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Análise ao Benfica vs SC Braga

por R_9, em 22.09.16

 

Depois de já se terem encontrado esta época, no jogo da Supertaça, segunda-feira o Benfica e o Braga voltaram a encontrar-se, desta vez a contar para a 5ª jornada da Liga NOS. Para o Benfica, o jogo tinha uma motivação especial, já que a vitória garantia a liderança isolada no campeonato. Rui Vitória praticamente nada mudou em relação ao último jogo oficial, fazendo apenas entrar Mitroglou para o lugar de Cervi e Júlio César que voltou à baliza depois de Ederson ter jogado na Liga dos Campeões. Júlio César, Nelsinho, Lisandro, Lindelöf, Grimaldo, Fejsa, André Horta, Salvio, Pizzi, Gonçalo Guedes e Mitroglou foram, então, os 11 escolhidos de Rui Vitória.

 

O Benfica quase que entrava da melhor maneira no jogo. Salvio serve Mitroglou e o avançado grego, de fora da área, atira a rasar o poste da baliza de Marafona. O jogo começou a uma velocidade vertiginosa, com ambas as equipas a terem espaços para aproveitar as transições. Aos 3 minutos, erro de Fejsa na 1ª fase de construção com um mau passe e Hassan, isolado na cara de Júlio César, atira ao lado.

 

Dois minutos depois, é Júlio César que evita o golo de Pedro Santos, com uma excelente defesa. O Braga apareceu a jogar olhos nos olhos no Estádio da Luz, pressionando bem alto com as linhas subidas. O jogo estava mesmo muito rápido e ambas as equipas chegavam com perigo às balizas adversárias, existindo bastante espaço em campo.

 

Aos 11 minutos, Marafona com uma grande defesa evita o golo de Salvio, após grande jogada entre Grimaldo e Gonçalo Guedes. Havia muita mobilidade dos jogadores do Benfica no ataque, principalmente entre Guedes e Pizzi que trocavam muitas vezes de posição, baralhando os jogadores adversários. O grande espaço que existia potenciava ainda mais as características de Guedes. O Braga começava agora a tentar acalmar mais o jogo, a ter uma posse de bola mais em contenção e lenta.

 

Grimaldo estava endiabrado e aos 19 minutos obriga Marafona de novo a brilhar, evitando o primeiro golo da partida. Era o Benfica que tinha agora mais bola com o Braga a recuar mais a primeira e segundas linhas de pressão para a zona da linha de meio-campo e deixava o Benfica trocar a bola mais livremente.

 

Os comandados de José Peseiro, por esta altura, conseguiam fechar melhor os espaços, fazendo muita pressão nos corredores laterais e com as linhas juntas. Como a maioria da posse de bola pertencia ao Benfica, a equipa tentava arranjar espaços, com diversas combinações. Foi aos 27 minutos, com o jogo mais morno, que o Benfica se adiantou no marcador, depois de uma boa jogada entre Grimaldo, Pizzi, Guedes e Mitroglou, onde o avançado grego finalizou depois muito bem, não dando hipóteses a Marafona.

 

Com a vantagem no marcador, o Benfica continuou a controlar o jogo. Mais bola, mais movimentações e uma maior criação de perigo. O Braga não conseguia responder ao golo sofrido e tinha pouca bola. Como a equipa de José Peseiro não estava com inspiração, o Benfica decidiu oferecer mais uma chance para a perigosa transição dos bracarenses. Mau passe de Lisandro, que André Horta recupera, mas depois volta a perder e é Júlio César que evita o empate com mais uma excelente defesa.

 

À medida que o intervalo se aproximava, o Braga conseguia ter mais bola. O Benfica recuou assim um pouco mais no terreno e deixava os bracarenses trocar na construção, tentando depois fechar mais perto do meio-campo. Os bracarenses conseguiam agora chegar com algum perigo à baliza de Júlio César. Se em algumas ocasiões falhava a pontaria ou a decisão, noutra foi Júlio César a evitar o empate após uma cabeçada do central do Braga a corresponder a um canto.

 

Nada de mais houve até ao intervalo e o Benfica foi para os balneários a vencer por 1-0.

 

 

Esta primeira parte trouxe-nos um Benfica a oscilar entre momentos bons no jogo e outros em que não esteve nada bem. Ofensivamente, a equipa conseguiu várias jogadas e movimentos interessantes, com Guedes a dar muita mobilidade e Mitroglou a aparecer bem melhor que em qualquer jogo, esta época. André Horta foi conseguindo apoiar também os jogadores da frente, assim como Grimaldo, que estava endiabrado, pelo corredor esquerdo. A equipa falhou vários passes em construção, uns por más decisões e falhas técnicas, outros por não haver posicionamentos bem definidos. Defensivamente, alguns problemas. A reacção à perda era forte, mas se em algumas situações a bola era recuperada e os caminhos fechados, noutras já não, com a equipa do Braga a mostrar também qualidade neste momento do jogo, saindo bem da pressão várias vezes. O bloco defensivo esteve subido, tentando ter as linhas próximas, mas por vezes abriram-se espaços entre sectores. Também existiram más abordagens aos lances e perdas de bola comprometedoras.

