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Análise ao Benfica vs FC Porto

por R_9, em 14.02.16

 

Naquele que é sempre um dos jogos mais aguardados do ano, o Benfica recebeu o FC Porto na sexta-feira. Um jogo que significava muito, pois com a vitória o Benfica garantia a continuidade no primeiro lugar, esperando depois pelo resultado do Sporting para se saber se em igualdade ou vantagem numérica, afastando também a equipa azul e branca quase irremediavelmente da luta pelo título, pois ficaria a 9 pontos do Benfica. Para este jogo, Rui Vitória apresentou o 11 esperado, pois Lisandro e Fejsa não recuperaram das lesões. Júlio César, André Almeida, Victor Lindelöf, Jardel, Eliseu, Samaris, Renato Sanches, Gaitán, Pizzi, Jonas e Mitroglou. A equipa com que nos apresentámos em campo para disputar o Clássico.

 

 

Os primeiros minutos de jogo tiveram sinal mais do Porto. José Peseiro colocou Brahimi no corredor central, sendo André André a jogar como falso extremo esquerdo, confundindo muito a nossa equipa nos minutos iniciais. Não conseguimos ter muita bola e quando a tínhamos era perdida rapidamente. Só aos 10 minutos conseguimos chegar com bola perto da baliza de Casillas, mas Mitroglou passa para Gaitán, quando poderia ter tentado o remate, perdendo-se depois o lance.

 

A primeira grande oportunidade do jogo aparece aos 15 minutos. Grande contra-ataque do Benfica e Pizzi na cara de Casillas atira para defesa do guarda-redes espanhol. Na sequência do lance, atira depois ao lado do poste direito. Estava dado o aviso para o que vinha a seguir. Jogada entre Renato e Jonas e o médio português a assistir depois Mitroglou que domina e bate Casillas, fazendo o 1-0 no jogo aos 18 minutos.

 

Depois do golo, o jogo não ficou muito diferente. Posse de bola divida, com o Porto jogar mais em ataque continuado, enquanto o Benfica apostava muito forte nas transições e ataques rápidos. José Peseiro mudou o posicionamento de Brahimi depois do golo de Mitroglou, colocando André André ao meio e o jogador argelino na esquerda.

 

Aos 28 minutos de jogo, o Porto empata. Jogada na esquerda do ataque e Herrera na entrada da área a rematar para o fundo das redes de Júlio César. Voltamos a criar muito perigo aos 35 minutos, mas Casillas evita o golo de Jonas, com uma enorme defesa. Nova grande oportunidade aos 38 minutos, mas Mitroglou a passe de André Almeida, falha inacreditavelmente o golo, atirando ao lado da baliza de Casillas. Pouco depois, Corona quase marca na própria baliza, mas o remate sai ao lado. Mesmo sem jogarmos um grande futebol ou dominarmos o jogo, as situações de perigo sucediam-se por esta altura.

 

Herrera volta a criar perigo aos 42 minutos, mas desta vez o remate sai ao lado, quando estava em boa posição. Samaris tem uma bela oportunidade de golo aos 44 minutos, mas atira para a bancada, quando estava em boa posição.

 

E foi com 1-1 no resultado que o jogo chegou ao intervalo.

 

 

Não foi uma primeira parte do Benfica como se esperava, apesar das várias oportunidades que criámos. Tenho a ideia que Rui Vitória quis dar bola ao Porto em vários momentos e assim tentar aproveitar as fragilidades deles nas transições defensivas. O grande problema é que o Benfica não sabe não ter bola e sofre muito quando não a tem. A equipa adversária também tinha bons valores na frente e isso tornou a tarefa ainda mais difícil. Raramente conseguimos estar a dominar o jogo, a encostar o Porto lá atrás e a mostrar que em casa mandamos nós. O Porto apesar de não ter criado tantas oportunidades, conseguiu trocar mais a bola de pé para pé, gerindo o rimo de jogo. Depois, defensivamente somos maus. O Porto ainda é pior, mas não nos podemos dar ao luxo de ser tão passivos defensivamente e abrir tantas crateras no meio-campo e defesa. Claro que quando as bolas no ataque entram, as pessoas não dão muita importância ao processo defensivo, mas há dias em que a eficácia não é como tem sido, e corremos muitos riscos de não ganhar os jogos.

