurar uma nova parceria uma vez que um orçamento mínimo para a modalidade deverá andar à volta de 3 milhões de euros no mínimo, isto com ambições internacionais. Se for apenas para correr nacionalmente, 1 milhão deve chegar. Para além do ciclismo, o Benfica devia reforçar aposta no rugby. Trata-se da modalidade, neste momento, com maior o crescimento a nível mundial (claramente a modalidade do século vinte e um) e com uma forte penetração nos jovens. Por outro lado, tem valores comportamentais que se enquadram no espírito do Benfica.
O Benfica sempre inovou muito em várias decisões e a sua participação em qualquer modalidade, faz logo com que ela tenha outra visibilidade. Acha que é altura de se criar uma equipa de futebol sénior feminino?
Penso que sim. O Benfica tem uma responsabilidade desportiva que advém da sua dimensão. Veja-se a explosão verificada no futsal com a entrada do Benfica. Seria um impulso extraordinário para o futebol feminino. Passaria uma mensagem de diversidade e atrairia mais público e adeptos femininos.
O Eng. José Trindade deixou de ser o Diretor Técnico do Hóquei em Patins a seu pedido.
Falar de José Trindade é falar de títulos e do regresso aos tempos gloriosos do Hóquei em Patins, tendo sido um elemento decisivo neste processo. Sai do Benfica com um currículo recheado com diversas conquistas, tanto na vertente masculina como na feminina.
Masculino:
Liga Europeia em 2012/13
Taça CERS em 2010/11
Taça Continental em 2011/12 e 2013/14
Taça Intercontinental em 2013/14
Campeonato Nacional em 2011/12 e 2014/15
Taça de Portugal em 2013/14 e 2014/15
Supertaça em 2010/11 e 2012/13
Feminino:
Taça Europeia em 2014/15
Campeonato Nacional em 2012/13, 2013/14 e 2014/15
Taça de Portugal em 2013/14 e 2014/15
Supertaça em 2013/14, 2014/15 e 2015/16
Resta-nos agradecer toda a sua dedicação e colaboração no engrandecimento do Sport Lisboa e Benfica, desejando-lhe felicidades para o futuro, desde que o mesmo não se cruze com o do Benfica.
No mesmo comunicado, informou-se também que não entrará ninguém para o seu lugar e que tudo se manterá com a mesma estrutura.
Acaba por ser uma saída que já era esperada pois cada vez mais o Eng. José Trindade tinha menos peso nas decisões.
O Benfica anunciou também o prolongamento do contrato com Joel Rocha, treinador da equipa de Futsal até 2019. É uma renovação natural e merecida de um excelente técnico e que tem feito um trabalho de uma qualidade assombrosa.
Chegou ao Benfica em 2014 e conseguiu ser Campeão Nacional e vencer a Taça de Portugal, quebrando a hegemonia do Sporting. Isto, sem ter qualquer derrota durante a época no tempo regulamentar - perdeu apenas um jogo no prolongamento. Esta temporada vai liderando o Campeonato Nacional, já venceu a Supertaça e está na Final Four da Uefa Futsal Cup.
É uma ligação de sucesso e que estou certo que continuará a dar títulos ao Benfica. Espero igualmente uma maior aposta nos jovens talentos formados na Luz, pois após as mudanças feitas, os talentos começam a surgir com Tiaguinho à cabeça - ainda no fim de semana passado decidiu o jogo frente ao Rio Ave -, não esquecendo outros, como Gonçalo Sobral.
A equipa de basquetebol do Benfica acertou o calendário no domingo, recebendo e batendo o Vitória de Guimarães em jogo relativo à primeira jornada por 75-56. Sem Radic que não podia jogar pois na altura em que a ficha de jogo foi feita não estava inscrito, e sem os lesionados Cook e Carlos Ferreirinho - nova lesão, desta vez ruptura total no tendão de Aquiles - o Benfica fez um jogo pautado pela regularidade, começando a dominar o jogo desde o início.
Ao intervalo o marcador estava em 36-30. Com um parcial de 20-10 no terceiro período, o Benfica arrumou por completo com o jogo e as aspirações do Vitória. O destaque desta partida vai para o Wilson que, com 12 pontos e 9 ressaltos, dominou completamente o jogo interior.
