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Para os interessados, deixamos aqui uma imagem com a numeração oficial do plantel principal do Benfica para esta época com as respetivas redes sociais!
Depois de na semana passada ter oficializado a contratação de Kostas Mitroglou, hoje foi o dia em que o Benfica oficializou a contratação de Raúl Jiménez. O avançado mexicano chega do Atlético Madrid, depois de anteriormente ter brilhado no América do México.
Jiménez é um jogador bastante alto. Mede 1.90m, e isso traz-lhe várias vantagens no seu jogo. O que ele no México mostrou foi, que apesar da sua altura não é um daqueles avançados posicionais, daqueles que apenas conseguem jogar dentro da área e que não dão nada à sua equipa fora dela, apesar de ser aí que marcou a diferença. Sempre foi capaz de vir buscar jogo, de ir à linha buscar bola, ou recuar no terreno, sendo móvel e rápido.
Podemos ver aqui a forma rápida como ele corre o campo todo, ganhando mesmo metros a todos os jogadores, e depois finalizando bem perante o guarda-redes.
Na área sempre mostrou uma boa capacidade de desmarcação, sendo muito difícil de marcar. Para além de se movimentar bem, conseguia ganhar grande parte dos duelos de cabeça na área, e depois a sua muito boa técnica de cabeceamento levou-o a marcar muitos golos de cabeça no futebol mexicano. Mostrou ter finalização fácil, sendo frio na cara do guarda-redes. Contudo, o futebol mexicano é bem diferente do futebol europeu. Lá existe muito menos rigor e qualidade táctica, o jogo é mais vertiginoso e com mais espaços, com qualidade mais baixa dos intervenientes - apesar do campeonato mexicano devido aos seus altos salários ter vários bons jogadores - e é jogado com mais coração do que com cabeça.
Aqui temos demonstrado a boa técnica de cabeceamento que ele tem.
Uma das melhores coisas que Jiménez mostrou, é a sua excelente técnica de bater grandes penalidades. Utiliza a fórmula que Mendieta usou no passado, ou que Eden Hazard utiliza. Sempre olhos no guarda-redes e nunca na bola, até o guarda-redes decidir ir para um lado antes de ele bater e assim ele coloca no outro. É extremamente mecanizada, a distância para a bola é medida criteriosamente até à linha da grande área, alguns passos para a esquerda, e partida para a bola com os passos devidamente contados até à altura do remate, sem colocar os olhos na bola antes de rematar. Acredito que tenha passado muitos meses a treinar isto, pois não é nada fácil.
Em 14/15, e antes de se transferir para Espanha, marcou 4 golos em 4 jogos pelo América. No Atlético Madrid acabou por não ser tantas vezes utilizado como ele esperaria, apesar de no início ter feito vários jogos a titular, inclusive o jogo no Santiago Barnabéu, frente ao Real Madrid. Depois dos 4 primeiros jogos onde foi titular em 3, só voltou a ser titular em mais um jogo no campeonato, sendo 17 vezes suplente utilizado e tendo marcado um golo. Na Liga dos Campeões apenas fez 24 minutos, ao saltar do banco no jogo contra o Olympiakos. Na Taça do Rei foi titular em dois jogos, mas não marcou qualquer golo.
Dos poucos jogos que fez a titular pelo Atlético, fui observar mais incisivamente dois. O jogo contra o Real Madrid no Santiago Barnabéu na 3ª jornada do campeonato, e o jogo contra o Celta Vigo na 4ª jornada, onde foi titular em ambos. O jogo contra o Real Madrid foi muito difícil, ainda para mais quando se chega do campeonato mexicano. A equipa jogou quase sempre em bloco muito baixo, procurando saídas em contra-ataque. Jiménez deu muita luta aos centrais do Real, mas não deu para ver muito mais que isso.
Já o jogo contra o Celta Vigo foi diferente, e é nesse que me vou centrar. Jiménez, assim como fazia no México, demonstrou uma grande mobilidade na frente, fazendo dupla de ataque com Antoine Griezmann. Apesar de estar a jogar a ponta-de-lança, não teve problemas em procurar outros espaços do terreno, e depois sim, movimentar para a área. Mostrou também que consegue fazer jogar, vir receber e depois dar a bola jogável para os seus companheiros. Nota-se que se movimenta bem na área, tentando ultrapassar os defesas com as suas movimentações. É um jogador que procura quase sempre o 2º poste nas mais variadas situações, quer lances de ataque, quer bolas paradas. Acabou mesmo por marcar um golo de cabeça, após uma bela cabeçada, mas que foi anulado por fora de jogo.
Mostrou ter dificuldades em decidir bem, quando é preciso tomar aquela decisão do último passe, decidiu várias vezes mal. Também perdeu várias bolas para os centrais, perdendo aí os duelos físicos, quer seja ao deixar-se antecipar ou tentar rodar e depois não conseguir ficar com a bola. Lances em que a equipa jogava mais longo para ele segurar a bola e a equipa chegar as linhas à frente, ele não o conseguiu fazer com sucesso várias vezes. Estava também um pouco nervoso, os adeptos não ajudaram, assobiando mesmo alguns lances em que ele participava e que não davam em nada. Não caiu nas boas graças dos adeptos e isso foi notório neste jogo.
