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Depois da vitória em Tondela na 1ª jornada da Liga NOS, o Benfica estreava-se agora nos jogos em casa, no Estádio da Luz, enfrentando o Vitória de Setúbal. Relativamente ao 11 inicial do primeiro jogo, Rui Vitória fez duas alterações: uma forçada e outra por opção. Para o lugar do lesionado Luisão entrou Lisandro, e saiu também Gonçalo Guedes entrando Salvio. Júlio César, Nelsinho, Lisandro, Lindelöf, Fejsa, André Horta, Salvio, Franco Cervi, Pizzi e Mitroglou – foi este o 11 inicial para o jogo da noite de domingo.

 

O jogo começou e, naturalmente, o Benfica tentou assumir as despesas do jogo. Pizzi, como era esperado, colocou-se junto a Mitroglou no ataque. O Vitória de Setúbal tentava fechar os caminhos para a sua baliza ocupando os espaços, mas sem estarem muito recuados, pressionando por vezes a 1ª fase de construção do Benfica. Foi em rápidas transições que surgiram os primeiros lances de perigo em cada uma das balizas. Primeiro, é André Claro a rematar um pouco ao lado da baliza de Júlio César, estando a situação controlada pelo guarda-redes do Benfica. Na resposta, grande arrancada de Salvio e depois Pizzi remata ao lado.

 

O Benfica tinha muito mais bola, mas começava a notar-se a falta de ideias na criação, pois não conseguiam furar o bloco do adversário. Muita gente também a construir, com os médios a baixar para fora do bloco adversário e a vir buscar bola.

 

Aos 13 minutos, situação perigosa de ataque do Vitória de Setúbal, com Amaral a ganhar a bola nas costas de Lindelöf e depois a não conseguir finalizar, perante a boa mancha de Júlio César. Na resposta, Nelsinho remata de fora da área, mas Bruno Varela defende bem.

 

Com o passar dos minutos, acentuavam-se as dificuldades do Benfica em criar lances de perigo. A passagem da construção para a criação estava muito difícil e depois quando estávamos com bola no meio-campo adversário, as linhas de passe eram poucas, os movimentos previsíveis e não havia grande dinâmica.

 

O Setúbal estava cada vez mais longe da baliza de Júlio César, não voltando a conseguir criar perigo, mas estavam confortáveis no jogo, já que a pressão do Benfica não era muito intensa e eles muitas vezes conseguiam ter bola com tranquilidade na 1ª fase de construção. Aos 25 minutos, bom passe vertical de Fejsa que entrega em Mitroglou, Salvio aparece para receber e depois remata à figura, com Bruno Varela a defender.

 

Os minutos passavam e nem de bola corrida, nem de bola parada, a equipa de Rui Vitória conseguia criar uma grande situação de golo. O Setúbal fechava-se bem e os movimentos do Benfica em organização ofensiva continuavam a deixar muito a desejar. A equipa reagia bem à perda, principalmente pelos dois médios, e recuperava várias bolas em transição defensiva.

 

Aos 36 minutos, canto para o Benfica marcado por Pizzi e Mitroglou obriga Bruno Varela a uma boa intervenção, evitando o primeiro golo do jogo. Poucos minutos depois, é Pizzi que obriga Bruno Varela a mais uma boa intervenção, depois de uma cabeçada a corresponder a um cruzamento de Salvio na direita. Eram os momentos em que o Benfica conseguia empurrar mais o adversário para o último terço, mas o ritmo acabou por ser quebrado com algumas paragens cirúrgicas dos jogadores do Setúbal.

 

Até ao fim da primeira parte, nada mais aconteceu. Benfica com bola e sem conseguir entrar na área adversária e criar mais perigo, apesar de existir mais espaço. Foi com o 0-0 que chegámos ao fim dos primeiros 45 minutos.

 

 

Julgo ser inegável para todos que esta não foi uma boa primeira parte do Benfica. Houve uma enorme incapacidade em criar lances de perigo e conseguir fazer algo em organização ofensiva. Um remate de Pizzi depois de uma transição, uma cabeçada do mesmo jogador depois de um cruzamento de Salvio e Mitroglou também de cabeça depois de um canto a criar perigo. De resto, pouco de conseguiu criar. A primeira fase de construção continua com muitos problemas e depois há uma enorme dificuldade em ligar os sectores. Os posicionamentos e os movimentos continuam a deixar muito a desejar e sem serem as subidas de Lindelöf com bola, poucas vezes se consegue sair bem com bola. Médios recuados, muitos jogadores fora do bloco e poucas linhas de passe. Na criação, também nada a correr bem. Movimentos sem grande qualidade, tudo muito previsível, muitas falhas técnicas e sem se conseguirem criar situações de verdadeiro perigo em ataque organizado. Só no final da 1ª parte o Benfica começou a fazer recuar muito o bloco adversário. Defensivamente, bem em transição defensiva e em reagir à perda, sendo que houve alguns facilitismos depois em organização defensiva. Deixámos muitas vezes o adversário sair a jogar tranquilamente e sem pressão na 1ª fase de construção, o que lhes facilitava muito a vida.

