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Análise ao Benfica vs Rio Ave

por R_9, em 21.12.15

 

Depois do empate a meio da semana na Madeira, o Benfica voltava a jogar em casa. Desta vez, foi o Rio Ave a visitar o Estádio da Luz. Para este jogo, Rui Vitória fez apenas uma alteração relativamente ao jogo anterior, entrando Samaris para o lugar de Fejsa. Júlio César, André Almeida, Lisandro, Jardel, Eliseu, Samaris, Renato Sanches, Gonçalo Guedes, Pizzi, Jonas e Mitroglou.Foi esta a equipa titular escolhida pelo treinador do Benfica para este jogo.

 

O jogo começou da melhor maneira para o Benfica, e Jonas faz o 1-0 aos 4 minutos de jogo, depois de uma boa jogada, aproveitando o momento em que o Rio Ave jogava com 10 jogadores. Pouco depois, é Renato Sanches que remata ao lado da baliza de Cássio. Entrámos bem no jogo, mas depois do remate de Renato ao lado caímos de produção. O Rio Ave pressionava alto e tentava atacar. Através de um livre directo, o empate chega por Bressan, aos 9 minutos.

 

Em contra-ataque, o Benfica está perto de marcar por Pizzi. Passe longo de Renato Sanches e Pizzi a aparecer a rematar para defesa de Cássio, num lance em que o defesa do Rio Ave acaba por empurrar o médio português antes do remate. O jogo estava bastante dividido, com o Rio Ave a jogar sem medo no Estádio da Luz e a ter bastante posse de bola.

 

Não havia grande perigo em nenhuma das balizas, apesar de haver muito espaço em campo. Perto dos 30 minutos, temos um livre lateral. Pizzi bate e Jonas cabeceia, embatendo depois a bola no braço de um jogador do Rio Ave, antes de chegar a Cássio.

 

A equipa de Vila do Conde ia conseguindo trocar a bola com tranquilidade no campo e o Benfica não pressionava muito. Depois de um canto, estão mesmo perto de marcar aos 38 minutos, mas a bola sai ao lado.

 

Não aconteceu nada de muito importante até ao intervalo e 1-1 foi o resultado no final dos primeiros 45 minutos.

 

 

O Benfica entrou bem no jogo, marcando o 1-0 nos minutos iniciais, mas depois não conseguiu partir para uma boa exibição durante a primeira parte. Pressionámos pouco, criámos poucas oportunidades de golo, deram-se muitos espaços e o Rio Ave conseguiu trocar a bola com tranquilidade em pleno Estádio da Luz. Não se conseguiu criar muito jogo e voltámos a insistir em muitos cruzamentos. Pouca gente a atacar e muito espaço entre sectores.

 

Júlio César não teve hipótese no golo que sofreu, tendo o livre sido marcado muito bem, apesar de Guedes não ter saltado na barreira. Eliseu e André Almeida não tiveram grande trabalho defensivamente e ofensivamente foram uma nulidade, como tem sido normal. Sobre os centrais pouco ou nada há a dizer, tendo cumprido bem.

 

Samaris esteve péssimo, fazendo 45 minutos horríveis. Renato também não esteve ao seu nível normal e jogou mais amarrado, muitas vezes a par com o médio grego. Guedes voltou a fazer uma má exibição, enquanto Pizzi esteve muito mexido como tem sido habitual.

 

Jonas marcou o golo e tentou fazer jogar, procurando os espaços. Já Mitroglou esteve muito parado e com pouca bola na frente, mal se notando a sua presença em campo.

 

 

 

 

O primeiro golo da partida. Boa jogada com Pizzi a tocar de primeira para Jonas, Cássio defende o primeiro remate do avançado brasileiro, mas na recarga já não teve hipóteses.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Para além do lance que deu o 1-0, a outra oportunidade de golo na primeira parte. Passe longo de Renato e Cássio a defender o remate de Pizzi.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ao fim de 6 meses, finalmente um canto estudado.

 

 

Para a segunda parte, uma alteração na equipa. Saiu Samaris e entrou Fejsa. Entrámos melhor no jogo do que aquilo que tínhamos feito em grande parte da primeira. Conseguíamos ter mais bola e pressionar mais o Rio Ave, não os deixando jogar no nosso meio-campo. A circulação de bola e a criação de jogo é que continuava bastante sofrível.