Passemos a alguns lances dele no jogo.
Lance de ataque da sua equipa. Encosta-se na esquerda para receber a bola, levanta a cabeça, fazendo um grande passe para o lado contrário, onde aparece o lateral para aproveitar o espaço.
Aqui mostra que consegue ser rápido enquanto leva a bola em velocidade. Não é tosco nenhum, leva a bola bem colada aos pés em velocidade, ultrapassando os adversários e depois entregando a um colega.
A típica movimentação que ele faz dentro da área. Sempre mais chegado ao segundo poste, fazendo depois a diagonal para tentar atacar a bola, ultrapassando a marcação do defesa.
Boa movimentação que faz para receber a bola, mas depois falha na entrega, não se entendendo com o colega. O tal problema que falei, onde ele teve dificuldades neste jogo quando tinha de decidir o último passe.
O típico lance que perdeu para o defesa. Movimenta-se na linha para receber bola, tentando logo rodar, mas assim que o defesa lhe mete o corpo à frente, perde logo o lance. Perdeu também muitos duelos por antecipação dos defesas, perdendo a frente do lance.
Acho Raúl Jiménez um bom jogador, apesar de ainda ter algumas fragilidades para o futebol europeu. Nota-se que é um avançado que pode ter muitos golos, mas que teve muitas dificuldades na adaptação ao futebol em Espanha. Tem um muito bom jogo de cabeça, boa capacidade de se movimentar e finaliza bem. Precisa é de ser bem alimentado pela equipa, para fazer a diferença em zonas de finalização e marcar. Isto vale para ele e para os outros avançados do Benfica, já que com o futebol praticado até agora, nenhum resolverá nada. Tudo isto faz com que se adapte a qualquer táctica, quer jogue com outro avançado ou sozinho na frente, apesar de achar que pode render mais com alguém junto a ele, e mediante estas contratações, o Benfica deve jogar mesmo com dois avançados. Falhou em Espanha, é um jogador desvalorizado e em baixo, mas aqui o contexto será sempre outro, e o nível é bem mais baixo, podendo marcar a diferença se a sua adaptação for boa. Se o valor de compra for 9 M de euros por 50% do passe, acho um exagero tremendo, se for os 3 M de euros também falados, acredito que seja um bom negócio para o Benfica. Jonas, Mitroglou e Jiménez são excelentes opções para a nossa realidade, com muita qualidade individual, vamos ver no que Rui Vitória consegue transformar isto colectivamente. O tempo o dirá.
Nota: Alguns gifs então mais rápidos que a velocidade normal, devido a questões técnicas, mas isso vale tanto para o Jiménez como para os adversários.
Durante as últimas épocas, discutiu-se muito um suposto fim de ciclo no futebol português e uma consequente passagem de testemunho na hegemonia do mesmo. Creio que a generalidade dos benfiquistas concordarão comigo se disser que é demasiado cedo para concluir essa passagem de testemunho, mas não posso dizer o mesmo em relação ao fim de ciclo. O fim de ciclo é um dado adquirido. O Benfica, com os sucessos das últimas épocas, causou um efeito de tal forma negativo na moral do FCP que a fórmula que esteve na base de décadas de sucesso parece ser já coisa do passado. Cada acto da nova gestão desportiva se traduz na assunção de que já não se consegue derrotar o Benfica usando a estratégia de sempre. O FCP da "estrutura", o exemplo europeu de gestão desportiva, que comprava barato para vender caro, que dominava o mercado nacional, que construía equipas à volta dos símbolos da sua mística, é coisa do passado, acabou. O Benfica ainda não consumou um novo paradigma, mas consumou o fim do anterior. O principal rival é hoje um clube vergado à força das circunstâncias, obrigado a seguir um rumo que talvez nem os próprios dirigentes saibam muito bem qual é e muito menos saberão os seus adeptos. Ganhando ou perdendo, o clube mudou drasticamente, restando apenas saber com que consequências para o seu futuro. É que o dinheiro está a aparecer de algum lugar e quem lá o coloca não ficou rico por caridade.
Maxi Pereira é um excelente exemplo da mudança, por todas as razões, e tão pouco é preciso falar da idade. Em primeiro lugar, é um jogador que valeria sempre mais no Benfica do que valerá no FCP, por tudo o que os adeptos acreditavam que ele significava, por ser sub-capitão, ter margem para errar e consequentemente jogar com um almofada de confiança que em nenhum outro clube poderia ter. O Benfica seria o único clube que aceitaría vê-lo envelhecer com dignidade, sem o tratar como mercadoria ao primeiro sinal de falta de pernas. Em segundo lugar, nem mesmo no Benfica justificaría o salário que irá receber no rival.
