Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]



 

Naquele que era o teste final do Benfica nesta pré-temporada, a equipa comandada por Rui Vitória deslocou-se a França, para defrontar o Olympique de Lyon. Para este jogo houve várias baixas na equipa, com Fejsa, Salvio e Jonas a terem problemas físicos recentes e a não poderem dar o seu contributo à equipa. Rui Vitória fez algumas alterações na equipa, colocando por exemplo Guillermo Celis a titular no meio-campo. Júlio César, André Almeida, Luisão, Victor Lindelöf, Grimaldo, Samaris, Guillermo Celis, Carrillo, Pizzi, Gonçalo Guedes e Mitroglou –  foi este o 11 com que iniciámos a partida.

 

Os primeiros 10 minutos foram algo expectantes e jogados a um ritmo mais baixo, com ambas as equipas a defenderem com blocos curtos e a encurtar os espaços, mas sem pressionarem muito a construção do adversário. O Lyon conseguia ter mais bola e chegar mais perto da baliza de Júlio César, principalmente com lances a partir dos corredores laterais. Em ataque continuado, O Benfica só aos 11 minutos conseguiu incomodar Anthony Lopes depois de uma boa jogada de Celis, à qual o guarda-redes do Lyon saiu bem aos pés de Mitroglou e ganhou o lance.

 

De vez em quando, ambas as equipas conseguiam boas combinações, mas depois falhavam o passe final, perdendo muitos lances. Aos 18 minutos, a equipa da casa adianta-se no marcador com um golo de Fekir depois de um lance pelo corredor direito onde a bola entra a seguir na zona central da defesa do Benfica e o jogador do Lyon com um remate colocado bate Júlio César pela primeira vez.

 

A resposta do Benfica não demora em chegar. Guedes sofre falta aos 21 minutos e, na transformação do livre directo, Grimaldo faz um golaço, empatando o jogo a uma bola. Numa rápida transição ofensiva, o Lyon volta a criar muito perigo. Os jogadores franceses eram bem mais rápidos a sair para o ataque que os jogadores do Benfica, mas também a recuperar defensivamente, depois de tentarem pressionar e deixarem a bola sair do espaço. 

 

O aviso foi dado para o que estava para vir a seguir. Mau passe de Gonçalo Guedes, saída rápida do Lyon e o jogador francês a aparecer na área a finalizar sozinho na zona central, fazendo o 2-1 no jogo aos 26 minutos. O 3-1 não demora muito a chegar, e 3 minutos depois, Celis comete uma grande penalidade desnecessariamente. Até a bola entrar na área, transição defensiva lenta do Benfica, variação do centro do jogo com o Lyon em superioridade numérica e a bola a entrar no espaço entre central e lateral.

 

Com os golos, a equipa do Benfica perdeu-se em campo e o jogo era completamente dominado pelo Lyon. O bloco encarnado já se partia como mais facilidade e não funcionava como um todo, acabando desta forma por abrir espaços em diversas zonas para os franceses explorarem.

 

Aos 39 minutos, o Benfica volta a criar algum perigo para a baliza adversária, mas o cabeceamento de Gonçalo Guedes sai sem direcção. Já se notava o jogo a ficar muito duro e com entradas bem à margem das leis de jogo.

 

Nos últimos minutos da 1ª parte, o Benfica dominou o jogo, tendo bem mais bola que no restante tempo. O Lyon também baixou as linhas e deixou jogar, mas os comandados de Rui Vitória nada conseguiram com a maior posse de bola que tiveram nesse período tempo.

 

E foi com o Lyon a vencer por 3-1 que chegámos ao fim dos primeiros 45 minutos de jogo.

 

 

O Benfica até nem entrou mal no jogo, apesar de ter sido o Lyon a assumir mais as rédeas do jogo desde muito cedo. Contudo, íamos conseguindo fechar os espaços minimamente bem. Com o passar do tempo, as dificuldades aumentaram e os espaços abertos também. Fejsa fez muita falta, por toda a sua capacidade posicional e que está anos luz à frente da de Samaris e de Celis. Alguns grandes problemas defensivos do Benfica na 1ª parte: a inferioridade numérica com que muitas vezes se deparavam o centrais, o espaço que se abria entre central e lateral e que nem sempre era fechado, os problemas de posicionamento dos dois médios no corredor central sem qualquer tipo de rotinas e as transições defensivas com muito pouca qualidade. Ofensivamente, uma ou outra boa transição, algumas boas combinações (onde faltou sempre o passe final ou uma boa decisão), mobilidade, ataque da profundidade, mas muitas vezes a sermos previsíveis no que íamos acabar por fazer, assim como estarmos sempre em grande inferioridade numérica em grande parte destes lances.