 

Júlio César esteve muito bem e salvou a equipa várias vezes com excelentes defesas. Grimaldo esteve fantástico, uma primeira parte que foi um assombro em todos os capítulos do jogo. Que jogador fantástico! Nelsinho tentou ajudar muito ofensivamente, mas com Salvio na frente dele, as coisas normalmente não saem bem e as combinações acabam por não dar em nada. Lisandro esteve mal em várias situações, com maus passes e péssimas abordagens – mas depois dá uma corrida de 30 metros, faz dois carrinhos e os adeptos ficam felizes e já não se lembram dos erros cometidos pelo jogador. Lindelöf também perdeu algumas bolas em construção, mas esteve vários furos acima do colega do eixo central da defesa. Melhor no posicionamento e nas contenções e coberturas.

 

Fejsa esteve da forma que nos tem habituado. Muito bem posicionalmente e a recuperar inúmeras bolas, tendo uma ou outra entrada à queima. André Horta esteve mais afoito ofensivamente que nos jogos anteriores a partir da posição 8. Tem crescido a defender sem bola, apesar de ainda demonstrar algumas falhas. Não pode perder bolas como numa ou noutra situação que aconteceu no primeiro tempo. Pizzi subiu de nível novamente. Apesar de não render tanto na esquerda, esteve bem melhor que em jogos anteriores. Salvio conseguiu desequilibrar numa ou noutra situação, mas a má tomada de decisão e o individualismo continuam presentes.

 

Gonçalo Guedes teve mais espaço para jogar, do que contra outras equipas mais fechadas, e o seu rendimento subiu logo. Muito bem ao aparecer noutras posições, dando diversas soluções. Mitroglou foi o que nos tinha mostrado no ano passado, estando neste jogo menos fixo do que é normal. Baixou várias vezes em apoio e mostrou-se aos colegas. Excelente finalização no golo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Para a 2ª parte Rui Vitória não fez qualquer alteração, fazendo entrar o mesmo 11 que saiu para o intervalo. Nos primeiros minutos deste segundo tempo, o Benfica apareceu mais tranquilo do que tinha acontecido nos minutos finais do primeiro tempo. Tínhamos mais bola e havia mais serenidade em campo. O Braga tentava explorar as transições ofensivas, e continuava a arranjar espaços para tal.

 

Aos 50 minutos, Marafona de forma brilhante, evita o golo de Gonçalo Guedes, depois de um livre directo que ainda sofreu um desvio. Num passe longo para as costas dos centrais do Benfica, o Braga volta a criar perigo aos 52 minutos, mas Nelsinho consegue fechar bem dentro e cortar o lance iminente de golo.

 

O ritmo de jogo era agora bem mais lento, com o Benfica a colocar pausa no jogo, trocando a bola de pé para pé. Ao contrário da primeira parte, não havia lances de perigo perto de cada baliza. O Benfica falhava muitos passes por esta altura, o que não permitia que a posse de bola fosse congelada da maneira adequada, perdendo muitas vezes o esférico. O Braga também quando tinha a bola em ataque organizado pouco conseguia fazer.

 

Rui Vitória mexe pela primeira vez na equipa aos 67 minutos, fazendo entrar Carrillo para o lugar de Salvio. Pizzi passou para o corredor direito e Carrillo foi para o esquerdo. Gonçalo Guedes volta a estar perto de marcar aos 69 minutos, mas Marafona volta a evitar o golo do jovem português, com mais uma bela estirada. O Braga ia tendo mais bola e apesar o bloco defensivo do Benfica estar cada vez menos compacto, a equipa bracarense não conseguia furar e criar perigo.

 

O lance do 2-0 acontece aos 74 minutos de uma forma algo caricata. Passe de Mitroglou para trás, mas após um desvio de um adversário, vai ter com Pizzi que estava na cara de Marafona. O médio não perdoa e dá uma vantagem de dois golos ao Benfica. Aproveitando o embalo do segundo golo, o terceiro surge logo de seguida. Pizzi serve Mitroglou e o avançado grego de cabeça não perdoa.

 

O jogo estava agora resolvido com a vantagem de 3 golos. Aproveitando esse facto, Rui Vitória mexe na equipa aos 82 minutos, fazendo entrar José Gomes e dando descanso a Mitroglou. Dois minutos depois de entrar, José Gomes está perto de marcar, mas Marafona evita o golo ao jovem avançado, com mais uma bela defesa. Já havia muitos espaços por esta altura, com o Braga a deixar muitos para poderem ser aproveitados.

