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Análise ao Benfica vs Galatasaray

por R_9, em 04.11.15

 

Naquela que foi a 4ª jornada do Grupo C da Liga dos Campeões, o Benfica recebeu o Galatasaray no Estádio da Luz. Para este jogo e com as baixas existentes, Rui Vitória apresentou aquilo que era mais ou menos esperado por todos. Júlio César na baliza, Sílvio voltou à lateral direita e Eliseu voltou para a equipa, jogando a lateral esquerdo. Luisão e Jardel a centrais, com André Almeida e Talisca no meio-campo. Guedes na direita, Gaitán na esquerda com Jonas e Raúl a serem a dupla de ataque.

 

O Benfica entra bem no jogo e Gaitán após iniciativa individual remata ao lado aos 3 minutos. Aos 5 minutos voltamos a estar perto do golo, com Raúl a rematar para defesa de Muslera e Gaitán na recarga a atirar ao lado.

 

O jogo ia seguindo com o Benfica a dominar a posse de bola e o jogo, atacando sempre mais, mas sem no entanto criar alguma grande ocasião de golo. O Galatasaray estava recuado, tentando depois sair rápido para o ataque.

 

Perto dos 21 minutos, a equipa turca cria perigo junto da baliza de Júlio César após perda de bola de Talisca, mas a defesa do Benfica consegue cortar o lance. Na resposta, saímos rápido em contra-ataque mas o passe final de Gaitán para Jonas sai um pouco para trás e o lance perde-se.

 

O jogo estava agora mais dividido, com o Galatasaray a ter mais posse de bola, mas sem existirem grandes oportunidades de golo em qualquer das balizas. Muitas trocas de bola, muitos passes mas faltava sempre algo ao Benfica no processo ofensivo. O Galatasaray lá alternava entre a pressão um pouco mais alta e o baixar de linhas.

 

O jogo caminhava para o intervalo sem muito de importante acontecer, mantendo-se o 0-0. E foi esse mesmo o resultado que se verificava no fim dos primeiros 45 minutos.

 

 

Esta foi uma 1ª parte razoável do Benfica. A equipa mostrou melhorias para aquilo que tinha acontecido nos últimos 3 jogos, principalmente na parte defensiva. Linha mais bem feita, encurtar do espaço e defesas mais juntos e basculando mediante onde a bola está. Continuou a existir o problema do espaço entre médios e defesa, deixando os adversários jogar. O Galatsaray criou dois lances de perigo, que nasceram de duas falhas do Benfica.

 

No ataque, falta sempre algo. Faltam mais linhas de passe, falta melhor coordenação entre os jogadores, falta mais presença na área e dinamismo.

 

A defesa esteve bem melhor que em jogos anteriores, não abrindo grandes espaços nem se expondo. O Galatasaray também não arriscou muito. Os laterais tentaram subir pela ala, mas pouco eficazes foram. A dupla do meio-campo tem de se tornar mais eficaz na pressão. São muitas as vezes que são facilmente ultrapassados ou que abordam mal os lances. Na parte ofensiva, pouco criaram, mas penso que isso é algo que está previamente definido.

 

Guedes teve vários movimentos interessantes e Gaitán foi desequilibrando com o seu virtuosismo. Raúl pressionou muito, mas lá está, anda em muito lado mas depois não está em lado nenhum nem onde é preciso. Teve uns 10 primeiros minutos em bom nível. Jonas foi tentando jogar entre linhas, mas com Raúl tem mais dificuldade, já que o mexicano baixa muitas vezes fazendo, com que seja Jonas a colar aos centrais.

 

 

 

 

Grande capacidade técnica de Gaitán.

 

 

 

 

Muslera a evitar o golo de Raúl e depois Gaitán a atirar para fora na recarga.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Muito bem Jardel a remendar o erro de Luisão.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Para a 2ª parte, Rui Vitória não fez nenhuma alteração. O Benfica entrou bem e aos 52 minutos Jonas faz o 1-0, após livre estudado. Não durou muito muito a vantagem, já que Podolski empata o jogo os 58 minutos.