Os pontos foram apontados por: Mário Fernandes (14), Wilson (12), Nuno Oliveira (11), Carlos Andrade (9) Gentry (8), Cláudio Fonseca (5), Tomás Barroso (4), João Soares (4), Diogo Gameiro (4) Loncovic (2), e Ricardo Monteiro (2).
Sábado, vamos jogar a Guimarães, numa partida marcada para as 15h.
A nossa equipa de Futsal, comandada por Joel Rocha recebeu e venceu o Rio Ave por 1-0. O golo foi apontado por Tiaguinho ainda na fase inicial da partida após assistência de Mário Freitas.
Não foi um bom jogo, notou-se o cansaço e as notórias dificuldades em praticar o tipo de futsal habitual desta equipa, mas o mais importante acabou por ser garantido. O resultado poderia ter sido mais dilatado, mas o Rio Ave também dispôs de oportunidades para fazer golos. O resultado apesar de escasso no número de golos acaba por se ajustar. O destaque vai para Bebé que fez uma belíssima exibição.
O campeonato vai agora parar em virtude dos compromissos Europeus das seleções e o Benfica terá tempo para recuperar índices físicos e trabalhar os aspetos menos positivos com os atletas que não forem convocados para as respetivas seleções.
Estamos em primeiro com 3 pontos de avanço e o próximo jogo será dia 19 de Dezembro com os Leões de Porto Salvo.
Em Hóquei em Patins, tivemos a difícil deslocação a Paço de Arcos, onde a exibição da equipa de Pedro Nunes foi mais uma vez sublime, vencendo folgadamente por 1-7. Sem João Rodrigues de fora por lesão, o jogo serviu de estreia para o jovem talento Gonçalo Pinto. Uma estreia que certamente lhe irá ficar marcada na memória.
O Benfica entrou bem e Adroher fez o 0-1 num belo remate. Pouco depois, o Paço de Arcos empatou, mas após esse golo o Benfica arrancou para uma contundente vitória. Nicolia fez o 1-2 e Adroher voltou a marcar, fixando o resultado em 1-3 ao intervalo.
No reatar da partida a toada manteve-se e o Benfica dilatou o marcador com golos de Nicolia, Valter, Diogo Rafael e Adroher.
O homem da partida foi Adroher com 3 golos.
Ontem, ainda sem João Rodrigues, recebemos e batemos o Valongo por 5-2, num jogo com 2 partes distintas. Na primeira parte nada saiu bem, o Benfica não conseguiu entrar dentro da defesa do Valongo e quando criou perigo o guardião esteve à altura.
Com alguma surpresa, o Valongo foi para o intervalo a vencer por 0-2. Um pouco exagerado mas que se aceitava pela falta de criatividade da nossa equipa.
O intervalo foi um bom conselheiro e o Benfica regressou do balneário transfigurado para melhor. Mais pressionante, mais rápido, mais criativo e foi com naturalidade que marcou o 1-2 por intermédio de Torra na transformação de uma grande penalidade. Logo de seguida, num forte remate de meia distância, Nicolia fez o 2-2. A reviravolta foi consumada por Nicolia na cobrança de um livre direto. Um golo magnífico.
Logo de seguida, apareceu o 4-2 por Adroher a passe de Nicolia. O 5-2 foi marcado por Adroher.
Vitória justa de uma excelente equipa que soube dar a volta a um jogo que esteve muito complicado, frente a um adversário valoroso e que vendeu cara a derrota.
Grande partida de Nicolia. Mais uma.
Sábado temos jogo para a Liga Europeia, recebendo o Bassano no Sábado às 18h.
Em Voleibol tivemos jornada dupla e não se pode dizer que tenha sido positiva, pois em 6 pontos conquistámos apenas 3.
No sábado jogámos em Vila do Conde frente ao Vilacondense e vencemos por 2-3, com parciais de 16-25, 25-21, 25-23, 15-25 e 13-15. Foi um jogo como se vê pelo resultado muito equilibrado e disputado, mas a nossa maior qualidade acabou por marcar a diferença e permitir conquistar a vitória - valeu apenas 2 pontos em virtude de ter sido disputada a negra.
Grande jogo do nosso Capitão Hugo Gaspar.
No Domingo recebemos um dos nossos maiores adversários e o rival das últimas temporadas, a Fonte Bastardo. Entramos muito bem no jogo e vencemos o primeiro set por 25-20. No segundo voltámos a vencer por 25-23, mas no terceiro set o jogo mudou completamente.