 

Não se pode dizer muito da exibição de Júlio César. Praticamente nenhuma defesa e acabou por sair para o intervalo com três golos sofridos. Os laterais tentaram ser dos jogadores mais afoitos ofensivamente, tentando várias vezes desequilibrar, mas defensivamente tiveram problemas, principalmente porque foram várias vezes apanhados em situações de igualdade e inferioridade numérica, o que lhes causou muitos transtornos. Grande golo de Grimaldo, com uma excelente execução técnica. Os centrais também mostraram dificuldade nas rotinas defensivas, e também nunca conseguiram perceber de quem era a responsabilidade no espaço entre o eles e o lateral. Luisão muitas vezes não basculava para o lado da bola de maneira correcta, o que abriu espaços entre ele e André Almeida. Com bola, mostraram-se assertivos.

 

Samaris não destoa muito do que fez na época passada. Incrível como a cada jogo que passa consegue a árdua tarefa de mostrar cada vez menos qualidade, em praticamente todos os aspectos. Celis começou bem, mostrando competência com bola e fazendo jogar a equipa, mas depois caiu com o tempo de jogo. Muitos problemas no posicionamento e na agressividade (em demasia). Não pode ter tantas entradas como as que teve na primeira parte, principalmente em zonas mais próximas da baliza. O lance do grande penalidade é uma infantilidade tremenda. Pizzi teve menos bola que o normal, não conseguindo entrar no jogo. Carrillo ainda continua com muita falta de ritmo, e jogar na esquerda não lhe facilita a vida. Aí nem metade rende, apesar de ser capaz de lá jogar.

 

Gonçalo Guedes teve algumas boas iniciativas, mas depois falhou na tomada de decisão e no último passe. Muitos ataques à profundidade, faltando-lhe perceber as alturas em que deve fazer os movimentos de apoio e não fugir sempre. Mau passe no lance que originou o 2º golo e que deve ser evitado. Mitroglou pouca bola teve e já se sabe que com os apoios longe e menos jogo para ele, é muito difícil mostrar as suas qualidades.

 

 

 

 

 

 

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

 

 

Para a 2ª parte, Rui Vitória fez algumas alterações. Saíram Gonçalo Guedes, Carrillo e Mitroglou e entraram André Horta, Franco Cervi e Raúl. André Horta colocou-se no apoio a Raúl, Cervi começou na esquerda e Raúl a ser o avançado de serviço.

 

O Benfica entrou muito bem nesta 2ª parte, aumentando e muito os níveis de pressão ao adversário. Aos 2 minutos, depois de uma recuperação de Celis e passe de Pizzi, Cervi com uma excelente jogada individual quase marca, mas o guarda-redes evita o golo ao extremo argentino. Na sequência do canto, o 2º capítulo deste duelo, com nova vantagem para o guarda-redes do Lyon. Como não há duas sem três, Cervi recupera uma bola e segue isolado perante o guarda-redes, mas volta a não conseguir fazer o 2º golo do Benfica no jogo.

 

A equipa de Rui Vitória estava completamente instalada no meio-campo adversário neste segundo tempo e não foi de estranhar que o 3-2 aparecesse aos 52 minutos. Grande passe de Celis e André Almeida de cabeça a aproveitar uma má saída do guarda-redes adversário e a reduzir a desvantagem. Deste lance, André Almeida lesionou-se e teve de ser substituído por Nelsinho.

 

O Benfica continuava um pouco por cima, mas o Lyon já começava a responder, voltando a ter posse de bola desde trás. Cervi e Pizzi trocaram de corredor, passando o argentino para a direita e Pizzi para a esquerda. Aos 62 minutos, livre de Pizzi e Luisão quase empata, mas o guarda-redes defende a bola e evita o golo.

 

Os jogadores de Rui Vitória continuavam a tentar pressionar, mas já sem a qualidade do inicio da 2ª parte, e com o Lyon a conseguir arranjar cada vez mais espaços. Contudo, em determinados lances conseguiam recuperar a bola e assim criar situações perigosas. Havia mais espaço para jogar em campo, e o jogo tornava-se mais partido e mais rápido, com ainda muita dureza em determinados lances a persistir de ambos os lados. Nelsinho veio dar outra acutilância ofensiva ao corredor direito, e no lado esquerdo Grimaldo já não se aventurava tanto, o que é normal. Continuava-se a falhar muitas vezes o último passe, tornando situações que podiam dar em golo eminente em perdas de bolas.

 

Aos 71 minutos, a estreia de Danilo no Benfica, substituindo Samaris. Quem também entrou foi Lisandro, para o lugar de Luisão. Com as substituições, o jogo caiu muito de ritmo, tornando-se cada vez mais monótono e sem grandes motivos de interesse. Ambas as equipas circulavam a bola, mas sem grande velocidade.