 

Como o empate conseguido, o Galatasaray baixou mais as linhas, remetendo-se ao seu meio-campo. O Benfica reage ao golo do empate e Raúl atira um pouco ao lado, depois de uma boa jogada. A equipa turca tentou baixar ritmo de jogo e isso ia a sendo conseguido, já que o Benfica estava menos intenso e dinâmico em campo. No entanto e depois de um canto, o Benfica volta a marcar. Luisão a aparecer na área para fazer o 2-1 aos 67 minutos.

 

Aos 72 minutos, Gaitán quase marca de livre, mas Muslera faz uma grande defesa. Tanto ao livre, como à recarga de Raúl, evitando assim o 3-1. A primeira substituição no Benfica acontece aos 73 minutos. Entra Carcela e sai Gonçalo Guedes. A segunda acontece aos 80 minutos, saindo Jonas e entrando Pizzi. Talisca subiu no terreno, colocando-se mais perto de Raúl.

 

O Galtasaray jogava agora com muita gente na frente, expondo-se mais. De contra-ataque, o Benfica quase faz o terceiro golo, mas Muslera defende o remate de Raúl, após grande assistência de Gaitán. Na sequência desse lance, Gaitán comete uma falta que lhe vale o segundo cartão amarelo e consequente expulsão. Com a expulsão, Talisca voltou a baixar no terreno, colocando-se junto a André Almeida e Pizzi fechava o corredor direito.

 

O jogo estava agora partido, com o Benfica a tentar defender a vantagem no marcador e a sair em contra-ataque. Aos 92 minutos o Galatasaray quase empata, mas Júlio César primeiro e depois Eliseu, evitam o golo. De seguida, a terceira substituição no Benfica. Sai Talisca e entra Cristante.

 

Pouco depois, acabou mesmo o jogo e o Benfica venceu por 2-1.

 

Esta 2ª parte foi parecida com a 1ª, mas com golos. O Benfica continuou com dificuldades em criar grande perigo através de lances de ataque continuado, e marcou 2 golos de bola parada. Talisca apareceu a jogar um pouco mais na frente de André Almeida, não estando tanto a par no ataque. A defesa cometeu alguns erros, continuamos a andar muito atrás do homem e a não guardar os espaços mais perigosos. Algumas falhas de concentração que podiam ter custado caro.

 

O espaço entre meio-campo e defesa voltou a existir muitas vezes na 2ª parte. A defesa esteve um pouco mais desconcentrada e falhando algumas vezes. André Almeida também foi falhando em tapar alguns espaços. Assim como no jogo anterior, Talisca apareceu um pouco mais agressivo e dando mais de acutilância ao meio-campo. Gaitán continuou a desequilibrar, mas não pode ser expulso desta maneira. Guedes continuou nas suas diagonais e a trocar várias vezes de flanco com Gaitán. Jonas marcou o seu golo da ordem e tentou procurar mais os espaços entre linhas, e Raúl continua a procurar o seu golo para ver se ganha mais confiança.

 

Carcela entrou um pouco individualista. Pizzi e Cristante pouco mostraram. O italiano não podia mesmo mostrar nada, já que entrou mesmo no fim.

 

 

 

 

 

 

 

 

O golo de Jonas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O golo de Luisão.

 

 

Muslera a evitar o golo por duas vezes.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Este foi um jogo bem melhor que aquilo que o Benfica tinha feito nos últimos 3, sendo uma boa noite europeia - até porque ganhámos. A equipa está com várias ausências e ainda se torna mais complicado assim. Continuamos com os mesmos problemas que temos tido em todos os jogos. Saídas a jogar com, espaço entre defesa e meio-campo, dificuldade na transição defensiva e na reacção à perda, processos ofensivos com poucas soluções e falta de presença na área.

 

Temos mostrado algumas coisas novas, como os passes para as costas da defesa e diagonais dos extremos.Também, finalmente marcámos golos de bola parada. Talisca dá de facto outra acutilância ofensiva quando o Benfica tem a bola e outras soluções, mas não sei se é o jogador para render muito mais que isto nesta posição, até porque ainda não sabe pressionar nem é bom a posicionar-se.