 

Júlio César esteve bem e no golo não podia fazer nada. Os laterais passaram por muitas dificuldades e também não atacaram muito. André Almeida passou por mais problemas quando Brahimi começou a descair para a esquerda, sendo muito passivo nos duelos com o jogador argelino. Eliseu não teve tanto trabalho, abrindo ali alguns espaços, mas em outras vezes fechou bem por dentro o seu corredor. Jardel e Victor Lindelöf conseguiram controlar positivamente a profundidade e também colocar várias vezes os adversários em fora de jogo, mas o espaço entre eles já se abriu algumas vezes na primeira parte. Victor Lindelöf teve muitas dificuldades perante Aboubakar e José Peseiro colocou sempre o avançado a cair do lado do defesa sueco.

 

Samaris e Renato tiveram muitas dificuldades sem bola. Muito passivos e com muitas falhas de posicionamento e de coberturas. Com bola, Renato fez uma boa assistência e tentou esticar a equipa na frente. Ambos desceram muito para ajudar nas saídas a jogar a partir de trás. Pizzi, esteve muito mais exterior do que normalmente e a sua produção caiu, aliada à falta de bola no nosso ataque. Gaitán acumulou algumas más decisões e não desequilibrou como se espera de um jogador como ele.

 

Jonas movimentou-se no ataque, mas neste jogo teve falta de bola e de apoios. Não conseguiu ajudar muito em tarefas defensivas ou se calhar tinha ordens para não recuar muito, e ajudar um pouco na luta de meio-campo. Mitroglou movimentou-se muito, deu muitos apoios frontais e soluções, marcando mesmo um golo. Contudo, não pode falhar aquele golo à boca da baliza.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Rui Vitória não mexeu na equipa ao intervalo, entrando o mesmo 11 em campo. O Benfica não entrou nada bem para a segunda parte e nos minutos iniciais foi sempre o Porto a ter mais bola e a iniciativa do jogo. Apesar do maior domínio da equipa visitante, estamos perto de marcar aos 53 minutos num rápido contra-ataque, mas Gaitán isolado a passe de Pizzi, atira nova grande defesa de Casillas. Na sequência do canto, Jonas está perto de marcar, mas a cabeçada sai por cima.

 

Conseguimos uma boa jogada aos 55 minutos. Triangulação entre Mitroglou, Pizzi e André Alemida com o lateral a cruzar para Jonas rematar de primeira. Depois, é a bola bate em Mitroglou, quando dava toda a ideia que ia para o fundo da baliza do Porto.

 

O jogo entrou num período um pouco mais calmo durante uns minutos, com ambas as equipas a perderem muitas bolas nos seus lances de ataque. O Porto volta a criar muito perigo aos 63 minutos, mas Aboubakar atira ao lado da baliza de Júlio César. Estava dado o aviso.

 

A equipa azul e branca adianta-se no marcador aos 65 minutos. Tentativa de saída do Benfica para o ataque com a bola a ser perdida. A equipa de José Peseiro fica com a posse de bola e numa jogada simples consegue encontrar - muito - espaço na defesa do Benfica, onde aparece Aboubakar a fazer o 1-2.

 

Logo na jogada seguinte ao golo, estamos perto de empatar. Cruzamento de Gaitán e Indi quase faz golo na própria baliza, mas Casillas volta a safar a sua equipa com uma grande defesa.  Pouco depois, voltamos a estar perto de marcar. Cruzamento de Pizzi na direita. Gaitán toca para Mitroglou que volta a permitir a defesa a Casillas, desta vez com os pés.

