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Análise ao Benfica vs Vitória SC

por R_9, em 02.05.16

 

Depois da vitória em Vila do Conde, o Benfica voltou a casa para jogar mais uma final. Desta vez, o adversário era o Vitória de Guimarães, equipa orientada por Sérgio Conceição, que se deslocava ao Estádio da Luz. Sem grandes surpresas, Rui Vitória apostou naquela que tem sido a equipa titular habitual dos últimos jogos. Ederson, André Almeida, Victor Lindelöf, Jardel, Eliseu, Fejsa, Renato Sanches, Pizzi, Nico Gaitán, Jonas e Mitroglou foram os 11 jogadores que entraram em campo para disputar a antepenúltima jornada da Liga NOS.

 

 

Entrámos a assumir as despesas do jogo, como seria de esperar. O Vitória apresentou-se em campo a jogar mais na expectativa, utilizando 3 centrais, e desde muito cedo mostraram que iriam jogar muito duro. Apesar do domínio, não foi uma entrada com muito gás da nossa parte. Tínhamos bola, mas não tínhamos verticalidade, trocando-a preferencialmente entre os elementos da defesa e médios centro. A nossa defesa estava subida, como tem sido normal.

 

O Benfica estava muito lento em campo e isso facilitava a vida aos jogadores do Vitória. Só aos 14 minutos conseguimos o primeiro remate à baliza de João Miguel, mas a bola sai muito ao lado do alvo. Mostrávamos muita dificuldade em passar da primeira fase de construção com a posse de bola. Os dois médios estavam muito a par e vinham buscar a bola aos centrais, não havendo depois muitas linhas de passe, já que os jogadores da frente pouco se mexiam. Jonas tinha sempre a atenção especial de um central, quando baixava para tentar ter bola.

 

Aos 20 minutos, Mitroglou dispõem de uma bola em boa posição na área, mas o remate é interceptado e João Miguel controla o lance. O jogo não mudava em nada, e fazia lembrar um jogo de pré-época, sendo jogado a um ritmo extremamente baixo. Mitroglou volta a rematar aos 28 minutos, mas sem grande perigo para a baliza adversária. Henrique Dourado cria algum perigo aos 34 minutos, mas Ederson agarra bem a bola.

 

A grande oportunidade para o Benfica até então, aparece aos 38 minutos. Depois de um livre em que a bola vai ter com Mitroglou, o avançado grego fica muito perto de marcar, mas a bola sai a rasar o poste da baliza do Vitória. De resto, o jogo continuava a mesma monotonia. Jogadores do Benfica muito parados, sem nenhuma mobilidade e falta de velocidade nas acções desenvolvidas, facilitando a vida à organização defensiva do Vitória.

 

Os minutos finais da primeira parte foram os melhores do Benfica. Sem ser nada de extraordinário, a equipa esteve melhor e conseguiu criar mais problemas à organização defensiva do Vitória. Mais rápidos, mais intensos e mais móveis, encostaram o Vitória à sua área e conseguiram chegar com a bola mais perto da baliza adversária. Contudo, insistimos muito nos cruzamentos, principalmente do lado direito. Infelizmente, não se criou nenhuma oportunidade de golo com este maior domínio.

 

E foi com um nulo no marcador que se chegou ao fim da primeira parte.

 

 

Como se percebeu, esta não foi uma grande primeira parte do Benfica, longe disso. Uma incapacidade brutal para criar situações de finalização, dando continuidade ao que aconteceu em grande parte do tempo nos dois jogos anteriores. Equipa com um ritmo de jogo baixíssimo, com uma dinâmica e mobilidade quase inexistente. Muito receio de arriscar na construção de jogo, trazendo muitos jogadores para essa fase bem recuados e um enorme espaço que se criava entre sectores - que era agravado pela falta de movimento dos jogadores mais ofensivos. Poucas combinações, falta de linhas de passe e pouca progressão com bola. O jogador que mais arriscou e mais tentou carregar a equipa, avançando várias vezes com bola, foi Victor Lindelöf, um dos defesas centrais. Em toda a primeira parte, dispusemos de duas bolas de golo na área, uma de um ressalto que acabou por ir ter com Mitroglou e outra que nasceu de um livre longo para a área. Muito pouco. Defensivamente, estivemos mais assertivos, apesar de alguns espaços abertos. A reacção à perda não foi boa e a partir de uma certa altura, ainda se agravou mais.