 

Rui Vitória volta a mexer os 78 minutos. Saem Pizzi e Celis entram Benítez e Rui Fonte. André Horta desceu no terreno, juntando-se a Danilo na dupla de médios, Rui Fonte formou dupla de avançados com Raúl e Benítez foi para o corredor esquerdo, passando Cervi para o direito.

 

O jogo caminhava para o fim, sem nenhuma equipa conseguir criar perigo em ambas as balizas, apesar dos espaços que já existiam por esta altura. As substituições também não vieram mudar nada, ou melhorar.

 

Perto do fim, contrariedade para o Benfica. Rui Fonte lesiona-se e tem de abandonar o jogo, entrando Jović para o se lugar. Num dos últimos lances do jogo, Júlio César evita o 4-2, defendendo o remate para canto.

 

O jogo terminou logo a seguir, com o Lyon a confirmar a vitória por 3-2.

 

 

O Benfica teve uma bela entrada na 2ª parte, mostrando mais em termos ofensivos que praticamente nos primeiros 45 minutos todos. Criaram-se oportunidades e conseguiram-se abrir espaços no bloco adversário, obrigando ao erro. Mais pressão à construção contrária, recuperando assim várias bolas. É certo que com este risco se abriram espaços nas costas, principalmente entre os médios e a defesa, que o Lyon aproveitou várias vezes. A pressão precisa de ser melhorada, já que com a qualidade do outro lado na construção, a bola sai jogável muitas vezes. Defensivamente, problemas sobretudo em transições contrárias e ataques rápidos, sendo que em posse o Lyon já não quis atacar tanto e fez uma troca de bola com maior contenção. O ritmo de jogo caiu a partir de certa altura e o discernimento já era pouco para aproveitar o espaço todo que havia em campo. O Benfica voltou a falhar muitas decisões finais, onde poderia criar mais perigo do que aquele que realmente conseguiu fazer.

 

Júlio César cumpriu bem sempre que foi chamado. Grimaldo continuou a cumprir, mas já se mostrando menos no capitulo ofensivo, pois muitas vezes não tinha ajudas defensivas.  André Almeida marcou o golo e teve de sair lesionado, pouco mais há a dizer. Luisão foi cumprindo, mas continua a tornar a defesa mais lenta e a abrir vários espaços. Victor Lindelöf subiu um pouco de produção, ganhando quase todos os lances que disputou.

 

Samaris foi quase mais do mesmo. Gosta mais de reclamar com os árbitros e de “dar cacete” aos adversários do que preocupar-se em jogar à bola. Celis estabilizou e diminuiu os níveis de agressividade, continuando com dificuldades de posicionamento. Pizzi teve mais jogo ofensivo, mas longe da preponderância no processo ofensivo que costuma ter.

 

Nelsinho veio dar mais vocação ofensiva ao corredor, mas cometeu vários deslizes defensivos. Lisandro cumpriu nos minutos que esteve em campo. Danilo não se mostrou muito, tirando algumas protecções de bola e recuperações. André Horta esteve bem, mostrando sempre qualidade com bola. Benítez pouco fez no tempo que esteve em campo. Cervi esteve muito bem, é um jogador com uma qualidade muito acima da média. Raúl também pouco conseguiu, perdendo vários lances por debilidades técnicas, mas deu mobilidade ao ataque. Rui Fonte e Jović pouco ou nada fizeram no pouco tempo em campo.

 

 

 

 

 

 

 

 


 

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

 

 

Foi com esta derrota que acabou a pré-época do Benfica. Mais que falar exclusivamente deste jogo, será melhor falar daquilo que foi a pré-temporada do Benfica.

 

A organização em torno desta pré-época foi bem melhor que a do ano passado (pior acho que era muito difícil) e isso beneficiou o trabalho de Rui Vitória. Claro que nem tudo esteve bem. Numa altura em que isso já não deveria acontecer, ainda existiram demasiados jogadores no plantel com a situação indefinida, demasiada gente para testar e lugares com sobrelotação. Isso não ajuda em nada o trabalho do treinador, faz com que as rotinas sejam prejudicadas e a assimilação de processos também. Claro que Rui Vitória também não fica sem culpas no cartório, já que a uma semana da supertaça andou a testar jogadores que não cabem no plantel e, por exemplo, a testar coisas que até ali ainda não tinha testado, como colocar André Horta no apoio a um único avançado.

 

Deu para perceber claramente as ideias que Rui Vitória quer para a equipa: ver as dinâmicas a serem testadas e que elas sejam apreendidas o mais rápido possível. Não são assim tão diferentes das do ano passado, mas os novos jogadores não as conhecem. Depois, alguns jogadores fundamentais chegaram mais tarde e a juntar a algumas lesões, isso também não ajudou.