 

Rui Vitória faz a segunda alteração aos 59 minutos, fazendo entrar Carcela para o lugar de Gonçalo Guedes. Depois de uma boa tabela entre André Almeida e Jonas, o avançado brasileiro atira de fora da área para defesa de Cássio aos 62 minutos. Na sequência do lance e depois do lançamento de linha lateral, é Pizzi que atira fraco para nova defesa de Cássio.

 

A última substituição no Benfica acontece aos 69 minutos, com a entrada de Raúl para o lugar de Mitroglou. Depois de um lançamento de linha lateral, Pizzi remata por cima após um desvio de Jardel ao primeiro poste. Pouco depois, é Carcela a atirar ao lado da baliza de Cássio. Renato Sanches é o seguinte a tentar marcar, mas Cássio defende o remate de fora da área do médio do Benfica.

 

O Benfica já pressionava muito mais nesta altura e o Rio Ave já não conseguia sair a jogar, nem tinha pernas para ter bola ou sair em contra-ataque. O 2-1 no marcador aparece aos 81 minutos pelo jogador do costume. Carcela a cruzar e Jonas a cabecear para o fundo da baliza de Cássio. O 3-1 aparece logo depois. Passe magistral de Jonas a isolas Raúl, e o avançado mexicano a não perdoar fazendo o golo.

 

Pizzi, muito perto do apito final, tem um grande remate, mas a bola bate na barra da baliza do Rio Ave. Logo a seguir acabou o jogo, com o Benfica a vencer por 3-1.

 

 

Como já disse, a segunda parte do Benfica foi melhor, mas no entanto não foi nada por aí além. O Rio Ave também se foi abaixo, não tendo pernas depois dos 120 minutos de jogo a meio da semana e isso acabou por pesar. Apareceram mais espaços e as individualidades do Benfica acabaram por resolver. Não conseguimos criar grandes oportunidades de golo, já que grande parte dos lances acabaram por nascer de remates de fora da área, cruzamentos ou lançamentos laterais. Apesar dos espaços, dificuldades em entrar no último terço do terreno com bola. A pressão aumentou e já não se deixou jogar o adversário com tanta facilidade. 

 

Júlio César não teve grande trabalho, assim como a defesa do Benfica. Os laterais pouco voltaram a dar ofensivamente. Renato esteve mais adiantado no terreno com a entrada de Fejsa e procurou outros espaços para ter bola, fazendo também mais pressão. Guedes nem 15 minutos esteve em campo no segundo tempo, onde pouco voltou a mostrar. Pizzi com o espaço que apareceu esteve mais em jogo, tentando criar mais volume ofensivo.

 

Jonas apareceu para resolver. É um jogador fantástico. Mitroglou voltou a mostrar pouco até ser substituído. A entrada de Fejsa permitiu a Renato soltar-se mais, tendo o médio sérvio ficado sempre na frente da defesa, sem construir. Carcela entrou para dar dinamismo à equipa. É certo que raramente toma a melhor opção, mas mexe com o jogo quando entra, fazendo a assistência para o 2-1. Raúl marcou o 3-1, mas também pouco se mostrou até fazer esse golo. 

 

 

 

 

 

 

 

 

Não consigo perceber este tipo de jogada em que se cruza a meio do meio-campo.

 

 

 

 

Jonas a desequilibrar no um para um, mas depois não aparece ninguém a finalizar.

 

 

Parece fácil, não é? Duas tabelas, movimentos rápidos e está desmontada grande parte da equipa adversária. Procurar este tipo de soluções mais vezes, era capaz de ser uma boa ideia. Digo eu.

 

 

 

 

 

 

 

 

Pressão mais alta do Benfica e a recuperar rapidamente a bola depois de a perder.

 

 

O 2-1. Cruzamento de Carcela, três para dois em zona de finalização e Jonas a não perdoar.

 

 

Grande passe de Jonas a isolar Raúl, e o avançado mexicano a fazer o 3-1.

 

 

Merecia golo.

 

 

Esta foi mais uma exibição não muito bem conseguida por parte do Benfica. A equipa não demonstrou muito futebol e em demasiado tempo o Rio Ave jogou como quis no Estádio da Luz. A primeira parte, depois do golo, foi bastante má e é inexplicável como depois de nos adiantarmos em casa no marcador tão cedo, descemos as linhas, deixamos de pressionar e não criamos quase nada.