Mas claro que o FCP não olhou para as coisas desse modo apenas, percebeu que a força desta acção estaría mais do ponto de vista da nossa destruição do que da sua construção. É uma jogada que procura resultados pela negativa, não pela positiva. Gastar-se-à muito para ganhar algo que será sempre inferior àquilo que o rival perderá. Mais do que uma contratação, é uma tentativa de enfraquecimento do rival. Deste ponto de vista, nem é algo novo, já que viver em função da rivalidade com o Benfica, sempre caracterizou os portistas - daí que quando o clube ganha, não se se celebre o portismo, com genuina alegria, mas se celebre acima de tudo o ódio, a negação, do Benfica, dos mouros, da capital, do centralismo - mas ceder ao ponto de contratar um dos jogadores mais atacados pelos adeptos e pela própria máquina de propaganda do clube, um jogador que poucas semanas antes aconselhou os azuis a lembrarem-se da forma menos clara como têm ganho os seus campeonatos, mostra bem o grau de desespero a que se chegou e o quão irrelevante a famosa mística se tornou para os responsáveis do clube.
E com isto, queria sobretudo chegar aqui: o Benfica parece seguir o seu rumo sem ceder a este tipo de postura, não alimentando o clima de guerrilha. Pecou em não ter retirado de imediato a sua proposta de contrato quando Maxi decidiu aproveitar a fraqueza dos benfiquistas com a ferida chamada Jesus ainda aberta e fazer chantagem nos jornais com uma possível ida para os rivais. Tirando isso, a postura tem sido basicamente inatacável. O Benfica tem-se mostrado convicto nos seus objectivos, no seu rumo e nos seus métodos, que, por sua vez, nada têm a ver com ataques aos rivais ou retribuições de alfinetadas. Esta pré-época tem sido um ataque feroz ao Benfica, a meu ver pior que o verão quente de 93, porque é um ataque que vem de ambos os lados, mas temo-nos aguentado como se exige a um clube com a nossa dimensão. O Benfica deve ser isso, vivendo pela positiva, com a preocupação primária de se construir e não destruir os outros , com um rumo claro que jamais coloque em causa a independência e sustentabilidade futura do clube. Pelo Benfica de hoje e de amanhã. A nossa força não é a de sermos os mais ricos, nunca foi. É que, como diria um tal de Cosme Damião, "No imediato o dinheiro vence a dedicação. No futuro, a dedicação goleia o dinheiro". O primeiro passo para voltarmos a ser o Benfica nos relvados é sermos o Benfica fora deles. Assim tem sido e que assim continue.
Se Maxi decidiu tornar-se no maior traidor da história do Benfica, odiado para sempre pelos benfiquistas e visto por todos como não mais do que um qualquer mercenário, outros jogadores souberam deixar a sua marca no coração dos benfiquistas... até ao fim dos tempos e mais além:
Pablo Aimar, um dos jogadores mais elegantes da história do futebol, pendurou as pantufas. Porque era de pantufas que jogava. Quando recebia com a ponta do pé aquelas bolas longas vindas das suas costas, como se de um passe de 5 metros de tratasse, como fez naquele maravilhoso golo à Académica. Quando conduzia a bola gesticulando para os colegas ao mesmo tempo que bailava em frente aos adversários para os tirar do caminho, como naquele brilhante golo ao Paços de Ferreira. Quando brincava aos cabritos, recepções e golos sem deixar a bola cair, como naquela memorável noite com o Setúbal na Luz. Quando reinventava o significado dos passes de letra, com aquele toque de bola só dele, como fez em Guimarães. Tenho orgulho em dizer que comprei a camisola com o nome e número de Aimar quando na altura se dizia que poderia estar de saída do Benfica. Para mim não importava, porque Aimar, esse sim, é o protótipo daquilo que considero o jogador à Benfica: abnegado, dedicado, corajoso, talentoso e leal. Como Coentrão, como Paneira, como Rui Costa, como teria sido Bernardo, se o tivessem deixado. Não chega correr muito e ser viril para ser um jogador à Benfica. Pelo menos para mim.
Mais raro do que o talento de Aimar, só a humildade com que vivia esse talento, genuinamente. Depois de Rui Costa na minha adolescência e juventude, Aimar é provavelmente a minha maior paixão futebolística, o jogador que mais admirei, que mais me fez sonhar ser um determinado jogador do Benfica, que mais me tornou de novo menino. Jogador de um carisma difícil de explicar, Aimar era simplicidade e classe, humildade e categoria. E tudo isso, Aimar foi-o no Benfica, clube pelo qual sempre demonstrou uma admiração profunda e sincera. O único consolo, meu e de tantos benfiquistas, será vê-lo servir o Benfica fora das quatro linhas. Porque sabemos que será altamente competente seja qual for a área que agarrar? Não, porque é dos nossos e estará perto. Porque é o Aimar, mais do que um jogador à Benfica, uma figura à Benfica.