Até entrámos bem mas a equipa acabou por acusar algum desgaste, fruto da sucessão de jogos, da ausência de Duff - lesionou-se ainda no 1º set com uma luxação nos dedos e estará ausente algum tempo - e do baixar da eficácia ao nível do serviço, assim como no nível da receção, dificultando assim a distribuição de Danilo. Acabamos por perder os 3 sets seguintes por 23-25, 20-25 e 11-15.
Mau resultado da nossa parte. No entanto mantemos a liderança da classificação.
Na terça-feira, recebemos para a Taça o CN Ginástica, tendo os comandados do Professor José Jardim vencido por 3-0, com parciais de 25-17, 25-22 e 25-16. Não há muito a dizer sobre este jogo, foi tranquilo e relativamente fácil, onde apenas no 2º set enfrentámos uma desvantagem grande.
Sábado, recebemos o Sporting de Espinho às 16h, num jogo decisivo para a classificação final da primeira fase.
A equipa de andebol recebeu e venceu no sábado o Belenenses por 37-23. Uma vitória inequívoca de uma equipa que me parece cada vez mais forte e com mais soluções - oriundas da formação é certo, mas a mostrarem todo o seu talento.
Ao intervalo já íamos vencendo por 17-12 e na segunda parte assistimos ao crescer da vantagem no marcador. Destaque para o grande jogo de Borragán e de Belone Moreira, a provarem que temos 2 belos laterais direitos - embora o Belone também possa jogar na ponta.
Os golos foram apontados por: Borragán (8), Belone Moreira (6), João Pais (4), Tiago Ferro (3), Uelington (2), Tiago Pereira (2), Davide Carvalho (2), Dragan Vrgoc (2), Paulo Moreno (2), Flávio Fortes (2), Elledy Semedo (1), Hugo Lima (1), Augusto Aranda (1) e Alexandre Cavalcanti (1).
Na terça-feira fomos a jogar a Leiria, onde defrontámos a Juventude do Lis e vencemos por 20-30. Num jogo fácil, ao intervalo já íamos vencendo por 10-15.
Destaque para o bom jogo do jovem Alexandre Cavalcanti, uma das maiores promessas do andebol nacional.
Os golos foram apontados por: Alexandre Cavalcanti (6), Paulo Moreno (4), Belone Moreira (4), Hugo Lima (4), Augusto Aranda (3), Tiago Ferro (3), Elledy Semedo (2), Davide Carvalho (2), Tiago Pereira (1), Hugo Figueira (1).
Sábado, vamos defrontar o AA Avanca, num jogo marcado para as 18h em casa do Avanca.
E porque o Benfica é mais do que futebol, tudo aos pavilhões!
No Futebol tivemos um fim-de-semana muito positivo, com destaque para a vitória da nossa equipa B no derby. Os Juvenis e Iniciados continuam a sua caminha triunfal.
Em Pólo Aquático, a nossa equipa feminina regressou às vitórias. E que grande vitória.
No Futsal, tivemos um fim-de-semana 100% vitorioso, com o destaque a ir para a nossa formação - tanto em masculinos como em femininos - que continuam a subir gradualmente o seu nível. Grande trabalho que está a ser feito.
Em Basquetebol, o destaque vai para a nossa equipa feminina que conseguiu uma vitória em Olivais. A equipa sénior masculina perdeu a meio da semana o jogo europeu e com essa derrota foi eliminada da prova.
No Andebol, o destaque pela negativa vai para as nossas equipas de Juvenis e de Iniciados que foram derrotadas pelo Sporting.
A nossa equipa sénior masculina de rugby conseguiu uma grande vitória em Loulé.
Em Hóquei em Patins o destaque vai para as equipas séniores - tanto em masculinos como em femininos. Em femininos, duas vitórias robustas. Em masculinos, uma grande vitória num terreno muito complicado.
O Bilhar teve um fim-de-semana excelente. Para além das excelentes vitórias individuais de Tiago Ribeiro e de Fábio Gomes, tivemos também uma vitória frente ao Sporting na vertente de Carambola. Grande parte das nossas equipas só voltam a competir em 2016, altura em que recomeça o campeonato.
Em Voleibol, o destaque vai para a derrota da nossa equipa sénior frente ao Fonte Bastardo por 2-3. Uma derrota que não belisca em nada as nossas pretensões e a confiança que devemos ter nesta equipa.