 

Na segunda parte a equipa melhorou, mas mesmo assim não mostrou grande futebol. Apenas a pressão foi maior e o Rio Ave já não conseguiu trocar a bola no nosso meio-campo. A arbitragem foi tendenciosa, mas existiram quase tantos casos de grande penalidade para analisar como verdadeiras oportunidades de golo da nossa equipa. Acho que já todos esperamos um futebol sofrível da nossa parte em cada jogo que disputamos. Uma coisa que tem marcado a época é que a equipa rende mais quando se solta das amarras perto do final do jogo e joga mais livre e com o coração. E isto aconteceu em vários jogos e há conclusões a retirar disso. Acabámos por ganhar os 3 pontos, que é o que interessava mais. 

 

Os problemas são sempre os mesmos, não vale a pena escrever em todas as conclusões que faço. Rui Vitória acho que ainda não percebeu que a equipa tem muitas dificuldades quando baixa as linhas da defesa e do meio-campo, defendendo em 4-4-2. Estando Jonas e Mitroglou na frente da linha da bola e o Benfica defendendo com duas linhas de 4 no seu meio-campo, aparecem muitos espaços para os adversários trocar a bola, e isso tem acontecido quase sempre. Depois a ocupação de espaços é má e a pressão feita pelos 8 jogadores também, o que faz com que a equipa não consiga recuperar rapidamente a bola. Exige-se mais pressão alta, tentando evitar que os adversários consigam entrar no nosso meio-campo com bola, já que depois aí temos muita dificuldades.

 

Mais uma vez, o melhor jogador do campeonato a aparecer para salvar a equipa, com dois golos, uma assistência e um enorme leque de jogadas que protagonizou. São muito injustas as críticas que fazem ao avançado brasileiro e dizerem que um dos problemas da equipa é ele - já que dependemos dele e temos de jogar com dois avançados - chateia-me mesmo muito. Nenhum equipa pode ter um problema ao ter um jogador como Jonas, com tudo o que ele consegue dar ao jogo da equipa. Muitas vezes, as pessoas só conseguem ver é golos, golos, golos, e não percebem tudo o que ele faz em campo - que é sublime. Se ele marcar, jogou bem. Caso não marque, já não presta. É um jogador fabuloso e um jogador à Benfica. Aquele festejo diz tudo. Fantástico.

 

Com a derrota do Sporting, voltámos a estar mais na luta pelo campeonato. Talvez fosse altura para perceber que a equipa em 6 meses não melhorou nada e era altura de mudar alguma coisa, mas penso que isso não será feito. As próximas jornadas para o campeonato não serão nada fáceis, mas se queremos ter aspirações temos de as ganhar. Com o que vejo dos outros lados, eu acho que um Benfica com melhor qualidade de processos, mais qualidade de jogo e melhor comandado, ganhava este campeonato fácil, mesmo com todas as deficiências do plantel e lesões. 

 

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publicado às 19:48


25 comentários

De kiki a 21.12.2015 às 20:54

Bruno de Carvalho, presidente do Sporting, foi expulso por seguranças da discoteca Vespas, no Funchal, na madrugada de sábado para domingo, pelas 5.00, depois de ter, alegadamente, estado envolvido numa altercação no interior do estabelecimento.

De Mouse a 21.12.2015 às 21:22

É incrivel quando existe tanta gente a dizer que o Jonas é o problema no benfica, o homem tem 13 golos no campeonato, como é possível!!!!
É de longe o melhor avançado em Portugal, o que tem valido o Benfica é ter os 2 melhores jogadores do campeonato, Gaitan e Jonas!!!

De R_9 a 23.12.2015 às 00:53

O Jonas é o melhor jogador do campeonato. É fabuloso. :)

De João Gonçalves a 21.12.2015 às 22:43

Não temos um plantel fabuloso mas os jogadores que temos não deviam saber melhor o que fazer em campo? Aqueles buracos de vários metros sem ninguém, a falta de pressão, os cruzamentos à toa para a área são normais em jogadores de nível médio-alto como os nossos? É o treinador que lhes diz para fazerem assim? Ou que não lhes diz como devem fazer?
Com Luisão, Gaitán, Salvio, Nelson Semedo e os prováveis Cervi e Grimaldo, as coisas podem melhorar ou o problema é apenas o treinador?
A falta de qualidade de jogo é disfarçada por dois ou três jogadores de nível que temos. Com mais um ou dois a coisa melhora?
Ainda vamos a tempo ou já é tarde de mais para se esperar evolução com este treinador?