Apesar de ainda nada estar confirmado pelo Sport Lisboa e Benfica, Bilal Ould-Chikh já assumiu publicamente que seguirá a sua carreira de águia ao peito. O extremo de 17 anos revelou-se muito entusiasmado com a oportunidade de jogar num clube tão grande como o Benfica.
Depois de já ter visto alguns minutos dele pela equipa principal do Twente, foi altura de o ver a representar a sua selecção. Apesar dos seus 17 anos, foi titular na selecção da Holanda que disputa a fase final do Europeu de Sub-19. Era unânime que seria um dos melhores jogadores da equipa e que provavelmente muito ia dar nas vistas.
Bilal começou o jogo encostado à direita, mas não se ficou sempre por aí. Alternou sempre entre o lado esquerdo do ataque e a direita. Se na direita abria sempre na linha para pedir a bola, na esquerda teve quase sempre a tendência de vir para o meio e procurar outros espaços. O mesmo acontecia a defender, quando estava na esquerda vinha sempre mais para o meio, mas isso pareceu mais estratégia do treinador. No processo defensivo, poucas vezes passou para trás do seu meio-campo. Isto é habitual para alguém de 17 anos que faz a diferença com bola e a viver num futebol tão atacante como é o que se pratica na Holanda.
As comparações com Robben na sua forma de jogar, são bastante bem conseguidas, pese as enormes diferenças de qualidade. Com o seu magnífico pé esquerdo, é na direita que mais rende, onde se sente mais confortável a sair do drible partindo para o meio ou para a linha, e onde as coisas saem com mais naturalidade. Tem uma agilidade, mobilidade e aceleração muito boas, o que lhe permite ganhar muitos duelos de um para um. Alia uma finta curta muito boa, a uma capacidade magnífica de levar a bola bem colada ao seu pé esquerdo, progredindo em velocidade pelo campo. Através do seu grande poder de aceleração consegue tocar a bola e ir buscar à frente, deixando os adversários em enormes dificuldades. Foi através destes seus dribles que conseguiu ganhar uma falta aos 42 minutos, depois de tirar dois adversários do caminho. Ele próprio executou muito bem o livre, assistindo de maneira perfeita o seu companheiro de equipa para fazer o único golo da partida.
Com os seus 17 anos, está a defrontar jogadores mais velhos que ele neste Europeu, e não teve qualquer receio de assumir o jogo com a sua técnica refinada, e o seu forte um para um. Tem de melhorar muito a forma de defender, pois ainda é muito rudimentar nesse aspecto, precisando de ganhar a preocupação de recuperar a bola depois de a perder e ajudar no trabalho defensivo. Como é natural em alguém com esta capacidade de drible e técnica, usa e abusa das iniciativas individuais, tendo de perceber quando deve soltar a bola e assim melhorar a eficácia do seu jogo.
Saiu aos 60 minutos de jogo, estava já bem cansado, mas foi até esse momento o melhor jogador em campo.
É um jogador com um potencial tremendo para explorar, que precisa ainda de crescer muito, mas que é um jogador especial. Não irá ser já titular no Benfica, caso efectivamente venha, mas será um jogador para ir crescendo na sombra e um dia assumir um papel importante na equipa.
Nesta altura do mercado em que as entradas e saídas são uma constante, e existem sempre planos para mais e mais mexidas (vulgas “oportunidades de negócio”), cabe ao treinador fazer escolhas tendo em vista formar um plantel completo e coeso que dê garantias de conseguir almejar os títulos da próxima época. É uma tarefa que Rui Vitória tem pela frente e que não parece nada fácil dado o elevado número de jogadores que o Benfica tem sob contrato. Torna-se esta tarefa ainda mais difícil para o fiel adepto de bancada porque se acaba por perder entre informação, contra-informação e desinformação, tudo porque não existe por parte do clube uma política de comunicação clara e virada para o sócio. Após algum trabalho de pesquisa, reuni aqueles que penso serem os jogadores sob contrato considerados da equipa A*, e aqueles que estão num patamar acima da equipa B mas que ainda não encontraram o seu espaço na equipa principal, estando ali a pedir a sua oportunidade no futebol sénior da primeira divisão. Tendo em consideração que Luís Filipe Vieira anunciou à confiança que o próximo plantel vai ter aproximadamente cinco jogadores da formação, o meu desafio é pedir aos leitores que se coloquem no lugar de Rui Vitória e façam o seu plantel de 25 jogadores, sendo fulcral que cumpra com os requisitos dos 5 jogadores formados no clube. A táctica utilizada é o 4-3-3, especulando que será este o modelo preferencial de Rui Vitória tendo em conta aquilo que tem sido o seu percurso enquanto treinador. Estou muito curioso por ver quais serão as vossas escolhas, façam o favor de tomarem as decisões!