 

A equipa do Benfica controlava agora o jogo, ia deixando passar os minutos trocando a bola de pé para pé, com o Braga a ver. Aos 89 minutos, Rui Vitória esgota as substituições, fazendo entrar André Almeida para o lugar de Fejsa, com André Almeida a colocar-se na posição 6. Aos 90 minutos, Braga reduz através de Rosic, depois de um canto, com a defesa do Benfica muito passiva.

 

Não houve tempo para mais e o Benfica acabou por vencer o Braga por 3-1.

 

 

Esta 2ª parte trouxe um ritmo de jogo mais lento e aqui, em diversas situações, ficou demonstrado um dos problemas do Benfica. Quando tentamos jogar mais em posse, há muitos passes falhados, muitas falhas técnicas, muita aceleração e más tomadas de decisão, o que dificulta o controlo do jogo nestas situações. É certo que depois do 3-0, a posse já corria melhor, mas isso é normal também. Em transição ofensiva, também falhámos vários lances onde poderíamos ter sido mais assertivos. Com a entrada de Carrillo e a ida de Pizzi para a direita, a equipa melhorou a olhos vistos, mostrando mais qualidade de jogo. Defensivamente, inseguros de novo em alguns momentos. Vários maus controlos da profundidade e más abordagens. O Braga conseguiu explorar várias vezes o espaço entre a nossa linha da defesa e de meio-campo, com combinações, o que causou problemas. Em transição ofensiva, a equipa de José Peseiro continuou a mostrar qualidade e a colocar a nu as várias dificultes que o Benfica teve. As bolas paradas continuam a dar problemas.

 

Júlio César voltou a estar bem, tirando a hesitação no canto que deu o golo. Grimaldo continuou a dar show na Luz, com uma exibição fantástica. Nelsinho melhorou na segunda parte, tanto defensivamente – onde não comprometeu – como ofensivamente. Lindelöf esteve assertivo, tirando um ou outro mau controlo da profundidade. Lisandro fez alguns bons desarmes e compensações, mas depois voltou a ter algumas péssimas abordagens que nos tem habituado. Apesar de ter melhorado nisso, continua a agarrar-se muitas vezes ao homem, quando a referência de posicionamento não é o adversário. 

 

Fejsa já esteve mais posicional neste segundo tempo, não subindo tanto. Tem mostrado mais qualidade com bola, arriscando mais no passe. Horta nota-se quando começa a ficar mas desgastado, já que deixa de ocupar tão bem os espaços. Penso que tem de gerir melhor o esforço durante os 90 minutos. Salvio pouco deu neste segundo tempo e acabou naturalmente substituído. Pizzi melhorou muito na direita e mesmo na esquerda esteve bem, mas com menos assertividade.

 

Gonçalo Guedes voltou a mostrar qualidade. É muitas vezes apelidado de "cepo" e de jogador sem talento, por parte de muita gente, e apesar de não ser um fora de série, tem mais qualidade do que aquilo que dizem. Mitroglou de novo bem. A jogar assim, é temível neste campeonato. Super inteligente e sabe tudo do jogo quando a bola chega a zonas de finalização.

 

Carrrillo entrou bem. Está a crescer e acredito que mais cedo ou mais tarde será titular. Tem todas as qualidades para isso, assim existam oportunidades. José Gomes quase marcava nos 10 minutos de jogo e que lindo seria. Tirando isso, algumas perdas de bola fruto da idade. André Almeida pouco tempo teve para mostrar algo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Se, quando saiu o calendário, poderíamos esperar um Benfica líder ao fim destas jornadas, devido ao calendário mais fácil e ao clássico entre Sporting e Porto, é certo que depois do empate em casa contra o Vitória de Setúbal, a onda de lesões e o arranque forte do Sporting, isso já não era tão esperado. Mas esta jornada foi fantástica para o Benfica, já que o Sporting perdeu em Vila do Conde, o Porto empatou em Tondela e com esta vitória o Benfica é líder isolado.

 

As ondas de lesões têm prejudicado muito a equipa, mas no campeonato, jogando melhor ou pior, é certo que os resultados lá vão aparecendo. Jardel faz muita falta no centro da defesa, é o patrão do sector e a sua titularidade é indiscutível. Quem faz também muita falta é o melhor do campeonato. A equipa sente muito a falta dos movimentos de Jonas, da sua criação e da forma como ele consegue gerir tudo em campo. É natural que assim seja, ele dá muito ao nosso jogo.

 

Quem continua a dar muito ao jogo do Benfica é Alex Grimaldo. É um jogador extraordinário e de outro campeonato. Incrível aquele pé esquerdo, aquela panóplia de movimentos, a sua tomada de decisão e a forma como dá ao jogo aquilo que é pedido a cada instante. Incrível como havia gente a pedir para Eliseu ser titular e colocar Grimaldo no banco. O lateral espanhol é só o MVP do campeonato até agora. É desfrutar enquanto podemos.