Muitas perguntas de resposta difícil...

De bcool973 a 22.12.2015 às 13:18

Os jogadores fazem em campo aquilo que treinam diariamente.
Os posicionamentos fora do bloco são mais que evidentes e traduzem a vontade do treinador de atacar com vários jogadores atrás da linha da bola, para em caso de perda poder ter vários jogadores atrás. Ao mesmo tempo, costuma ter uma linha de 4 na frente para os centros que normalmente são feitos de trás para a frente, o que por um lado facilita a tarefa dos defesas, pois estão de frente para a bola, por outro dificulta a tarefa dos avançados que normalmente estão em inferioridade. A outra razão para ter tantos jogadores fora do bloco, prende-se com a opção preferencial em atacar pelos corredores laterais e não pelo corredor central. Também as saídas dos centrais aos avançados, mesmo que impliquem idas às laterais deixando o buraco ao meio, resultam das opções de treino e pela troca que houve das referências zonais pelas referências individuais. Ou o esticar na frente que tantas perdas de bola origina. Nada do que acontece hoje é mais responsabilidade dos jogadores, do que do treinador, pois já estamos com quase 6 meses de trabalho e os movimentos da equipa são bem claros. Isto que vemos jogo sim, jogo sim, é o resultado dos treinos e do trabalho do treinador. Para quem só se preocupa com o resultado, foi um bom jogo, mas quem liga ao processo, a ver os jogadores sempre a procurarem a ala mesmo quando têm linhas de passe ao meio, a cruzarem bolas atrás de bolas, este jogo esteve ao nível do jogo na Madeira, uma confrangedora pobreza franciscana.

De João Gonçalves a 22.12.2015 às 22:58

Então as perspectivas para o futuro não são brilhantes...
Ao menos que com Luisão, Gaitán, Salvio e o novo defesa esquerdo que parece estar para chegar, disfarcem este mau futebol.
Ao que parece, Rui Vitória, por mais reforços que tenha, pouco passará disto...

De R_9 a 23.12.2015 às 00:59

Uma ideia que se está a tornar viral é que só não aparece trabalho porque o plantel é fraco e que com os bons jogadores as coisas aparecerão. Tudo errado, como é claro. As ideias presentes têm de estar lá, jogando com o Messi ou com o Mawete Júnior. A qualidade individual é que depois vai trazer outras coisas ao jogo do Benfica, mas não ao colectivo e às ideias gerais. Os buracos não vão desaparecer porque no treino não se cria nada com que se faça que eles desapareçam. Assim como os apoios aos avançados ou a colocação de bolas entre linhas. É desesperante. O Jonas passa o jogo louco a esperar pela bola, tanto que passados 20 minutos de jogo anda no meio-campo.

Abraço aos dois.

De bcool973 a 23.12.2015 às 01:23

É natural que melhoremos em termos de resultados porque com maior qualidade individual, torna-se mais fácil ganhar mesmo com maus princípios de jogo, porque terás mais jogadores com capacidade para individualmente resolverem problemas, isto é, contra equipas mais fracas. Contra equipas mais fortes, podemos sempre confiar na sorte, embora ache que essa carta também já foi gasta em Madrid.
O Zenit, não é das equipas com melhores princípios de jogo, mas tem um conjunto de individualidades muito superior ao nosso. A jogar assim acho que temos menos possibilidades do que eles, mas ainda falta algum tempo. O problema, é que numa equipa de futebol, os problemas não se devem resolver individualmente.

Com o anterior treinador, o modelo baseava-se também e muito nos desequilíbrios individuais, mas com a diferença de ter movimentos colectivos que potenciavam esses mesmos desequilíbrios, ou seja, a equipa criava situações para que se potenciasse o 1x1 de Salvio ou de Gaitán. Hoje muitas vezes temos o 1x2, 1x3 ou ainda pior. Além disso, a fase construção era muito superior, com excepção nos jogos com adversários de qualidade igual ou superior à nossa e que pressionassem, em que a solução era pôr a bola na cbeça do jogador-referência e depois ganhar a segunda bola. Hoje em dia, quando se bate na frente, nem é para um jogador-referência, nem os jogadores se posicionam para ganhar as segundas bolas, pelo que as bolas batidas na frente normalmente acabam no adversário.