* Qualquer erro contratual aqui publicado é da quota parte de responsabilidade da falta de transparência do Sport Lisboa e Benfica
"Jogadores A"
"Jogadores B"
Com a cada vez mais falada saída de Maxi Pereira do Benfica, é a altura em que se perfilam substitutos para o seu lugar. Com esta indefinição e a cada dia que passa, os bons jogdores são mais dificeis de contratar e o seu preço sobe. Nélson Semedo tem potencial, mas ainda está longe de ter o que é preciso para ser o titular no Benfica. André Almeida pode lá jogar, mas não creio que será a opção número um para esse lugar. Há ainda a situação de Sílvio, que não se sabe se ainda é do Benfica ou vai regressar ao Atlético de Madrid. Apresentamos aqui vários nomes que seriam boas contratações para o lugar, tendo em conta a qualidade dos jogadores e também os preços, visto que esta não parece ser altura de despesas na ordem dos muitos milhões de euros por um defesa, apesar de que a qualidade terá sempre preço. Os valores de mercado que usamos são os do transfermarkt, mas os bons jogadores custarão sempre mais que isso.
Thomas Meunier (Club Brugge) - Lateral internacional belga de 23 anos, que este ano fez a melhor época da sua carreira no Club Brugge, onde é treinado por Michel Preud'homme. Mede 1.90m, e isso é uma das suas mais valias como jogador, pois ajuda e muito nas bolas paradas. Apesar da sua altura, consegue ser um jogador rápido, com a sua passada bem larga. É um lateral com bastante técnica, típico da escola belga. Sobe muito bem no terreno, conseguindo desequilibrar muito as equipas adversárias, quer através de lances onde consegue ganhar a linha e cruzar, como em lances em que com a sua técnica consegue flectir para dentro ultrapassando os adversários e onde tenta várias vezes o remate ou o passe para a desmarcação de um colega. Faz também bons passes longos a partir da defesa. É um jogador adulto e, apesar dos seus 23 anos, já mostra muita maturidade e experiência. A defender é difícil passar por ele, as suas pernas longas conseguem fazer inúmeros desarmes e antecipações. Precisa de melhorar um pouco o seu posicionamento em campo, perceber quando deve ou não fechar por dentro ou abrir, e perceber melhor quando deve ou não subir para não desequilibrar a equipa. Esta época fez 46 jogos, marcou 2 golos e fez 7 assistências. O valor de mercado ronda os 4.5 M de euros.
Sébastien Corchia (Lille) – Este lateral francês é um jogador que há muitos anos toda a gente ouve falar, e que desde cedo começou a dar nas vistas. Na época passada foi para o Lille, e na primeira parte da temporada jogou muitas vezes a médio direito, mas é a lateral que ele mais rende, e onde se fixou na restante parte da época. Com 24 anos, o jogador francês de 1.76m pode fazer tanto o lado esquerdo da defesa como o direito, mas é no lado direito que se sente mais confortável. Corchia ataca muito bem, muito bem mesmo, a sua técnica de cruzamento é muito boa, assim como a sua capacidade por passar pelos adversários enquanto ganha metros pelas linhas. A defender é bastante concentrado, é bom tacticamente e no desarme. Tem problemas ao nível dos lances aéreos, derivado à sua altura e também falha alguns passes. Esta época fez 45 jogos, marcou 3 golos e fez duas assistências. O seu valor de mercado é de 4.5 M de euros.
Omar Elabdellaoui (Olympiakos) – Lateral internacional norueguês de 23 anos, que esta época deu muito nas vistas no Olympiakos, depois de ser uma das revelações da Bundesliga quando jogava no Eintracht Braunschweig. É um lateral que tem grande vocação ofensiva, e pode jogar a médio, posição onde começou a carreira e deu nas vistas, mas é a lateral que se tem fixado. É muito rápido, tem uma velocidade e aceleração fora do comum, e quando embalado em velocidade, passa facilmente pelos adversários. Consegue ir com a bola controlada no pé a grande velocidade e tem bastante técnica, quer ao nível do drible, passe ou cruzamento. Aparece também muitas vezes em zonas de finalização. A defender é bastante agressivo, principalmente em situações de um para um. Na época que terminou, fez 32 jogos, marcou 1 golo e fez 4 assistências. O seu valor de mercado é de 2.75 M de euros.
Elseid Hysaj (Empoli) - Lateral internacional albanês de 21 anos, que joga no Empoli. Este é mais um lateral que, assim como Corchia, pode jogar em ambas as laterais, joga bem com ambos os pés, isso não é grande problema para ele. É muito forte fisicamente, e rápido. É um grande defensor, muito competente nesse aspecto, e é muito difícil passar por ele. A atacar não é tão bom, precisa de desenvolver um pouco mais o seu jogo, e conseguiu melhorar esta época, mas pode melhorar mais. Esta época fez 38 jogos e fez duas assistências. O seu valor de mercado é de 3.8 M de euros.