 

Logo depois da oportunidade de Mitroglou, Rui Vitória mexe pela primeira vez na equipa aos 69 minutos. Sai Samaris e Pizzi, e entram Talisca e Carcela. Talisca foi colocar-se ao 8, recuando Renato para 6, enquanto Carcela foi para a ala direita do ataque.

 

Com a vantagem no marcador, o Porto recuou bastante as linhas e a pressão que fazia, estando com os médios bem mais baixos no terreno. Depois, tentava privilegiar a posse de bola, metendo fervura no jogo.

 

Chegamos com relativo perigo à baliza de Casillas aos 73 minutos, mas o desvio de Carcela sai ao lado. Rui Vitória faz a última substituição aos 80 minutos, fazendo entrar Salvio para o lugar de Eliseu. Salvio foi para extremo direito, Carcela mudou-se para extremo esquerdo e Gaitán recuou para lateral esquerdo.

 

O jogo caminhava para o fim. O Porto fechava-se bem atrás e o Benfica não conseguia criar perigo, perdendo quase todas as bolas no ataque, onde predominavam as acções individuais. Quase a terminar, o Porto pode fazer o 1-3, mas Marega permite a Júlio César defender a bola.

 

E foi com 1-2 no marcador que o jogo terminou no Estádio da Luz.

 

 

A nossa equipa entrou muito mal nesta segunda parte. Muito amorfa e a permitir o domínio do Porto no jogo e na posse de bola. Quando se esperava uma reacção depois do intervalo, acabou por acontecer o inverso. Pouco conseguimos criar e depois de estarmos em desvantagem foi muito mau o que fizemos em campo. Até conseguimos criar 3 grandes oportunidades durante a segunda parte - não conto a do Indi -, duas delas com bola e boas movimentações acabando em cruzamento e uma em contra-ataque. Jogámos ainda mais por fora que na primeira parte, e parecia aquela equipa de inicio de época, sempre a procurar o cruzamento sem antes tentar desequilibrar os adversários, confiando um pouco na sorte. Defensivamente, maus de novo. Más transições defensivas, más coberturas, muita passividade, pouca agressividade no um para um e muito espaço aberto entre jogadores e sectores, o que custou muito caro.

 

Júlio César não considero que tenha tido alguma culpa no golo. Os laterais passaram mais dificuldades na segunda parte e ainda menos atacaram. Almeida muitas vezes a não fechar por dentro e apanhado muitas vezes no 1 contra 1 com Brahimi onde sentiu muitas dificuldades. Jardel e Victor Lindelöf continuaram a controlar bem a profundidade, mas perderam muitos duelos individuais e em vários lances posicionaram-se mal, abrindo várias vezes espaço entre eles.

 

Samaris até sair foi mais do mesmo. Corre muito, mas corre mal e sem sentido. Renato não colaborou muito em tarefas defensivas de novo, sendo pouco agressivo na pressão. Com bola esteve melhor, tentando entregar bem o passe e levar a equipa para a frente em várias alturas. Pizzi esteve um pouco mais interior que na primeira parte, mas também teve pouca bola até ser substituído. Gaitán foi mais do mesmo que na primeira parte. Jonas movimentou-se, mas teve muitas dificuldades em conseguir desequilibrar como normalmente, e a partir de um certo momento começou a baixar muito para ter bola. Mitroglou "rebentou" a partir de uma certa altura e não pode falhar aquele golo a um metro e pouco da baliza.