 

Ederson só teve de intervir uma vez, e agarrou bem o remate do avançado contrário. André Almeida e Eliseu foram tentando subir pelo corredor, mas sem grande sucesso. André Almeida teve mais bola por aquele lado, fruto das várias subidas de Victor Lindelöf com ela e dos movimentos interiores de Pizzi, mas depois pouco surgiu daí. A partir de um certo momento, passou a bombear bolas para a área sem grande critério. Jardel e Victor Lindelöf estiveram bem, apesar de uma ou outra falha no espaço entre eles. Cortaram vários lances e o central sueco foi importante nas subidas com bola. Tentaram sempre jogar com a defesa bem alta, fechando o espaço entre eles e o meio-campo.

 

No meio-campo, mais uma primeira parte muito boa de Fejsa. Merece todos os elogios que tem recebido, sendo um dos jogadores mais importantes da equipa nos últimos jogos. Renato jogou muito para trás e para o lado. Mesmo com espaço algumas vezes, não quis arriscar nem tentar a progresso com bola, deixando de parte aquele seu ar mais rebelde. Voltou a jogar quase ao lado de Fejsa em muitas alturas e ressente-se disso no seu jogo. Gaitán e Pizzi foram alternando os seus movimentos entre a abertura e o interior, mas pouco ou nada resultaram deles. Algumas vezes em que recebiam a bola, não tinham depois mais apoios e acabavam cercados de defesas. No um para um também pouco conseguiram desequilibrar.

 

Jonas voltou a ter uma atenção especial de um dos 3 centrais, de cada vez que procurava o espaço entre linhas. Contudo, procurou-o muito menos e muitas vezes a bola estava tão longe, que era difícil depois receber. Tanto ele como Mitroglou, muito mais estáticos e dando-se completamente à marcação, facilitando a vida aos defesas. Poucas hipóteses para finalizar, tirando as duas bolas que Mitroglou teve na área e que não conseguiu finalizar com êxito.

 

 

 

 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 

Rui Vitória não fez qualquer alteração ao intervalo. A segunda parte não podia começar melhor. Livre de Gaitán aos 47 minutos e Jardel de cabeça inaugura o marcador, dando vantagem ao Benfica. O jogo estava com uma intensidade mais alta nesta segunda parte e nos minutos seguintes ao golo conseguimos estar bem melhor. O problema é que íamos também falhando muitos passes, que punham fim às jogadas. O Vitória também se começou a expor um pouco mais, estando em desvantagem no marcador.

 

Aos 61 minutos, Rui Vitória faz a primeira alteração na equipa. Sai Pizzi e entra Salvio.  Aos poucos, o jogo voltava ao ritmo mais lento, com o Benfica agora a deixar jogar um pouco mais o Vitória, não tendo tanto domínio na posse de bola. Aos 67 minutos, Jardel aborda mal um lance e depois André Almeida salva por duas vezes o golo da equipa adversária. Logo de seguida, segunda substituição no Benfica, entrando Raúl para o lugar de Mitroglou.

 

O Vitória tinha cada vez mais bola, e estava a atacar mais, apesar de ter pouco critério nas acções ofensivas. Deixámos praticamente de pressionar a primeira fase de construção do adversário e deixámos que eles trocassem e tivessem bola cá atrás. Raúl veio dar mais mobilidade ao ataque, mas tanto ele como Salvio, pouco ou nada se viram depois da sua entrada em campo. Não tínhamos oportunidades de golo, nem pouco mais ou menos. As poucas bolas que conseguíamos ter em zona de criar situações de finalizar, perdiam-se, ou por maus passes ou então lances individuais que perdíamos para o adversário directo.

 

Livre perigoso a favor do Benfica aos 75 minutos, bem perto da área adversária. Gaitán, na transformação da falta, atira ao lado da baliza de João Miguel. Num contra-ataque, o Vitória está perto de empatar o jogo aos 76 minutos, mas Ederson consegue defender a bola, saindo aos pés do avançado adversário.