Mayke (Cruzeiro) – O lateral brasileiro de 22 anos, desde o ano passado que é muito conhecido em Portugal, pois já foi por diversas vezes ligado ao interesse de Benfica e Porto. Não é muito alto, mede 1.78m, mas é um jogador muitíssimo rápido, e com fulgor para 90 minutos em constante alta rotação. É o típico lateral da escola brasileira, muitas vezes comparado ao Maicon, que brilhou no Inter. A atacar é uma autêntica locomotiva em andamento, quando vem embalado ganha quase sempre a linha, através da sua velocidade e técnica. É muito forte também nos capítulos do cruzamento e do passe, onde faz muitas assistências para golo. A defender não consegue ainda ter o mesmo nível que a atacar, pois facilita muitas vezes, e é várias vezes ultrapassado, por ainda se posicionar mal a defender. Precisa de jogar mais simples, pois muitas vezes perde-se em fintas e mais fintas. Esta época tem 14 jogos até ao momento, e conta com 3 assistências. O seu valor de mercado é de 5 M de euros.
Marcos Rocha (Atlético Mineiro) – É a par de Mayke o melhor lateral direito do campeonato brasileiro. O internacional brasileiro de 26 anos, é mais experiente que os outros nomes até agora avançados. Como quase a totalidade dos laterais brasileiros, a atacar é muito forte. É também um lateral que faz todo o corredor, com grande pulmão para o jogo todo. Ganha inúmeras vezes a linha de fundo, de onde faz bons cruzamentos para os seus companheiros. A maior diferença com Mayke, é que é muito melhor defensor. Defende bem, e tacticamente é evoluído. Aos 26 anos e depois de já há muito tempo essa possibilidade estar em aberto, pode ser a altura de dar o salto para a Europa. Está lesionado, e por isso apenas tem 5 jogos este ano, onde tem uma assistência. O seu valor de mercado é de 5 M de euros.
Djibril Sibidé (Lille) – Lateral francês de 22 anos, com 1.82m de altura. É mais um lateral do Lille que pode fazer as duas laterais da defesa, e esta época jogou mais vezes na lateral esquerda que na direita. É um jogador com muita raça, e muito rápido, onde ganha constantemente os duelos em velocidade. Defende bem ao posicionar-se bem no campo, sendo difícil ser ultrapassado pelos adversários. É também bom no jogo aéreo, onde ganha muitas bolas. No ataque faz muito cruzamentos. Precisa de não falhar tantos passes, e perceber melhor para onde os deve fazer. Na época que terminou fez 32 jogos, onde marcou 2 golos e fez duas assistências. O seu valor de mercado é de 3.5 M de euros.
Aissa Mandi (Stade Reims) – Lateral internacional argelino de 23 anos. É mais um lateral que pode jogar em ambos os corredores, mas é na direita que mais rende. É um lateral muito poderoso fisicamente, que faz disso uma das suas principais armas. É muito bom a defender, no desarme é mesmo muito forte. É um jogador um pouco duro e precisa de controlar um pouco as suas entradas. Não é super dotado tecnicamente, mas também aparece muito bem na frente a rematar. Na época que findou, fez 33 jogos, marcou 6 golos e fez duas assistências. O seu valor de mercado é de 4 M de euros.
João Pedro (Palmeiras) - João Pedro é um lateral brasileiro de 18 anos que muito deu nas vistas no Mundial de Sub20 que recentemente acabou. Fez 17 jogos a titular pela equipa do Palmeiras na época passada no campeonato, onde marcou um golo, golo esse que foi muito importante para a equipa na vitória frente ao Grémio por 2-1. No Mundial que agora terminou, foi de muito longe, o melhor lateral direito da prova. Assim como a grande maioria dos laterais brasileiros, é muito bom a atacar. Tem bastante técnica, tanto para conseguir ultrapassar os seus adversários, como técnica de passe e de cruzamento. Passa o jogo em constantes subidas e descidas pelo seu corredor, pois tem grande resistência. É também um jogador muito raçudo, que não vira a cara à luta. Tem outro ponto forte, que é a capacidade de jogar bem com os dois pés, quer com a bola em andamento, quer ao cruzar ou rematar. Também não me pareceu em momento algum, ter aqueles tiques de vedeta, que normalmente estes jogadores brasileiros apresentam nestas idades, quando sabem que são muito bons, e ser principalmente um jogador de equipa. Acho-o parecido ao Daniel Alves na sua forma de jogar, embora não seja tão bom a atacar e a cruzar, como é óbvio. Parece-me que será o próximo grande lateral direito brasileiro. Precisa de evoluir ainda em vários aspectos, mas tem enorme talento. Seria eventualmente uma opção de futuro, mas não sei até que ponto não chegaria ao Benfica e pegaria de estaca. O seu valor de mercado é de 1.25 M de euros.