 

A defesa como disse, esteve bem na 1ª parte, mas na 2ª piorou, com algumas falhas que podem custar caro. Rui Vitória tem de arranjar solução para o espaço entre a defesa e o meio campo. Em todos os jogos acontece o mesmo. E contra equipas de mais valia isto vai custar bem caro. E ainda acho que tantas referências individuais é mau para a equipa, mas parece-me que isso é para manter, já que tem sido assim durante os últimos largos jogos. É trabalhar as compensações, que serão sempre muitas.

 

Raúl precisa se crescer tacticamente e Rui Vitória tem de lhe mostrar os espaços onde ele deve e não deve estar. Assim continua a correr muito mas sem tirar grandes dividendos disso e ele até tem características que podem valer de muito para a equipa.

 

Temos um jogo no Domingo onde não podemos perder pontos. Espero que o Benfica se apresente em bom nível perante os seus adeptos, antes da paragem para as selecções.

 

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publicado às 23:16


18 comentários

De PP a 05.11.2015 às 00:49

O Talisca precisa de uma série de jogos consecutivos (daria-lhe uns 5 jogos) a jogar na mesma posição. Penso que nesta posição "8" poderá evoluir imenso naquilo que mais necessita: inteligência de jogo.

O lance do 5x4 é o André Almeida que está à frente do Talisca e do lado direito do meio-campo encarnado que tem de fazer uma diagonal de 30 a 40 metros em sprint para anular a vantagem numérica do Galatasaray naquela zona. Isto quando aparentemente o baiano estava mais próximo... muito trabalho táctico e físico a ter que ser feito com o brasileiro.

De qualquer maneira, se João Teixeira, Cristante e até mesmo o Renato Sanches estiverem em melhores condições... não hesitaria em colocá-los à frente da lista. Talvez até fosse importante para o brasileiro sr obrigado a crescer a nível mental. Mas, faria isto depois da série de 5 jogos e se ele não rendesse o esperado.

;)

De R_9 a 06.11.2015 às 01:41

Boas Guerreiro,

Não sei se o Talisca algum dia renderá a 8. Precisa de muito mais que apenas alguns jogos para ganhar inteligência de jogo.

Ele fisicamente não precisa de ganhar muito, precisa é de perceber que não é só para a frente que se corre e isso não se vai lá com trabalho físico. Também é preciso que lhe ensinem algumas coisas e ele queira aprender. A ver vamos.

O Renato é o melhor e devia ser titular.

Abraço.

De Pedro Ribeiro a 05.11.2015 às 01:17

O duplo pivot é um horror. Em vez de jogarem próximos, e um ligeiramente atrás do outro, para poder fazer cobertura ao colega, jogam em linha e distantes um do outro, tornando-se permeáveis. Fico com a impressão de que o mister assim o quer. Sendo assim, podiam ser esses os intervenientes ou outros quaisquer, que espaço para jogar haverá sempre. A vantagem de ter melhores jogadores seria apenas em não permitir tantas transições ofensivas devido a falhas técnicas no passe e/ ou recepção. Rui Vitória rules.

De R_9 a 06.11.2015 às 01:44

Boas Pedro,

Eu acho que é o Rui Vitória que quer assim e o objectivo dos médios a par é para meter a equipa mais compacta e a defender melhor, mas vai acontecer o contrário. A defesa está mal e sem confiança e nunca vai estar tão próxima do meio-campo como é preciso. Os médios funcionam sempre mal, e estando a par, serão ultrapassados ao mesmo tempo.

Saudações.

De Ricardo Fernandes a 05.11.2015 às 09:56

Mais uma grande análise. Possívelmente é o mister que pretende, tanto a marcação individua como o duplo pivot. É um 442 clássico e como vem nos livros de estudo. As próprias diagonais também. Não há nada de novo ou surpreendente aqui.

De R_9 a 06.11.2015 às 01:46

Boas Ricardo,

Eu não acho que é o mister que quer assim. Tenho a certeza. Em ambas as situações, a minha opinião é negativa, e acho que as coisas ficam piores. A ver vamos.

Obrigado e saudações.

De Ricardo Fernandes a 06.11.2015 às 11:29

Então se não achas que o é pretendido, achas que é falta de cultura táctica por parte dos jogadores, exigência do treinador?