De resto subscrevo quase tudo, sem um bom modelo, mesmo os bons jogadores renderão muito menos. Agora se se utilizasse o Mawete, mesmo com um bom modelo, duvido que se tivesse bons resultados, pelo menos de uma forma constante. Quanto ao Messi, mesmo com um modelo muito fraco, conseguiu levar a Argentina à final do mundial.

De R_9 a 23.12.2015 às 01:31

Em relação ao Mawete e ao Messi, era que as ideias estariam presentes, não se iam resultar ou não. :)

De GinBlossom a 21.12.2015 às 23:04

Não vi a primeira parte mas estes gifs alertaram-me para a péssimo posicionamente de quem joga a 6 na nossa equipa. fico nitidamente com a ideia que o Samaris esteve muito mal defensivamente e ofensivamente e aquele lance em que o Fejsa vai para o mesmo sítio que o Jardel e deixa um tipo do Rio Ave sozinho é COMPLETAMENTE INADMISSÍVEL!

De R_9 a 23.12.2015 às 01:01

Samaris nunca foi um prodígio de posicionamento, mas melhorou com JJ. Agora está cada vez pior, faltam-lhe ali noções de jogo, já que ele perde-se constantemente e anda sempre "fora do jogo". É pena, podia dar muito mais.

Cumprimentos

De Elio Ribeiro a 21.12.2015 às 23:16

Boa noite, gostaria de lhe/lhes pedir para colocarem o meu pequeno blog sobre o Benfica na vossa lista de blogues sff, naturalmente eu faço o mesmo. Ficaria agradecido.

http://agendabenfica.blogspot.pt/

Saudações benfiquistas ;)

De R_9 a 23.12.2015 às 01:02

Boas Elio,

Será adicionado já de seguida. :)

Abraço e bom trabalho.

De Elio Ribeiro a 23.12.2015 às 13:39

Muito obrigado. Abraço ;)

De joão silva a 22.12.2015 às 09:21

Em suma...mais do mesmo! De semana para semana nada muda!
Esta jornada foi Jonas a resolver, noutra qualquer será Gaitan, o Benfica é apenas e só fogachos individuais.
Mais uma vez fica a ideia que o treinador que defronta o Benfica é melhor que o treinador do Benfica.

Digo e repito o Benfica não é candidato ao titulo, só poderá chegar à frente se os 2 adversários nivelarem o campeonato por baixo.

A urgência de RV sair não é para salvar esta época, é para salvar a próxima.

joão silva

De R_9 a 23.12.2015 às 01:05

É pena, é que eu sinto que com algo melhor e mais trabalhado, o Tri era nosso e sem muita dificuldade. Vivemos com base nas individualidades e o pior é que o colectivo não dá condições às individualidades de resolver. Ou seja, a bola não chega com qualidade até eles para depois serem os craques a resolver. E isso é um grande problema.

Somos previsíveis. Quem vê as análises semanas após semanas, ou até mesmo em directo, já sabe o que acontece em cada jogada e os erros que podem vir.

Abraço

De joão silva a 24.12.2015 às 10:03

O melhor exemplo de que o colectivo não protege as individualidades é a forma como está a jogar Samaris. O ano passado parecia um jogador de topo, sempre a transportar bola e cada vez melhor em termos posicionais, este ano parece mais um jogador vulgar que por jogo faz 4/5 faltas e perde várias bolas, um qualquer Flávio Meireles.
Luisão, Jardel, Samaris, Eliseu não são piores agora do que eram à 5 meses, a diferença está no modelo de jogo que agora não protege os jogadores e tão pouco os potencia. O facto de o Benfica no inicio do momento de organização ofensiva não abdicar de 6 jogares na linha da bola (4 defesas mais os 2 médios) é o exemplo mais gritante da mediocridade do trabalho do treinador, significa que em caso de perda de bola a reacção defensiva é de tal forma fraca que é necessário que 6 jogadores não percam o posicionamento.
O processo ofensivo é de solteiros-casados, valha-nos S. Jonas e S.Gaitan e alguns outros santos que temos tido.

Com JJ só haveria 2 candidatos, Porto e Benfica, tinhamos o tri no bolso!

joão silva

De Anónimo a 22.12.2015 às 11:11

Boas, mais uma excelente análise a mais um jogo sem nenhuma evolução.