Zappacosta (Atalanta) – Lateral direito italiano de 23 anos, que é titular da selecção italiana de Sub21. É um jogador que joga a lateral, mas também pode jogar a médio, no entanto é a lateral que mais rende. É um lateral com grande vocação ofensiva, ataca muito bem pelo seu corredor. Não é muito forte no drible, mas consegue muitas vezes durante o jogo ganhar a linha de fundo e aparecer em situações de cruzar ou rematar. Cruza bem e é bom no capítulo do passe. A defender, e como a grande parte dos jogadores da escola italiana, é bom. É difícil ser ultrapassado, tanto em velocidade como através de dribles dos adversários. Está a dar-se a conhecer à Europa do futebol neste Europeu de sub21, apesar da boa época que fez na Atalanta. Na época passada fez 30 jogos a titular e marcou 3 golos. O seu valor de mercado é de 4.5 M de euros.
Mediante estes nomes, que seriam sempre boas opções, as preferências seriam para Thomas Meunier, Corchia, Omar Elabdellaoui ou Zappacosta, tendo em conta o que poderiam render já, o seu valor como jogadores e o pouco período de adaptação.
Quem me conhece sabe que eu sou daqueles que mais odeia esta altura do ano em que nos encontramos, o mercado de transferências. Por um lado, são os nossos melhores jogadores que partem em detrimento do factor económico, pois ter a corda ao pescoço é sempre desconfortável e exige emagrecimento que permita respirar mais um bocado (mesmo que esse emagrecimento ocorra derivado de uma doença mais profunda e que só se assumirá realmente mais tarde, mas isso são outras rezas para depois outro pegar mais tarde). Por outro lado, via imprensa somos diariamente bombardeados por rumores acerca da chegada de novos jogadores (só para este mercado já foram 67!) que trarão, dizem sempre eles, sucesso, sonho e ambição ao clube.
Clube a mim apenas me importa de forma apaixonada e inequívoca um, o Sport Lisboa e Benfica. E assumo-o sem rodeios e sem qualquer indício de arrogância ou prepotência, que o Sport Lisboa e Benfica sou eu. Sim sou eu, Aloutre. Eu e muitos de nós / vós que lêem este artigo neste momento. Nós somos do Benfica, mas somos simultâneamente o Benfica. Somos nós que por nossa própria iniciativa e vontade nos afiliamos a este clube sem contratos e sem ordenados, pois lhe dedicamos toda uma vida a seu lado e financeiramente é muito do nosso dinheiro que entra nos cofres do mesmo quer seja através de bilheteira, de merchandising, etc. O nosso amor assim nos obriga, sem cláusulas e sem interesses puramente individuais. Conheço eu e muitos de vós, certamente, pessoas que fazem esforços a título individual, familiar e financeiro apenas e só com o objectivo de acompanhar presencialmente o Benfica na Luz e nas deslocações nacionais e internacionais, de subscrever a Benfica TV, de pagar as quotas de sócio, de comprar Redpass. É este o nosso modo de vida. Porque nos bons e maus momentos, de tarde ou de noite, de Verão ou Inverno, ao fim de semana e a meio da semana, em Portugal e um pouco por todo o mundo, somos nós adeptos e sócios verdadeiramente apaixonados que marcamos presença de uma maneira ou de outra.
As câmaras e os holofotes por seu turno mostram o Luís Filipe Vieira, o Rui Costa, o Pedro Guerra (nome oficial, depois os heterónimos deixemos de parte), o Luisão, o Maxi, o Jonas, o Gaitán... E nós erradamente idolatramos estas pessoas com a ilusão de que eles são o Benfica da actualidade. Que são carregados de mística e benfiquismo, que deviam ser tomados como exemplo a seguir. Caímos na desilusão e no receio quando paira no ar a hipótese de perdermos um destes profissionais do clube, o apocalipse como que fica aqui ao virar da esquina. Nada mais errado... Estas pessoas são profissionais do clube, e como profissionais que são têm os seus próprios interesses, ilusões de carreira. Estes, meus amigos, servem-se sempre do clube por muito boa imagem que possam ter junto da massa adepta. E estão no seu direito enquanto profissionais, atenção, porque um contrato é sempre um acordo bilateral de interesses! O que ultrapassa a barreira do aceitável é a falta de comprimisso, respeito e gratidão que os mesmos acabam por demonstrar de quando em vez sem qualquer tipo de justiça. Não duvido que muitos dos jogadores e profissionais que passem pelo Benfica acabem por criar um forte elo com o mesmo, e que dentro do desempenho das suas funções não tenham momentos em que aparentam transbordar todo esse sentimento! Não ponho isso em causa até porque pessoalmente o que me faz confusão é que isso não aconteça, afinal de contas o que é que há para não gostar num clube como este, num estádio como este, numa massa adepta como esta? Em casos mais recentes posso falar em Coentrão, Cardozo, David Luiz, Aimar, Simão, Paulo Lopes... Não tenho a menor dúvida que estes criaram laço com o clube que manterão para a vida, à sua maneira! Existem num outro patamar os denomidados Imortais como Eusébio, Chalana, Shéu, Coluna, Bento, entre outros, que indiscutivelmente e meritóriamente são colocados no topo dos profissionais que alguma vez representaram este clube.