 

Grande iniciativa individual de Raúl aos 82 minutos, mas quando poderia entregar a Salvio para ele encostar, decide fazer um toque de letra, que é defendido para canto por João Miguel - o árbitro acabou por não ver e marcou pontapé de baliza. Um minuto depois, o avançado mexicano volta a criar perigo, mas desta vez o remate de fora da área embate com estrondo na barra da baliza de João Miguel. Rui Vitória esgotou depois as alterações, fazendo entrar Samaris para o lugar de Renato.

 

Passe picado de Jonas para Salvio aos 87 minutos, mas o remate de primeira do extremo argentino sai fraco e ao lado da baliza adversária. No lance seguinte, de calcanhar, Jardel faz um grande corte na área, evitando que a bola chegue ao avançado do Vitória. Samaris foi colocar-se ao lado de Fejsa, estando ainda mais a par que Renato tinha estado, sendo que várias vezes era Fejsa que se adiantava mais naquele espaço.

 

André Almeida viu o segundo amarelo perto do fim, cumprindo assim o castigo no jogo da Taça da Liga e ficando disponível para o jogo contra o Marítimo. O Benfica segurou a vitória até final, vencendo o Vitória por 1-0.

 

 

Não havia melhor maneira de começar a segunda parte e a vantagem no marcador poderia ser aquilo que nos empurraria para a procura do segundo golo e o corrigir da má exibição na segunda parte. Essa ideia ainda durou alguns minutos, e foi a altura do jogo onde estivemos melhor, mas depressa se acabou. Conseguimos fazer recuar o Vitória durante alguns minutos, recuperar muito cedo a bola e chegar mais perto da baliza de João Miguel em posse. Pouco ou nada resultou, já que acabávamos por fazer muitos maus passes, mesmo com várias soluções para o fazer. Depois desses minutos, recuámos as linhas, deixámos de pressionar a primeira fase de construção adversária e o Vitória ficou mais confortável no jogo. Felizmente o empate não apareceu, apesar do Vitória nos ter criado perigo em pelo menos duas situações claras de golo. Mais perto do fim, também tivemos algumas bolas de golo, mas que acabaram por não entrar. Falhámos mais defensivamente que na primeira parte, pois os espaços apareciam em maior número.

 

Ederson esteve mais uma vez bastante seguro. Saída muito corajosa aos pés do adversário, evitando muito provavelmente o golo. André Almeida e Eliseu tiveram mais problemas defensivos. Algumas más abordagens aos lances, o que fizeram com que fossem perdidos. Dois cortes de André Almeida no mesmo lance que evitaram o golo, apesar de no primeiro ter colocado a bola nos pés de outro adversário. Jardel marcou um belo golo de cabeça e fez bastantes cortes importantes, mas a exibição poderia ter ficado manchada pela falha que quase permitia o golo adversário, depois de uma má abordagem. Em tudo o resto, esteve muito bem. Victor Lindelöf continuou a ser mais do mesmo, com uma exibição bastante segura.

 

Sobre Fejsa, já não sei que dizer mais. Mais uma grande segunda parte e um grande jogo. Sempre a ocupar bem os espaços, a recuperar muitas bolas - arriscando algumas vezes a progredir com ela - e fazendo sempre as coberturas necessárias. Renato esteve melhor na altura em que subiu mais no terreno, conseguindo ter bola e pressionar mais à frente. Quando voltámos a descer no terreno, baixou de rendimento. Pizzi não esteve muito tempo em campo neste segundo tempo. Alguns bons movimentos que deram soluções aos seus colegas de equipa, mas depois falhou em muitas tomadas de decisão e nos últimos passes. Gaitán não conseguiu desequilibrar, mostrando que está longe da melhor forma. Bom livre para o golo de Jardel.

 

Salvio voltou a entrar para dar mais velocidade ao ataque, mas pouco também conseguiu, estando com uma enorme - e natural - falta de ritmo. Raúl entrou para dar mais velocidade e mobilidade ao ataque. Fez boas jogadas e ganhou vários lances. Grande remate à trave de fora da área. Já aquele apontamento de fazer um remate de letra quando poderia ter passado a Salvio para ele encostar, deixou-me à beira de um ataque de nervos. Samaris tentou fechar o meio-campo nos últimos minutos, juntando-se a Fejsa.