 

Júlio César não teve muito trabalho, mas foi importante naquela saída quando o adversário se isolou na cara dele, fechando bem a baliza. Nelsinho do lado direito e estranhamente, não subiu tanto como era de esperar, mesmo tendo espaço livre. Algumas más decisões também com bola e a não desequilibrar muito. A defender, pouco trabalho teve. Grimaldo subiu um pouco mais pelo seu corredor, mas também menos que o que seria de esperar, estando mais recuado. Quando subiu, tentou dar amplitude sem bola e também entrar com ela pelo interior, procurando depois combinar, mas não conseguiu muitos resultados com isso. Os centrais não tiveram muito trabalho. Lindelöf falhou num lance em controlar a profundidade porque facilitou e Lisandro noutro teve uma má abordagem em que foi ultrapassado. O sueco subiu várias vezes com bola, tentando desequilibrar.

 

Fejsa voltou a estar muito bem defensivamente, fechando os espaços nas suas zonas e recuperando várias bolas. André Horta, ao contrário do que é normal, não deu muito com bola, mas na reacção à perda esteve muito bem, assim como em algumas coberturas. Esteve também mais recuado que o que seria de esperar. Franco Cervi não estava nos dias dele. Algumas iniciativas que não deram em nada e quem muitas vezes acabaram em perdas de bola. Salvio começou bem com uma bela arrancada, mas depois piorou. Continua a querer jogar sozinho e como já não faz a diferença que fazia antes no 1x1, prejudica muitas vezes o jogo ofensivo da equipa em querer resolver sempre sozinho.

 

Pizzi mudou de posição, e não conseguiu ter muito jogo atrás de Mitroglou, nem ligar o sector médio com o atacante. Mitroglou a ter pouca bola no último terço e quando assim é, ele pouco consegue dar ao jogo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Para a 2ª parte não houve nenhuma alteração na equipa do Benfica.

 

Assim como no final da primeira parte, a equipa treinada por José Couceiro estava mais recuada em campo, as linhas de pressão mais remetidas ao seu meio-campo e a deixar o Benfica construir sem pressão, inclusivamente deixando por vezes os defesas centrais ter bola no meio-campo ofensivo. Depois, montavam uma teia preenchida em poucos metros do campo e que tentava fechar todos os espaços para a baliza de Bruno Varela. E isso era conseguido, porque com bola o Benfica não conseguia furar. Só de livre, aos 52 minutos, Lisandro cria perigo, mas Bruno Varela volta a dizer presente.

 

Quem também não conseguia criar perigo de bola corrida era o Vitória de Setúbal, mas logo na resposta ao lance de Lisandro, estiveram muito perto de se adiantar no marcador. Júlio César, no entanto, evita novamente o golo de André Claro. Rui Vitória não quis perder muito mais tempo e aos 55 minutos mexe na equipa. Sai Cervi e entra Raúl, que foi fazer companhia a Mitroglou na frente de ataque, com Pizzi a passar para o corredor esquerdo.

 

A equipa do Benfica tinha agora mais gente no último terço e o Setúbal tinha mais dificuldades com isso, com o surgimento de mais espaços. Algumas boas combinações do Benfica no ataque, contudo não havia para finalizar, ou a decisão era para o lance individual e não em dar ao colega, como Pizzi fez aos 63 minutos: com André Horta sozinho para rematar, tentou ser ele a decidir.

 

O balde de água fria surge no Estádio da Luz aos 66 minutos. Depois de um livre lateral, Frederico Venâncio marca para o Vitória de Setúbal de cabeça, com o Benfica a falhar defensivamente. Rui Vitória já antes do livre tinha preparado a entrada de Carrillo, e com o golo sofrido, manteve a decisão. Entrou o extremo peruano que foi para o lado esquerdo e saiu Pizzi.

 

Mais uma vez de bola parada, o golo do Benfica está perto de aparecer, mas o cabeceamento de Raúl é muito bem defendido por Bruno Varela para canto. Não se pode dizer que o Benfica tenha tido uma reacção avassaladora ao golo sofrido e encostado o adversário à sua defesa, porque isso não aconteceu. A posse de bola era muita, mas as ideias eram poucas. Depois, era já tudo feito mais com o coração que com a cabeça. Além disso, os jogadores do Setúbal com a vantagem ainda perdiam mais tempo, tentando quebrar o pouco ritmo de jogo que havia.