Mas de uma coisa vos garanto. Eles não amam mais o Benfica do que eu, nem que tu. Podem suar a camisola e dar tudo por ela, podem ir buscar as palavras mais bonitas para o demonstrarem. Mas genuínamente, de livre e espontânea vontade, estão longe do que qualquer um de nós sente pelo clube. E por isso eles vão passando, mas nós já cá estamos desde sempre e vamos ficar para sempre. Devemos a todos eles grande respeito e gratidão, assim tenham feito por merecê-los. No desporto aceito até de forma natural que onde paixão e razão por vezes se misturam tornando impossível clarificá-las de forma distinta, se caia ocasionalmente no erro de colocar um ou outro jogador demasiadamente em foco! Idolatrar, que nos idolatremo-nos a nós, aos nossos pares, aos sócios e simpatizantes do Benfica. A nós que escolhemos o Benfica e não fomos escolhidos pelo Benfica. A nós cujo contrato assinámos em sangue e não em tinta. A nós que na camisola privilegiamos o emblema junto ao coração e não o nome atrás das costas.
Depois de estar resolvida a questão do treinador, há outro tema que tem dominado a atenção dos Benfiquistas nestas últimas semanas - o processo de renovação de Maxi Pereira. O lateral uruguaio é visto como um jogador à Benfica, que deixa a pele em campo, adorado pela massa adepta, mas está a poucos dias de acabar contrato com o Bicampeão Nacional e ainda não há nenhuma certeza se fica ou se sai.
Esta é uma questão que já deveria estar resolvida há algum tempo, ou para renovar ou para se procurar um substituto. Ao que parece, o interesse na renovação sempre foi mútuo e até Rui Vitória veio dizer que espera que esta história acabe com a renovação do sub-capitão da equipa. O jogador sempre deu a entender o mesmo, que queria continuar no clube. Com este arrastar de tempo, é normal que tanto o jogador como o seu empresário tentem jogar ainda mais com as “suas armas” e fazer render tudo o que puderem para o seu lado. É aqui que entra o empresário Paco Casal. Este senhor já desviou um jogador que estava no Benfica e depois assinou pelo Porto, e que na anterior renovação fez com que o Benfica tivesse de comprar um pack de 5 jogadores uruguaios, em que nenhum se aproveitou e que muito prejuízo deu. Muito por causa dele, esta renovação ainda não se concretizou. Estando o jogador uruguaio na Copa América as coisas complicam-se ainda mais.
Muito do que está a ser jogado nesta altura é a questão de Maxi sair para um grande rival em Portugal e Paco Casal tem usado isso como argumento a seu favor. O jogador do Benfica disse tanto na entrevista ao jornal A Bola como à BTV, que não se vê a jogar por outro clube em Portugal, mas que nunca se sabe o que pode acontecer no futuro. Maxi deixa uma porta aberta para o que pode acontecer, caso não chegue a acordo com o Benfica, porque, como o próprio diz, é profissional e tem de pensar em muitas coisas, além da afinidade pelo clube. O que o Benfica não pode tentar fazer passar para os seus adeptos, é que o jogador disse que não aceitava jogar pelos rivais, porque na entrevista à BTV, gravada bem antes da Copa América começar, eles já sabiam o que ele tinha dito, e que voltou a dizer ao jornal A Bola mais recentemente.
Mais uma vez, parece que a estrutura do Benfica não acreditava que Maxi fosse algum dia colocar a hipótese de jogar por um dos rivais em Portugal, mas estavam enganados, assim como aconteceu com Jorge Jesus. Agora, segundo as noticias que têm saído, estão a tentar de tudo para renovar o contrato, colocando valores mais altos em cima da mesa.
Continuo a achar que o Benfica deve tentar ao máximo renovar com o jogador uruguaio, pois ainda é um elemento muito importante no plantel, que muito tem rendido nestes últimos anos, mas quero sobretudo ver este assunto rapidamente resolvido, renovando ou não. Deve-lhe ser dado um prazo para ele aceitar ou não a proposta do Benfica, que, aos 31 anos e com os supostos 3 anos propostos no contrato, permitir-lhe-á ficar no clube até aos 34, e com um bom salário, coisa que eventualmente já não irá valer daqui a 3 anos.
Dizer também que sou completamente contra o Benfica estar a oferecer mais salário e prémio de assinatura ao Maxi só para evitar que ele vá para um rival, e assim sucumbir perante chantagens, tanto do empresário como possivelmente do jogador. A proposta terá de ser adequada ao rendimento, idade e importância no plantel, e nem mais um cêntimo, pois já será bem alta. Caso não aceite o valor que lhe é oferecido, cada um segue a sua vida e o Benfica continuará e irá procurar um substituto.
Este é mais um caso que independentemente do seu desfecho, mostra que o ídolo do adepto deve ser o símbolo que os jogadores trazem ao peito, e que esta nova vaga de adeptos teima em perceber.
Ps: Maxi, caso vás embora, quero só agradecer-te pelo que me deste enquanto representaste o Benfica.
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