Sandra Borges arrebatou o 1º lugar no campeonato nacional de Judo na categoria de -63Kg, sendo o grande destaque da semana.
Em Ténis de Mesa, o destaque vai para as vitórias da nossa equipa A. Pela negativa, as derrotas da equipa B.
Rui Pedro Silva e de Mónica Silva venceram o GP de Atletismo da Murtosa, sendo o destaque no atletismo.
No Futebol, os grandes destaques foram o apuramento para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões e para a vitória em Braga. Pela negativa, mais uma derrota da equipa B, desta vez no terreno do Leixões. Na formação tudo dentro da normalidade, mais um bom fim-de-semana, com os Juniores a estarem numa boa série de vitórias e os Juvenis e Iniciados a continuarem em grande.
O Pólo Aquático feminino teve a primeira derrota da época.
Em Futsal, a nossa equipa sénior masculina soma e segue. Os nossos Juvenis foram empatar a casa do Sporting a 3 bolas.
Em Basquetebol, grande vitória da nossa equipa sénior no sempre complicado pavilhão da Ovarense. A nossa equipa B teve uma jornada dupla e averbou 2 derrotas. A equipa sénior feminina foi derrotada em casa pela União Sportiva. Na formação tudo dentro da normalidade, com vitórias em todos os jogos e onde os nossos Sub14 ganharam ao Sporting por 106-28.
No Andebol, a única derrota foi da equipa B. Destaque para as 2 vitórias europeias da equipa sénior.
Em Rugby fomos derrotados em séniores pelos líderes do campeonato. Já os nossos Sub16 venceram o sempre apelativo derby.
O Ténis de mesa teve um fim-de-semana agridoce, com uma vitória e uma derrota.
Em Hóquei em Patins, grande vitória das nossas meninas frente ao Matera. Estão de parabéns mais uma vez. A equipa masculina também não quis ficar atrás e foi golear o Bassano a Itália. Na formação, destaque para a vitória dos nossos Sub17 no derby.
Mais uma vez, nada a dizer no Voleibol. Fim-de-semana 100% vitorioso, tanto na vertente masculina como na feminina.
Em Bilhar, o fim-de-semana foi razoável, com várias vitórias.
Ricardo Marinheiro começou em grande a época na BTT, ao vencer a primeira prova da Taça de Portugal Ciclocrosse 2016.
Na Natação, o destaque vai para Cláudia Borges, que venceu os Campeonatos Absolutos de Lisboa na vertente dos 100 metros Bruços.
Bruno Pais esteve mais uma vez em grande, ao vencer o Campeonato Nacional Individual de Triatlo Longo.
Em Atletismo, destaque para as vitórias de Rui Pedro Silva, Dulce Félix e de Emília Kumós nas respetivas provas.
No passado sábado, a nossa equipa de Basquetebol comandada por Carlos Lisboa, recebeu e venceu o Eléctrico por esclarecedores 102-56. Sem Cook e Wilson - a quem enviamos as nossas condolências pelo falecimento do seu pai - tivemos minutos a serem dados a atletas normalmente menos utilizados, tendo eles correspondido com qualidade.
A vitória nunca esteve em causa e ao intervalo já íamos vencendo por 48-32. Numa exibição muito sólida, o destaque individual vai para Nuno Oliveira. Terminou a partida com 16 pontos - 89% de eficácia de lançamento -, 10 ressaltos, 2 roubos de bolas e 5 assistências. Claramente uma exibição a justificar mais minutos de jogo.
Os pontos foram apontados por: Nuno Oliveira (16), Carlos Andrade (15), João Soares (14), Cláudio Fonseca (11), Radic (11), Mário Fernandes (4), Carlos Ferreirinho (9), Tomás Barroso (9), Loncovic (9) e Diogo Gameiro (4).
Ontem, em jogo a contra para a FIBA Europe Cup, o Benfica recebeu e cilindrou por completo o Sopron. Já com Cook e Wilson disponíveis, fizemos a melhor exibição desta temporada em termos europeus, atingindo níveis de brilhantismo que são raros de ver em Portugal.
Com uma entrada fulgurante, rapidamente se chegou ao 13-0, vantagem que se foi esfumando ao longo da primeira parte. No final do 2º período, após um time-out de Carlos Lisboa, o Benfica voltou a disparar no marcador, chegando ao final do mesmo com o resultado em 41-28. Na primeira parte o destaque vai para Radic que marcou 18 pontos.