 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 

Este jogo voltou a mostrar que a equipa do Benfica está claramente em perda na sua qualidade de jogo. Acho que este jogo foi a exibição dos últimos 3 que fizemos, e onde mostrámos mais dificuldades. Há jogadores do Benfica muito cansados, e que depois leva a que na tomada de decisão também falhem bem mais que o normal. Com muito custo, o grande objectivo foi cumprido e nesta altura é o que verdadeiramente interessa, apesar de que a jogar assim, é muito mais difícil a conquista dos 3 pontos.

 

Continuamos com 3 jogadores em grande forma na equipa e que nos têm conseguido dar muito e segurar em alturas muito importantes do jogo - Ederson também se pode juntar a este lote de jogadores. Jardel, Victor Lindelöf e Fejsa têm estado em grande nível e voltaram a ser os melhores jogadores do Benfica neste jogo. Não só defensivamente, já que ofensivamente tentaram várias vezes levar a equipa para a frente, tanto Victor Lindelöf com as suas subidas com bola quando tentávamos construir, como Fejsa quando recuperava e depois tentava progredir com bola. 

 

Estamos a mostrar uma grande incapacidade em criar jogadas de finalização. Muitos jogadores a construir para não se correr riscos, os dois médios muito juntos, os jogadores da frente de ataque muito estáticos e a bola muito dificilmente chega depois a zonas de finalização com qualidade. O espaço entre a bola e os nossos desequilibradores é muito grande em várias situações e só com o passe mais longo a bola pode entrar neles. Algumas vezes que conseguem receber, depois há falta de apoios. Quando conseguimos subir com bola, neste jogo principalmente por Victor Lindelöf, depois havia poucas soluções para o central sueco. Há muito medo de progredir e arriscar. Neste jogo viu-se jogadores com espaço para tentar a progressão ou arriscar o passe vertical, a preferirem tocar para o lado e para trás, não saindo depois a bola dali. A falta de mobilidade e dinâmica na frente tem sido um grande problema. Neste jogo, também a forma como reagimos à perda da bola foi bem fraca.

 

Pizzi não está bem. Apesar de movimentos interessantes como faz sempre, depois tem estado muito mal no passe e na tomada de decisão. Nota-se o muito cansaço no jogador português. Não percebo é como depois Rui Vitória decide colocar Salvio para aquela posição na segunda parte. Sim, percebo que Salvio é dos mais consagrados e que precisa de ritmo de jogo, mas nesta altura critica da época, é o extremo com menos capacidade para dar algo à equipa e tem-se visto sempre que entra. Está muito longe da boa forma física e não consegue colocar em campo as suas melhores capacidades. Tanto Carcela como Gonçalo Guedes seriam, neste momento, melhores opções e dariam mais à equipa.

 

Não há muito mais a dizer sobre o jogo. O Sporting deu uma demonstração de força no Estádio do Dragão e temos de continuar jogo a joga a conquistar os 3 pontos, já que assim será impossível sair do primeiro lugar. Faltam duas finais, onde a equipa terá de dar tudo. Hoje, jogo para a Taça da Liga com o Sporting de Braga. Espero que Rui Vitória rode a equipa praticamente toda, mas que sejamos os vencedores deste jogo, marcando assim presença em mais uma final da Taça da Liga.

 

 

*Esta análise tem muito menos lances, mas foi impossível fazer mais que isto nas poucas horas disponíveis que tive.

 

 

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publicado às 13:01


10 comentários

De Ben Fiquista a 02.05.2016 às 13:21

Pois... É rodar logo, rodar tudo e todos para ver se chegam fresquinhos à Madeira.

Acho que não houveram muitos mais lances, assim como assim.

No lance em que o Almeida salva o empate duas vezes, a saída do Ederson não é um bocado precipitada? Normalmente ele sai bem, sai depressa e com critério (um dos pontos mais fortes dele, apesar de achar que não é muito eficaz a controlar a produndidade), mas na altura fiquei com a impressão que ele se precipita, daí as duas situações de perigo seguidas.