De Ricardo Fernandes a 06.11.2015 às 12:53

Ops! Li mal o teu comentário. Já percebi. Abraço.

De Ruben Silva a 05.11.2015 às 12:08

Bom dia.

A única lógica que eu encontro para a utilização do duplo pivot ao meio campo, é para tentar compensar a subida dos laterais, que anormalmente sobem ao mesmo tempo, se jogássemos em 5-3-2, 3-4-3 ou num 4-4-2 em losângulo, onde o jogador do vértice inferior tende a juntar-se aos centrais e em vez de extremos jogarmos com médios interiores, ainda compreendia, num sistema com extremos abertos colados à linha, junta-se laterais subidos também colados à linha, o que acontece é que sempre que se perca a bola, o adversário irá sempre procurar o espaço lateral (porque não está lá ninguém), depois alguém do meio terá que ir fechar à linha, mas como os extremos e laterais estão abertos, não há ninguém para compensar o jogador que foi fechar à linha, deixando o bloco defensivo exposto, isso é algo que tem acontecido em TODOS os jogos, sofremos um golo contra o FCP assim, sofremos contra o SCP assim, sofremos contra o Gala assim.

Rui Vitória insiste neste duplo pivot porque não sabe mais, não conseguiu trabalhar a dinâmica do meio campo 1+3 de Jorge Jesus, tentou arranjar uma solução que conhece, que está habituado e que até funciona se jogar com linhas baixas e com espaço para os extremos correrem, mas num clube como o Benfica, onde se exige que se pegue no jogo, que arrisque, que vá para cima de adversários, que tenha que ''defender com poucos'', em suma, simplesmente não serve para o Benfica, porque ele é treinador e não jogador, ele não está aqui para ''aprender''.

É aproveitar que o Vítor Paneira anda livre, que pelo que eu vi no Tondela esta época, poderá ser uma grande surpresa, mas esse é o problema em Portugal, Jesus só depois dos 50 é que teve a oportunidade de mostrar o quão bom treinador é, outros, sem perceberem nada de futebol, conseguem arranjar sempre trabalho em clubes da primeira divisão.

De R_9 a 06.11.2015 às 01:55

Boas Rúben,

O Vítor Paneira apresentou de facto bom futebol, mas em Portugal a ideia de jogo e o ver mais além que os resultados, é uma coisa que não assiste ao nosso futebol. Tanto é que, despediram o Paneira e foram buscar o Rui Bento.

Quando ao resto. Também acho que Rui Vitória faz estas coisas e introduz isto, porque não consegue ou não está à vontade para com outras mais complexas. Tentou fazer umas coisas, depois tentou fazer outras, mas nada saiu dali. Que resultem as ideias dele, é o que espero.

Quanto aos dois médios, eu acho que é mais tornar a equipa mais compacta depois de perder a bola e ter mais gente a defender. Assim, tem logo aqueles dois homens ali na mesma linha e na ideia de RV será mais difícil que a bola consiga ser jogada para lá deles. Acontece o contrário, como a pressão é fraca, vão ser ultrapassados os dois, e mais vezes que aquelas que não vão ser. Depois eles não atacam, chegam a um ponto do campo e acabou, dando liberdade aos 4 da frente. Outra coisa que não me agrada.

Saudações.

De Miguel Magalhaes a 05.11.2015 às 22:33

Olá Pinheiro,

Antes demais obrigado pelo tempo que perdes neste blog só o descobri muito recentemente mas tenho gostado de o ler com atenção e aprender sempre mais sobre as qualidades e os defeitos do Benfica de Rui Vitória.

Realmente esta época há muito para melhorar, resta-nos aguardar que o Rui esteja atento aos teus estudos hehe :)

Continua, estarei atento ao desenrolar da época.

Obrigado!

De R_9 a 06.11.2015 às 02:00

Olá Miguel,

Obrigado pelo comentário e pelos elogios, que dão sempre força para continuar com o trabalho feito até agora. :)

O nosso objectivo é mesmo esse. Continuar a chegar a um maior número de pessoas possíveis e manter o que vamos fazendo, tentando melhorar a cada dia.

Sim, há ainda muito para melhorar na equipa. Vamos ver se isso acontece e se há capacidade para tal. Esperemos que sim.