 

Talisca e Carcela não conseguiram mudar nada no jogo. Salvio, 8 meses depois, voltou a jogar. Como seria de esperar, não acrescentou nada, pois está completamente sem ritmo de jogo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Este jogo trouxe aquilo que eu muito temia e falava por aqui. Contra equipas de outra qualidade e individualidades superiores, o nosso processo defensivo iria dar muitos problemas. Sim, é certo que também tivemos muitas oportunidades de golo, mas também ofensivamente pouco conseguimos fazer com bola no pé, sendo mais em transição que criámos desequilíbrios. O Porto é muito mau defensivamente e isso ainda ajudou a que abrissem mais espaços. Temos tido uma tremenda eficácia em jogos anteriores e neste jogo essa eficácia acabou por desaparecer - muito devido à grande exibição de Casillas. Quando isso acontece, os nossos problemas defensivos vão sempre fazer com que estejamos sujeitos a estes resultados.

 

Não percebi porque jogámos tão abertos no campo. Pizzi desceu logo de rendimento, Jonas teve menos apoios, e os médios tiveram mais dificuldades em ter linhas de passe para entregar a bola. Nas saídas a jogar, mostrámos que apesar da melhoria em jogos anteriores, basta encontrar uma pressão melhor, e já mostramos muitas dificuldades. Devemos ter conseguido sair umas duas vezes com bola a partir de trás com qualidade, e apesar do Porto pressionar com muita gente, havia espaços para sair. Claro que depois de uma não sair, outra também não, a confiança foi-se perdendo e muitas vezes acabámos por despejar bolas para a frente.

 

Como já disse, acredito que Rui Vitória tentou dar alguma bola ao adversário. O problema é que nós sem bola, passamos por muitas dificuldades. Fazemos ali duas linhas de 4, mas os espaços aparecem em todo o lado, isto aliado a muita passividade e falta de agressividade, fez com que eles fossem conseguido trocar a bola com facilidade e encontrar espaços em muitos momentos. A reacção à perda não foi boa - desde que Carcela saiu da equipa, desceu muito - e as transições defensivas más também. Que falta que Fejsa nos faz. Depois, haveria de chegar o dia em que o espaço aberto ao meio na nossa defesa ia custar caro, e tantos lances que aqui passaram nas análises a demonstrar esse problema.

 

Rui Vitória leu mal o jogo. Muita gente reclama da substituição de Talisca, mas basta ver os jogos anteriores e reparar em quantas vezes o treinador do Benfica recuou Renato para 6 e colocou Talisca a 8 com o jogo resolvido. Estava na cara que isto andava a ser testado - não gosto desta alternativa. Depois, a entrada de Salvio não tem ponta por onde se pegue. Nem quero falar muito disso, pois fiquei estupefacto. O jogo pedia Nelsinho desde o intervalo, mas ele já ao tempo que deveria estar com muitos mais minutos desde que regressou da lesão. 

 

Ainda não conseguimos ganhar a Porto ou Sporting em 5 jogos, onde temos acumulado derrotas. Não é por acaso que isso acontece e também não são por acaso as dificuldades que passamos em jogos onde a diferença de individualidades não é enorme a nosso favor. Melhorámos muito, mas há coisas onde temos de melhorar bem mais. Não conseguimos também gerir o jogo, principalmente depois da vantagem no marcador.

 

Fizemos uma grande recuperação, mas não podíamos vacilar neste jogo. Todo o embalo que a equipa trazia, toda a confiança, toda a alegria em campo, sofreu uma enorme quebra com este resultado. É normal que aconteça, o futebol é mesmo assim. Poderíamos afastar completamente um rival e continuar a pressionar o outro, assim estão os 3 na luta de novo e o Sporting voltou a fugir na classificação. Nada está perdido, apesar da tristeza pelo resultado. É continuar jogo a jogo a ganhar e a não vacilar. 

 

Dois jogos muito importantes de seguida. Contra o Zenit, ou apresentamos melhorias no processo defensivo, ou Hulk e companhia vão criar enormes enormes dificuldades. São melhor equipa que o Porto, com mais qualidade individual e com melhores processos. Espero que o Benfica esteja a altura, mostrando um sinal de força e reagindo à derrota contra o Porto.