No recomeço da partida a nossa equipa continuou a disparar no marcador e rapidamente chegou ao 52-30. Com uma dinâmica muito boa, um domínio completo no jogo interior e boas percentagens de lançamento, foi-se dilatando a diferença até se fixar o resultado final em 91-62.
Os pontos foram marcados por: Radic (38), Wilson (21), Cook (11), João Soares (7), Mário Fernandes (6), Carlos Andrade (5) e Tomás Barroso (3).
Destaque para a fantástica exibição de Radic - com 38 pontos e 9 ressaltos - e também para Wilson que, mesma com abalado pelo falecimento do pai, marcou 21 pontos, conquistou 14 ressaltos e fez 7 assistências.
Grande exibição e o sonho continua, sendo que para termos possibilidades de seguir em frente temos de vencer o Antwerp na próxima quarta-feira.
Sábado, temos uma difícil deslocação a Ovar, num jogo marcado para as 16h.
A nossa equipa de futsal teve a difícil deslocação a Braga - provavelmente a segunda deslocação mais complicada de todo o campeonato - e logrou um empate a 2.
Num jogo muito equilibrado, o resultado ajusta-se ao que passou. Sem contar com Chaguinha, o Benfica teve dificuldades em controlar o ritmo do jogo e teve de ir atrás do resultado por duas vezes. O Braga abriu o marcador na fase inicial do jogo e apenas no fecho da primeira parte conseguimos o empate, fruto de uma grande arrancada de Bruno Coelho finalizada da melhor forma por Alan Brandi.
Na segunda parte o cenário repetiu-se e o Braga fez o 2-1. Conseguimos depois empatar por Bruno Coelho, após uma arrancada em velocidade do mesmo.
Este Benfica é uma equipa muito bem trabalhada, nota-se claramente trabalho e dedo do treinador sendo que cada jogador sabe perfeitamente o que fazer em cada momento do jogo, mas a ausência de Chaguinha é muito sentida, influenciando principalmente a forma como gerimos a posse de bola.
Não sendo o resultado ideal, mas tendo em conta o adversário que era, onde o jogo foi realizado e a ausência de Chaguinha, o resultado acaba por ser positivo.
Ontem, recebemos e batemos o Gualtar por 4-0. Não sendo uma exibição brilhante, mais uma vez o Benfica apresentou-se muito sólido e dominou o jogo, conseguindo construir uma vitória que nunca esteve em causa.
Na primeira parte tivemos algumas dificuldades em criar jogo, mas mesmo assim ao intervalo vencíamos por 1-0, fruto de um autogolo de Ricardo Fernandes. Na segunda parte o Benfica apresentou-se melhor e construiu uma vitória mais folgada, fruto dos golos de Patias, Fernando e Brandi.
Mais uma vez gerimos bem o resultado e essa é uma das maiores virtudes desta equipa. Gere todos os momentos do jogo de forma perfeita. Estão de parabéns mais uma vez.
Domingo, recebemos às 15h o Módicus.
Naquela que é conhecida como a Aldeia do Hóquei, o Benfica conseguiu uma vitória robusta e que atesta a qualidade da nossa equipa, tanto em termos da qualidade dos jogadores como no hóquei que praticamos neste momento. A vitória por 2-9 num pavilhão sempre muito complicado e com um ambiente sempre entusiasta que por lá se sente, denota isso mesmo.
Desde cedo que o Benfica impôs o seu jogo com trocas de bola muito rápidas e com uma grande intensidade. Foi sem surpresa que fizemos o 0-1 por intermédio de João Rodrigues, mas pouco depois o Turquel fez o empate. Depois disto, o Benfica nunca mais permitiu qualquer tipo de veleidade ao adversário e de imediato fez o 1-2 novamente por João Rodrigues, sendo que o 1-3 e o 1-4 foram da autoria de Miguel Rocha, fixando assim em 1-4 o resultado ao intervalo.
Na segunda parte a toada manteve-se e o Benfica avolumou o resultado por intermédio de Torra, Nicolia, Valter Neves e Adroher - marcou 2 golos.
O resultado é justo e espalha o que se passou no pavilhão.
Destaque ainda para a exibição de Trabal que, esteve em muito bom nível, transmitindo a segurança habitual e necessária para a equipa vencer.
Sábado, voltam os jogos da Liga Europeia, com o Benfica a deslocar-se a Itália para defrontar o Bassano.