 

A equipa passou a pré-época a testar uma defesa bem alta, com referências zonais, com um bloco muito curto em amplitude e profundidade. Deu para perceber que isto era feito em determinados momentos com muita qualidade, mas também dependia dos intervenientes. Por exemplo, bastava tirar Fejsa da posição 6 e notavam-se logo problemas. Assim como com Luisão em campo também aparecem mais problemas.

 

Ofensivamente, não há muito a falar dos movimentos, já que são muito parecidos aos do ano passado. Primeira fase de construção em jogo combinativo e com diferentes dinâmicas na saída. Depois disso os laterais alternam muito com os extremos, entre o interior e o exterior. Bola a ser conduzida por fora muitas vezes, mais que por dentro. Com Guedes em campo, atacámos muito a profundidade, já que ele não tem a qualidade de Jonas quando desce em apoio. Contudo, ofensivamente, a equipa precisa de mostrar algo mais, ser menos previsível, coisa que por vezes é. Transições já a demonstrarem alguma qualidade, mais as ofensivas que as defensivas, onde faltou muitas vezes o último passe.

 

Estando Ederson lesionado, Júlio César é indiscutível na baliza. Na defesa, com a lesão de André Almeida, Nelsinho assumirá desde já a titularidade. Do lado contrário, Grimaldo terá de ser o dono do lugar. Grande pré-época que fez, é um grande jogador. No eixo central da defesa, surge um problema. Não me parece que Rui Vitória consiga sentar Luisão pela sua importância no plantel. É que ele, neste momento, é o central menos capaz da equipa, e não só já pela falta de velocidade, mas pela forma como desrespeita muitas vezes os movimentos colectivos. A melhor será sempre Victor Lindelöf e Jardel.

 

No meio-campo, oxalá Fejsa tenha muita saúde. Samaris está inqualificável, nem sei o que diga mais sobre ele. Jogar futebol é praticamente 0, mas para o resto está sempre pronto. Celis mostrou qualidade com bola, mas aquela agressividade e a falta de posicionamento, precisam de ser melhoradas. Parece já ter ficado marcado pelos adeptos, mas continuo a achar que dali pode sair algo de bom. Danilo ainda pouco tempo de clube tem, e parece que não jogará a Supertaça. André Horta esteve muito bem na pré-época e é o 8 titular da equipa neste momento.

 

Nos corredores laterais ofensivos, surgem problemas. Primeiro, pela demasiada qualidade para essas duas posições, depois porque grande parte deles rendem muito mais no corredor direito que no esquerdo. Só Cervi tem um rendimento mais ou menos igualitário em cada um dos corredores, já todos os outros rendem muito mais na direita.  Deviam ter pensado nisto quando elaboraram o plantel. Carrillo está com muita falta de ritmo, um ano parado não é brincadeira nenhuma. Deveria ter jogado mais na direita onde o seu rendimento é superior, a fim de ganhar mais confiança. Não sei como Rui Vitória vai gerir isto, até porque ainda devem existir saídas. É impensável partir com estes jogadores todos para só 2 lugares disponíveis. Para já, não foi nada bom o tratamento ao Carcela, jogador que apesar de eu não ser o seu maior fã, merecia ser tratado de outra forma na pré-época. 

 

Na frente de ataque, 3 lugares são dos jogadores mais cotados, sendo que Guedes poderá ficar como suplente de Jonas. Deixar uma palavra ao preço de Raúl, que foi algo inacreditável. Um jogador que custe 22 M de euros no nosso campeonato, tem de ganhar muitos e muitos jogos sozinho, o que não é o caso (até é o 3º melhor avançado do plantel). Sim, sei que marcou uns golos decisivos, mas o preço é absurdo.

 

Para já, quanto a entradas o plantel parece estar já definido, o que é bastante bom. Quanto às saídas, estou curioso para ver quem sai ainda. Penso que Kalaica, Marçal, Jović, Carcela e Talisca estão já riscados do plantel principal, mas precisam de sair ainda mais nomes. Espero que nenhum dos imprescindíveis saia até dia 31 de Agosto.

 

Domingo joga-se a Supertaça frente ao Sporting de Braga, troféu que é para ganhar!

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 16:25


5 comentários

De João Gaspar a 08.08.2016 às 11:08

Junto-me à indignação!
Cumprimentos,

Comentar post



Sobre nós

Do futebol ao hóquei, do basquetebol ao voleibol, uma visão livre, imparcial e plural do Sport Lisboa e Benfica.



Contacte-nos por e-mail


Licença Creative Commons


Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.




Arquivo

  1. 2016
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2015
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D