 

 

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publicado às 18:58


17 comentários

De T. a 15.02.2016 às 08:41

Excelente a tua análise, como sempre.


O Renato está convencido que só se brilha a atacar.
Passa a maior parte do jogo a defender com os olhos, devagar e devagarinho, à espera que os colegas recuperem a bola e lhe passem para depois ele cavalgar para o ataque e brilhar.
Viu-se a enorme passividade de Renato, aqui MUITO BEM demonstrada nos vídeos que mostras... sempre a passo, à espera que os colegas resolvam.
No lance do primeiro e do segundo golo tem imensas responsabilidades. Era ele que devia ter observado o posicionamento de Herrera, era ele que devia ter-se portanto posicionado entre Herrera e a baliza ainda ANTES de a bola ser passada a Herrera. Se Renato se posicionasse bem, em vez de estar parado a OLHAR, o Herrera não teria feito aquele remate, ou se fizesse teria tido enorme oposição, o que não lhe permitiria nem tanta força nem tanta colocação no remate.

No segundo golo foi igual, fica ali a seguir a jogada com os olhos, o aboubakar aproveita o espaço e o Renato já ficou para trás. Bastava Renato estar bem posicionado e a desmarcação já não aconteceria da mesma forma.

Samaris foi mais vítima que culpado, porque foi o único médio (dos 4 do Benfica) que realmente andou a apagar fogos, enquanto Renato (principalmente), e Pizzi e Gaitan raramente fecharam ao meio. Se foi o treinador que deu essas instruções, então foi PARVO, porque Samaris se ESGOTOU em correrias para fazer o papel de dois ou três (porque Renato e Pizzi não colaboraram), ainda para mais tendo em conta a inexperiência de Lindelof.

Ou seja, defendemos sempre com pouca agressividade, com maus posicionamentos, com pouca entreajuda, e com a equipa muito partida e afastada... que Jonas e Mitroglou ficassem no ataque eu percebo (para segurarem os centrais e não os deixarem subir tanto as linhas), mas Pizzi e Gaitan tinham de unir a Samaris e Renato. Renato tinha de defender a 100% e atacar só de vez em quando; devia aproveitar o ataque do Benfica para respirar, para estar a 100% quando o momento fosse de defender.

As substituições de Rui Vitória, mantendo Jonas e Gaitan que estavam esgotados, só serviram para confirmar uma equipa partida. Os defesas do Benfica já não subiam a linha porque estavam sempre em sobressalto, a defender muitas vezes em IGUALDADE NUMÉRICA, contra Aboubakar, Marega, André André, Brahimi e outro que viesse.

Ao contrário do que se viu em outros jogos, Pizzi esteve demasiado tempo preso à direita, quer a defender quer a atacar, o que impediu o que o Benfica tem tido de melhor: um jogador que só vai à direita ocasionalmente, e que se junta ao meio para unir a equipa a defender e a atacar. Mais: Pizzi por vezes junta-se à esquerda, a fazer superioridade numérica com Gaitan (ou Carcela). Contra o FCP isso não aconteceu e foi pena.

Jonas entrou bem mas aos 55 ou 60 tinha de sair, assim como Gaitan.
Era necessário ter entrado Talisca, se calhar ter entrado Nelson Semedo para defesa direito para André Almeida se juntar ao meio campo. Ficaríamos com Almeida a trinco, Samaris, Renato e Talisca à frente, e depois Mitroglou e Carcela. O FCP não ganharia o jogo.

Permitir ao FCP ganhar o jogo com o Benfica partido em dois, sabendo que estávamos com SEIS pontos de vantagem foi uma enorme estupidez estratégica.
Eram eles que tinham de se partir, eram eles que tinham de arriscar, de se desequilibrar...

De FClic a 16.02.2016 às 18:16

Concordo plenamente. O Renato só defende com os "olhos"! mas não foi só neste jogo... tem sido em todos.

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