Abraço.

De Cosimo Damiano a 06.11.2015 às 12:05

Olá, Pinheiro,

Descobri este blog há pouco tempo mas já se tornou visita obrigatória ainda que só agora comente.

Acho que chegou o momento que quem mais percebe o jogo, e tem capacidade para o explicar, o faça. E o trabalho que aqui apresenta é muito bom.

É importante que os benfiquistas (porque só estes interessam ahahah) comecem a perceber que o futebol não são 11 duelos individuais. Que existem comportamentos colectivos que aproximam ou afastam as equipas do sucesso mediante a sua qualidade.

Serviço público benfiquista de elevado nível.

VIva o Benfica!


De R_9 a 07.11.2015 às 04:42

Olá Cosimo Damiano,

Muito obrigado pelas palavras, e é esse o nosso objectivo - explicar melhor o jogo.

Continua a visitar o nosso blogue. :)

Abraço.

De ValkiR a 06.11.2015 às 20:01

Boas P1nheir8,

Queria apenas deixar mais uma felicitação por este trabalho de análise. Ajuda bastante a todos a perceber os detalhes do que vai acontecendo em campo, que em tempo real acaba por não ser perceptivel aos mais distraídos (meu caso xD).

Continua o bom trabalho, e alguém por favor que enviei isto ao Vitória, fáchabor :P

Obrigado, e aguardo pela próxima análise, de preferência a uma vitória imaculada nossa :D

De R_9 a 07.11.2015 às 04:45

Olá ValkiR,

Obrigado pelo comentário. Sim, as coisas assim vistas de esta forma mais detalhada, até parecem mais fáceis.

É o que esperamos todos, uma grande vitória no domingo e uma análises cheia de lances positivos. :)

Quanto ao Rui Vitória, ele de certeza que tem lá quem faça este trabalho para ele.

Abraço e continua a passar por aqui. :D

De bcool973 a 07.11.2015 às 10:37

Boas Pinheiro,

Mais uma boa análise. As referências individuais fazem com que se os dois avançados jogarem em largura, terás sempre uma enorme clareira no meio e portanto acho um erro enorme essa aposta.

O Luisão, afunda a defesa, na maioria dos casos bem, porque a bola está descoberta e ele ainda está habituado a perante bola descoberta baixar o bloco. Infelizmente o Sílvio não tem essa noção e o agarrar-se à referência individual, faz com que fragilize a defesa e não é só aí, ele também não sobe quando deve e contribui para colocar muitas vezes avançados em jogo nas costas dos centrais.

Não gosto do Talisca, defensivamente vale zero, ofensivamente é intermitente e nem sempre tem qualidade de passe para aproveitar os espaços Jogar com o Jimenez para mim é pernicioso para o Jonass, pois com o Mitro está bem definido que é o Jonas que baixa para dar apoios e aí acho que ele pode ser muito mais útil à equipa. Gaitán está a decidir cada vez pior, não sei se por culpa do modelo, se por querer ser transferido e jogar para isso.

Ganhámos, foi bom, mas muitos erros e contra uma equipa melhor, teríamos empatado ou perdido. Esperemos que no artificial de Astana consigamos os 3 pontos perante uma equipa fraca mas que joga com o clima, com o terreno e com dinâmica para equilibrar os confrontos,

De R_9 a 10.11.2015 às 20:38

Boas bcool973,

Tens razão. E isso já aconteceu. Se os avançados forem cair nas alas, os centrais vão sempre atrás deles.

O Sílvio tem muitos problemas posicionais e por isso é que não jogava com o JJ. O mesmo acontece com o Lisandro. O Luisão baixa porque está também com menos confiança e sabe que já não tem velocidade para depois recuperar.

O Talisca é capaz do melhor e do pior. O problema é que o melhor dele ali não é o que precisamos - nem de perto.

Isso do Raúl é o que venho dizendo. Ele quando entra é mais perigoso. Estando em campo com o Jonas, o brasileiro apaga-se muito mais. É que o Raúl mesmo a baixar, pouco dá ao jogo da equipa.

Desculpa apenas responder agora, mas não recebi a notificação do comentário.

Abraço.

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