Chego a interrogar-me se a falta de pressão sobre o portador da bola não é uma indicação do Rui Vitória. Quando a bola está no nosso meio campo, nas laterais, a tendência é o recuo de todos os nossos jogadores para se posicionarem para cortar um cruzamento (acho que se chama a isso bola descoberta) e não a subida de linhas e pressão sobre a bola.

Carcela apesar das más decisões (cabe ao treinador a sua correcção) parece-me ser o extremo que neste momento mais pode dar ao modelo de RV. Sabendo da pouca tecnica do Eliseu e Andre almeida, e consequentes cruzamentos pouco eficazes, não achas que era melhor serem os extremos a ficarem colados a linha (para as tabelas e cruzamentos da linha de fundo) e serem os laterais a dar linhas de passe interiores (com a devida distancia uma espécie de Bayern Munich com Eliseu em vez de Alaba)?

Cumprimentos
Bruno

De R_9 a 23.12.2015 às 01:13

Boas Bruno,

Eu não sou grande fã do Carcela, mas acho que ele revoluciona o jogo, porque é muito dinâmico. E quer se queira ou não, mexe um bocado com a apatia geral.

Pois, poderia ser bom, mas e mãos para colocar isso a funcionar? É que eles não fazem isso por terem o Alaba em vez do Eliseu, mas sim por terem o Guardiola no banco. RV às vezes mostra uma coisa, outras outra, mas sem mostrar quase nada. Não percebo como muitas vezes estamos com tantos jogadores no interior e depois não há estimulo para lá colocar a bola.

O baixar da pressão, é propositado, mas não é fácil fazer aquelas linhas de 4 e depois não deixar espaços. E isso acontece em todos os jogos, infelizmente. Era mais pressão alta, e reacção à perda, mas nada disso existe, ou existe apenas durante pouco tempo ou em minutos de jogar com o coração.

Abraço

De Gonçalo a 22.12.2015 às 12:19

Gabo-te a paciêcnia e o trabalho para demostrares e demontares tudo isto.
Acho que fica evidente a simplicidade do futebol que as vezes tanto falo com os meus amigos.

É curioso ver que o 2-1 e o 3-1 ver que nascem, num primeiro momento, da pressão imediata sobre a perda de bola.

E é nisso que acho o Fesja mais inteligente que o Samaris. Ataca muito mais a bola. Tem uma melhor leitura do momento defensivo.

Naquele momento em que ele faz o mesmo movimento que o Jardel acho que o Jardel estava a vir para o meio quando se lembra de voltar a pressionar o mesmo lado. O médio de cobertura estava a fazer o seu papel.
O lateral esqueceu-se de atacar logo a bola... ele já sabia que o gajo ia receber a bola.

De R_9 a 23.12.2015 às 01:21

Boas Gonçalo,

É uma coisa que faço com gosto, mas claro, era muito melhor fazer uma análise cheia de coisas boas e conseguir demonstrar como são feitas. Como elas não existem, não as posso inventar.


O Fejsa ocupa muito bem os espaços e é muito bom a jogar a verdadeiro trinco, como se de uma equipa pequena se tratasse. O problema é que ele a construir é menos um e devido às debilidades físicas não consegue pressionar alto e andar o jogo todo a fazer pressão em vários momentos cruciais em zonas mais adiantadas.E acho que em jogos destes, principalmente em casa, jogar com Fejsa não faz muito sentido.

Não concordo muito, já que o Fejsa estava mais para lá que o Jardel e o Jardel ainda não ter recuperado a posição fazia com que o Fejsa se mantivesse por ali. Contudo é um problema das referências individuais. Repara na "sede" que os dois jogadores partem logo para cima do jogador, ainda por cima na linha e deixam o meio aberto.

Abraço

De Ricardo Fernandes a 22.12.2015 às 17:42

No próximo jogo, usas os gifs deste ou do jogo anterior. É mais do mesmo.

Agora foi a da natação.... Deus pai.

De R_9 a 23.12.2015 às 01:23

Ehehehe

Penso que ainda não disse nada sobre o que a Federação da Natação lhe pediu - pedido de desculpas. Nem falei nas declarações dele na conclusão, mas isso é melhor nem falar.

Abraço

De jorgen80 a 31.12.2015 às 19:55

Mas oh Pinheiro, já aguentas melhor com o Lisandro, ou ainda não percebes a razão de ser titularíssimo? :)

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