 

Por outro lado, quem anda a dar pouco é Salvio. Quanto menos dá, pior se torna, já que se perde um lance, no seguinte vai outra vez individualmente. Tem de pensar que quando está 1x3 ou 1x4, alguém estará sozinho, mas não, ele insiste em ir contra a parede adversária. Contra alguns adversários ainda consegue sair, mas noutro nível já não dá. Seria talvez altura de Rui Vitória mexer ali, dando também descanso a Salvio e oportunidades a outros jogadores.

 

A equipa continua a demonstrar alguma insegurança defensiva, coisa que, como disse no artigo anterior, não era esperado depois da pré-época. Outro problema é gerir os ritmos de jogo, já que não o conseguimos fazer com qualidade. Se baixamos muito, temos problemas em ocupar os espaços muitas vezes, se tentamos ter posse e trocar de pé para pé, perdemos muitas bolas com vários jogadores a não conseguir perceber o que o colectivo pede naquele momento. A 1ª fase de construção e os posicionamentos dos jogadores também precisam de ser melhorados.

 

E Rui Vitória, assim como eu, não deve andar muito feliz com as bolas paradas defensivas. São já 4 golos sofridos esta época através de lances de bola parada, com diversas falhas defensivas. Se este golo no fim pouco importou, se fosse noutra altura era diferente, como bem se viu contra o Vitória de Setúbal.

 

Agora vem a deslocação difícil até Chaves, e de seguida a deslocação ainda mais difícil até Nápoles. Era bom que alguns jogadores recuperassem de lesão, e também gostava de ver uma ou outra alteração no 11, podendo a equipa ganhar com isso. O que a equipa também precisa, é do apoio dos adeptos e espero que em Trás-os-Montes a Onda Vermelha leve a equipa ao colo, ajudando assim a manter a liderança no campeonato.

 

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publicado às 21:01


3 comentários

De Ricardo Fernandes a 23.09.2016 às 11:24

Embora já tenha sido melhor este jogo, jogamos sempre da mesma maneira, seja o adversário o Arouca ou o Manchester United. O grande problema é que os lançamentos para trás das costas da defesa resultam contra o Braga, mas contra os mais pequenos, não porque não há espaço.

É óbvio que Salvio está a mais no onze e quiçá no clube. É óbvio que Pizzi dá muito mais a esta equipa do que qualquer outro, mas Rui Vitória insiste.

De Jorge Carolo a 23.09.2016 às 13:58

Concordo em absoluto com a questão quer do Sálvio, que tem pouco a oferecer à equipa, quer do Lisandro.
As suas abordagens são pateticas desequilibram a equipa defensivamente e está constantemente na marcação ao homem. Isto tudo com Luisão no banco faz pouco sentido.

De resto agradecer pela excelente análise e realçar um ponto negativo que continua a ser uma das maiores debilidades do Benfica com bola, que é na fase de criação. Por muito que se goste de Rui Vitória é um facto que este não consegue ensinar/orientar a equipa, principalmente nos posicionamentos de forma a termos uma construção de jogo mais segura e eficaz, muito importante para que a bola chegue jogável à zona de criação onde somos competentes.

Na transição defensiva temos melhorado, mas por vezes temos a equipa muito larga e comprida fruto de maus posicionamentos de alguns elementos da nossa defesa, refiro-me a Lisandro (quem mais podia ser) e Nelson Semedo.

Obrigado

De bcool973 a 23.09.2016 às 14:03

Boas Pinheiro,

Achei que Fejsa não esteve tão bem como de costume. Houve pouca protecção à frente dos centrais e sempre que alguém afunda a linha defensiva do Benfica e cruza atrasado há sempre muito tempo e espaço para a segunda linha de ataque preparar o remate. Mais uma vez, acho que foi a diferença de qualidade individual, que arcou a diferença entre Benfica e Braga, pois o Braga conseguiu criar demasiadas oportunidades de golo, inclusivamente em 1x0+gr.

Jardel é um grande upgrade face a Lisandro em termos defensivos, embora esteja a gostar dos passes verticais do argentino. Eu sei que gostas do Nelson Semedo, mas acho que o André Almeida será também um upgrade em termos defensivos.

As minhas críticas ao Guedes não se prendem com a técnica, mas com o critério. Embora em alguns lances decida bem, na maioria decide mal e a sofreguidão com que anda para marcar tolda-lhe muitas vezes o pensamento. Para Salvio poucas palavras há, pois consegue quase sempre decidir mal. Penso que só será titular porque Carrillo ainda mostra estar muito preso de movimentos,

Abraço

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