 

Depois de um lançamento lateral longo, a bola sobra para Carrillo e o extremo peruano em boa posição não consegue rematar para o fundo da baliza, atirando ao lado. Rui Vitória esgota as substituições aos 82 minutos, fazendo entrar Gonçalo Guedes para o lugar de Nelsinho. O extremo português foi para extremo direito e Salvio recuou para lateral direito!

 

Gonçalo Guedes não demorou a mostrar serviço. Na primeira vez que toca na bola, sofre falta para grande penalidade aos 83 minutos. Raúl chamado a converter, naquilo que é uma grande especialidade dele, não treme e empata o jogo.

 

O jogo estava agora frenético. Os adeptos puxavam pela equipa, a pressão era maior em campo, mas o tempo que se perdia com as questões de arbitragem eram muitas, o que quebrava o ritmo de jogo. Com o aproximar do fim do jogo, a solução era colocar bolas na área, aproveitando os jogadores que lá se colocavam.

 

Aos 90 minutos, através de mais um lance de bola parada, quase que acontece o segundo golo do Benfica. Grimaldo muito bem no livre, mas Bruno Varela responde também bem. Na recarga, Lindelöf vai lançado e com a bola a aparecer-lhe na frente, atira à trave com a baliza deserta.

 

Foram minutos finais de grande pressão do Benfica, mas o golo da vitória não apareceu e o empate a uma bola foi o resultado final.

 

 

A 2ª parte começou como acabou a 1ª, com o Benfica a fazer recuar um pouco mais o Vitória de Setúbal, mas sem grandes resultados práticos. De bola corrida, não acontecia perigo nenhum. Rui Vitória deu algum poder ofensivo e mais capacidade de pressão com a entrada de Raúl, mas de pouco resultou. Salvio continuava a jogar para ele na direita, Pizzi na esquerda pouco rende comparado com aquilo que faz na direita e não passámos daquilo. Mesmo sofrendo o golo numa bola parada, a reacção não foi a esperada. Não se notou aquela pressão imensa na busca do golo, e isso só aconteceu nos minutos finais depois do empate. As dificuldades com bola foram as mesmas, não é preciso estar a enumerar de novo e repetir. Os espaços apareceram em maior quantidade e isso facilitou algumas combinações, mas que depois não davam em nada devido às opções de cada jogador e algumas falhas técnicas.

 

Júlio César pouco podia fazer no golo sofrido e ainda evitou um outro, com uma boa defesa. Grimaldo e Nelsinho soltaram-se um pouco mais na segunda parte, aparecendo mais profundos no campo, fazendo parte de algumas boas combinações. Lindelöf e Lisandro com pouco trabalho defensivo, sendo que se fala muito no lance do golo sofrido e que abordarei no gif de seguida. Mais adiantados neste segundo tempo, já que o Vitória tinha menos bola e só saía em transições.

 

Fejsa continuou o seu trabalho no meio-campo, fechando os espaços e recuperando as bolas. Quando tinha o esférico, faltavam-lhe linhas de passe. André Horta subiu um pouco mais no campo, mas não conseguiu desequilibrar com bola, já que sem bola continuou assertivo, principalmente a reagir à perda. Sobre Salvio, continuou a jogar muitas vezes para ele próprio, não percebendo as melhores opções. Causava alguns desequilíbrios, mas que depois espremidos, não davam em nada. Pizzi continuou muito apagado e é incompreensível como não faz o passe para André Horta aos 63 minutos. Mitroglou esteve mais apoiado por Raúl quando entrou, mas não teve nenhuma situação para finalizar.

 

Raúl, como já disse, veio dar mais mobilidade ao ataque e pressionar mais a defesa contrária. Ia marcando de cabeça depois de uma bola parada, mas Bruno Varela evitou. Já na grande penalidade, tem uma excelente técnica a bater, como ficou demonstrado de novo. Carrillo não deu muito ao jogo, falhou um golo quase feito e na esquerda pode render muito menos. Continua sem ritmo, sem confiança e por vezes continua a demonstrar falta de dinâmica. Guedes entrou e ganhou logo uma grande penalidade. Entrou fresco e fez uma boa recta final de jogo. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quase o golo da vitória. Grande livre de Grimaldo e Bruno Varela a defender bem. Na recarga, Lindelöf acerta na trave.

 

 

 

 

 

 

Este era um jogo onde o Benfica não podia perder pontos. Jogo fácil em casa, perante uma equipa com muito menos qualidade individual, e com a pressão a estar no Sporting e Porto que jogam entre si na 3ª jornada e o Benfica brinda-os com um empate em casa perante o Vitória de Setúbal.

 

O problema nem foi apenas o resultado, mas sim a exibição. Ainda muitos adeptos queriam vender Jonas porque estava velho, porque era a última oportunidade de negócio e porque assim poderíamos jogar com 3 médios. Sem ele, é o que se vê.