Os comandados de José Jardim - Voleibol - tiveram neste fim-de-semana jornada dupla. Para não variar, duplamente vitoriosa.
No sábado em Espinho, frente à Académica de Espinho, vitória por 0-3 com parciais de 14-25; 22-25 e 18-25. Destaque para a excelente exibição de Ché com 21 pontos.
No Domingo, recebemos e batemos por 3-0 o Leixões - último classificado do campeonato - com parciais de 25-11; 25-21 e 25-14.
Destaque para a exibição de Duff com 15 pontos.
Não há muito a dizer sobre esta dupla jornada, os resultados inequívocos provam isso mesmo. Domínio absoluto da nossa equipa que segue a sua senda 100% vitoriosa esta temporada.
No próximo Sábado, recebemos às 16h o Académico de S. Mamede.
Em Andebol, defrontámos o ISMAI e vencemos por 29-31. Como se vê pelo resultado a vitória não foi nada fácil frente a uma equipa aguerrida e que nos dificultou imenso a vida.
Ao intervalo, estávamos inclusive em desvantagem por 17-16. Na segunda parte, fruto de uma maior concentração, conseguimos virar o resultado e conquistar uma importante vitória. Este era o típico jogo em que durante anos e anos esta secção falhou, tendo desaires que acabam por ser decisivos nas contas finais da época - derrota por exemplo na época passada em casa contra esta mesma equipa. Esta secção está diferente para melhor. Veremos até onde poderemos chegar.
Os golos foram apontados por: Borragán (7), Uelington (5), Elledy (5), Hugo Lima (4), Paulo Moreno (2), Flávio Fortes (2), Tiago Ferro (2), Davide Carvalho (2), João Pais (1) e Tiago Pereira (1).
Destaque para o regresso de Tiago Pereira e para Borragán com 7 golos e 3 assistências.
Sexta e Sábado, temos jornada dupla no pavilhão da Luz frente ao IBV Vestmannaeyjar, num desafio relativo à 1.ª mão da EHF - Challenge Cup. Sexta às 20h e no Sábado às 19h30.
E porque o Benfica é mais do que futebol, tudo aos pavilhões!
No Futebol, um dos destaques positivos vai para os nossos jovens da equipa B que bateram o Liverpool Sub21 por 0-2, num jogo da 3ª jornada da U21 Premier League Internacional Cup 2015/2016. A nossa equipa de Iniciados, foi ganhar ao campo do Estoril por 0-4, fazendo assim a 13ª vitória em 13 jogos. Além disso, a equipa ainda não sofreu nenhum golo - num total de 910 minutos de jogo -, tendo já marcado 67 golos. Brilhante! O destaque pela negativa vai, obviamente, para a equipa A, que se viu derrotada pelo rival num jogo a contar para a Taça de Portugal.
Em Futsal, destaque para as nossas meninas juniores que conseguiram mais uma vitória, desta vez por 6-0 frente ao Zambujeira e Serra. Destaque ainda para os nossos Sub20 que conseguiram um empate em casa do rival por 1-1 e para a equipa A que empatou em Braga por 2-2.
Em Basquetebol, tirando o jogo frente ao Cibona nos séniores a meio da semana, tivemos vitórias em todos os escalões. Um grande fim-de-semana.
Em Rugby mais uma importante vitória da nossa equipa sénior que subiu ao terceiro lugar da classificação.
No Andebol, tivemos um fim-de-semana 100% vitorioso, com destaque para a nossa equipa B que foi vencer a casa da Juve Lis.
Em Voleibol - como é habitual - mais um grande fim-de-semana. Uma secção à Benfica sem qualquer dúvida.
O destaque no Hóquei em Patins vai para a nossa equipa sénior que foi vencer ao sempre difícil terreno do HC Turquel.
Em Bilhar, o destaque vai para a nossa equipa de Pool Português que bateu o Inferno da Bica 1 por 9-2.
No Atletismo, Miguel Carvalho esteve em grande, ao vencer a prova de 50 KM Marcha no 1º Chalenge de Leiria em Marcha Atlética e conseguindo os mínimos para os Jogos Olímpicos. Parabéns Miguel Carvalho!
Bons resultados também de Ricardo Ribas e de Mara Ribeiro.
Do futebol ao hóquei, do basquetebol ao voleibol, uma visão livre, imparcial e plural do Sport Lisboa e Benfica.
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