De RS a 02.05.2016 às 14:11

Obrigado por continuarem o vosso trabalho, realmente é de louvar a dedicação que metem nisto. Incrível, muitos parabéns.

Quanto ao nosso Benfica... Andamos a brincar com o fogo. A nossa equipa anda a jogar a medo, por indicações do treinador. Engraçado que quando estávamos atrás e a recuperar, havia mais leveza na equipa.
O RV sabe que se sofrermos um golo é muito difícil recuperar, pois os adversários têm jogado muito fechados, daí termos muita gente atrás na hora de construir e esperarmos por um golo numa bola parada ou num lance de inspiração. Estamos autenticamente a jogar à Trapattoni, com a diferença de não termos um Simão que leve a equipa às costas quando é preciso. É pena, espero que não nos dê para morrer na praia outra vez, já houve alguns lances em que ficámos na iminência e sempre por culpa nossa. Fisicamente e/ou mentalmente, Renato e Pizzi já deram o estouro há algum tempo...

Muito forte o Sporting no Dragão, chega a esta altura da época com indíces físicos, moral em alta e bom futebol.

De Ben Fiquista a 02.05.2016 às 16:22

Normal o medo de levar um... Se fazer um golito que nos garanta os 3 pontos tem sido difícil, imagina fazer dois! ;)

De Ricardo Fernandes a 02.05.2016 às 14:22

A análise tem os lances suficientes. Mais uma vez, obrigado, por ensinares futebol à malta.

Parece-me que ou há indicações para os jogadores se resguardarem, ou Rui Vitória está com medo de levar um golo e depois não ter capacidade de reacção. Os médios a passo e ao lado. É o terceiro jogo assim, por sinal o rendimento é sempre menor.

Enfim, vamos ver com o Maritimo. É para ganhar. Resolver cedo e depois gerir.

De Anónimo a 02.05.2016 às 15:03

Excelente trabalho de análise. Parabéns.

De Pedro Ribeiro a 02.05.2016 às 17:11

Grande análise, de novo.

Como os sectores estão muito longe, o Benfica aposta muito no jogo directo. Há a questão do cansaço, sim, mas não será excesso de cautela de Rui Vitória? Que quer garantir que tem sempre superioridade na zona defensiva e deixa a criação quase exclusivamente aos quatro da frente?

Sei que ele ainda é jovem, primeira época e tal. Mas já cansa ver Renato Sanches no 11. Se até o Lindelof constrói muito mais e com maior qualidade do que ele, se ele não faz as suas tarefas defensivas, por que raio joga? Por decreto? Para agradar ao 3.º anel? Chiça. Não seria muito melhor pôr o Samaris naquela posição? Pergunto. Durante o jogo, reparei naquele lance em Jonas vai disputar a bola de cabeça, ao minuto '72. Está lá o Renato, mas é como se não estivesse. E os colegas já sabem que assim é, e desgastam-se a fazer tarefas que não deveriam ser as deles. Para nem falar do lance ao minuto '70, em que o Renato fica a filmar, sendo o elemento que mais próximo estava para preencher aquele espaço à frente da defesa. Sei que ele, no futuro, pode dar dinheiro e glória até. Mas, aqui e agora, serve de pouco.

De RS a 03.05.2016 às 10:11

Concordo, o Renato actualmente anda a fazer pouco. Até ontem o Talisca a 8 jogou melhor do que aquilo que o Renato tem andado a fazer...

De Ben Fiquista a 03.05.2016 às 12:39

Teve ali um período de 15 minutos que sim, depois foi mais inútil do que o Renato porque nem defendia nem atacava. É certo que não falhava passes, mas é porque nem a bola recebia.

De Count a 02.05.2016 às 18:13

Um dos problemas é que claramente aos médios não lhes cabe um feijãozinho no cú a juntar à má forma dos 4 da frente. A isto tudo juntem o maior cansaço dos nossos comparados com o SCP.

De Ao Colinho do Isaías a 03.05.2016 às 10:09

Grande trabalho, P1nheir8!

Continua a explicar o futebol, o que é importante para que o adepto perceba melhor o jogo e possa ser exigente também.

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