 

Aqueles minutos em Tondela com Pizzi ao meio iludiram Rui Vitória que ele poderia fazer de Jonas. Mas é na direita que Pizzi faz a diferença, onde a equipa está muitas vezes formatada para o procurar e onde ele des(equilibra) muito. Ali, pouco se viu. Depois, para o lado direito entrou Salvio, que é muito diferente. Vem para o interior, mas depois joga sozinho e se for preciso dá meia volta para voltar para a linha. Com poucas linhas de passe, ainda se ajuda mais Salvio a decidir pelo lance individual, o que ele muitas vezes nem precisa.

 

Continuo sem perceber a 1ª fase de construção do Benfica e porque é que colocamos tantos jogadores fora do bloco contrário, quando os dois centrais têm capacidade com bola e muitas vezes podem ser eles a transportar. A ajudar a isso, os laterais projectaram-se pouco, provavelmente para prevenir eventuais perdas de Cervi e Salvio em acções individuais.

 

A equipa de José Couceiro muito raramente foi apanhada em igualdade numérica em alguma zona em processo defensivo, e então em inferioridade, não me lembro de nenhuma. Jogadores do Benfica muitas vezes bem distantes, zonas por ocupar e em organização ofensiva a ser quase tudo mau. Fala-se por aí que o Benfica falhou muitas oportunidades claras de golo, mas quantas nasceram de lances de bola corrida? Uma ou duas, no máximo dos máximos. Estou a falar de oportunidades de golo, não de remates de longe que criaram algum perigo. É que se isso é uma oportunidade criada, um remate que saia pela bandeirola de canto e rematado do mesmo sitio, também será uma oportunidade.

 

Depois, não consigo perceber a colocação de Salvio a lateral direito. O que é que ele acrescentaria ali naquela posição? Creio que só mesmo os lançamentos laterais longos, mas vou acreditar que não foi por isso. Outra coisa que não percebo é como é que leio tanta gente a questionar a titularidade de Grimaldo e a afirmar que se calhar era melhor colocar o Eliseu em campo. Grimaldo é só o melhor jogador do Benfica - até ao momento - nesta época. Substituir tudo o que Grimaldo consegue dar à equipa, pelo Eliseu é algo que não deveria caber na cabeça de ninguém.

 

Vamos ver também o que reservam ao Benfica estes últimos dias de mercado. O plantel já devia estar melhor definido, para o treinador não andar ao tempo a treinar com quase 30 jogadores. Importante também que Jardel e Jonas recuperem rápido, já que são duas peças vitais para o sucesso desta equipa. No entanto, é preciso mais futebol, mister. Qualidade individual não lhe falta.

 

Agora, visitaremos a Choupana, num jogo onde não podemos voltar a facilitar e de onde temos de trazer os 3 pontos.

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publicado às 14:23


13 comentários

De Gonçalo a 25.08.2016 às 01:07

O que achas que devia ser trabalhado neste 4-4-2? Mais propriamente os dois médios?Horta devia se inserir mais entre-linhas? O que achas que devia ser feito em relação ás dinâmicas dos dois médios?

De R_9 a 26.08.2016 às 18:24

Boas Gonçalo,

Acho que o Horta não devia baixar tanto, devia estar mais dentro do bloco. O Fejsa até podia baixar na construção, mas o Horta entre linhas ficava melhor. Depois, o Lindelof é fantástico na 1ª fase de construção e não o aproveitamos. Tentar circular e dar-lhe espaço para ele subir, com os laterais com um boa profundidade e não perto dos centrais. Acho que RV não confia muito no Fejsa para a construção e por isso baixa também o Horta. Mas em organização ofensiva pode dar muito mais liberdade ao Horta, já que ele reage muito bem à perda e depois Fejsa consegue fazer bem as coberturas. O que se vê por vezes, é Fejsa com bola e o Horta a fazer a cobertura ofensiva. Acho que os movimentos interiores dos extremos são interessantes, mas precisam de ser melhorados, mas aí RV precisa de dar liberdade aos laterais, dar-lhes profundidade, obrigando a que o bloco adversário tenha de abrir também. O Fejsa é muito bom defensivamente, mas ofensivamente não nos dá quase nada. Nestes jogos contra equipas mais recuadas, onde somos infinitamente superiores, ali um Pedro Rodrigues a 6, distribuindo bolas de todas as maneiras e feitos, com soluções diversas, nem era bom, para os adversários. Mas isso nunca será aposta para já, até porque RV privilegia ali alguém que seja melhor defensivamente.

De Gonçalo a 27.08.2016 às 00:26

Porque não o Danilo a 6 e o Horta a 8? Sempre achei que devia ser assim,porque o Fejsa é banal no momento em que passamos mais tempo no jogo.

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