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Análise ao Benfica vs Braga

por R_9, em 04.04.16

 

Depois da paragem para os encontros das selecções, na sexta-feira o Benfica recebeu o SC Braga no Estádio da Luz. Não se esperava um jogo nada fácil, já que a equipa minhota, comandada por Paulo Fonseca, tem feito uma grande época. Para este jogo, voltámos a contar com alguns jogadores que tinham estado lesionados e castigados, apresentando em campo a equipa quase na máxima força. Ederson, André Almeida, Victor Lindelöf, Jardel, Eliseu, Fejsa, Renato Sanches, Pizzi, Nico Gaitán, Jonas e Mitroglou. Foi com esta equipa que nos apresentámos em campo.

 

 

Logo aos 30 segundos, grande oportunidade para o Braga, mas o poste da baliza de Ederson salvou o golo de Wilson Eduardo. Os primeiros 5 minutos tiveram muita pressão das duas equipas, tentando condicionar as saídas na primeira fase de construção da equipa adversária, com os jogadores sempre muito juntos e a fechar os espaços. Era uma luta constante pelos espaços perto da bola. O Braga conseguiu ter mais bola, circulando bem e encontrando alguns espaços para avançar no terreno.

 

Primeiro Hassan e depois Pizzi, conseguem levar algum perigo às balizas contrárias, mas em nenhum dos lances resulta o golo. Aos 11 minutos, grande oportunidade para o Braga, mas Rafa atira ao lado quando estava isolado na cara de Ederson. O Braga continuava melhor no jogo, tentando também explorar a profundidade nas costas da defesa do Benfica, principalmente entre os centrais e laterais. Aos 15 minutos, voltamos a rematar de fora da área, mas Matheus defende com segurança o remate de André Almeida. Um minuto depois, era Mitroglou a não conseguir rematar bem, saindo a bola pela linha final. Não fazíamos muito por isso, mas as várias perdas de bola do Braga, levavam a que conseguíssemos alguns remates nestes minutos.

 

Nem por acaso. Logo no lance seguinte, mais uma perda de bola do Braga e Mitroglou desta vez não perdoa, fazendo o 1-0 no jogo aos 17 minutos. Com a vantagem no marcador, conseguimos assentar muito mais o nosso jogo, dominando o que se passava dentro das 4 linhas. Mais posse e trocas de bola rápidas, bons movimentos dos jogadores e a bola a chegar mais vezes perto das zonas de finalização, com a nossa fase de criação a estar muito bem. O Braga sentiu o golo e passava pior no jogo.

 

Entre os 25 e 30 minutos, o Braga voltou a ter bastante posse de bola, com o Benfica a recuar um pouco mais as linhas de médios e avançados, dando a iniciativa aos bracarenses. Mesmo com mais bola, o Braga não conseguiu criar perigo. Aos 36 minutos, boa jogada no nosso ataque, em que a bola passa por vários jogadores e chega depois a Renato Sanches na linha. O jovem médio ultrapassa um adversário e depois o cruzamento bate no braço de um defesa do Braga. O árbitro marca grande penalidade e Jonas não perdoa, fazendo o 2-0.

 

Logo de seguida, o 3-0 no jogo. Lançamento de Eliseu para Gaitán que de primeira coloca na frente onde, com as costas, Jonas toca para Pizzi. O médio segue depois com a bola e de fora da área remata para o fundo das redes de Matheus.

 

Até ao intervalo, continuou o ritmo muito alto em campo, imposto pelas duas equipas, mas não existiu nada de relevante para realçar. Foi com uma vantagem de 3-0 com que o Benfica foi para os balneários.

 

 

A nossa entrada no jogo não foi a melhor e até ao golo foi o Braga a dominar. Como se esperava, a equipa de Paulo Fonseca veio ao Estádio da Luz jogar o jogo pelo jogo, não tendo qualquer receio de atacar e ter bola. Com o golo, o jogo transformou-se completamente. Aproveitámos o erro e fomos eficazes, como muitas vezes tem acontecido esta época. O Braga foi-se abaixo e nós passámos a dominar. Não conseguimos acertar as zonas de pressão nos primeiros minutos, nem conseguir contrariar os movimentos interiores dos dois alas do Braga, coisa que a nossa equipa faz também muito bem ofensivamente. Fejsa, Renato e André Almeida estiveram algo perdidos, mas depois acertaram. Os nossos jogadores da frente mostraram muita mobilidade e dinâmica, confundindo os adversários, apesar de mostrarem boas referências nas zonas que fechavam. Depois, a nossa qualidade individual, na tomada de decisão e de movimentos, fez a diferença, conseguindo 3 golos sem resposta. Mostrámos alguns desajustes no controlo da profundidade nesta primeira parte e espaços entre o lateral e central. 

 

Ederson não teve trabalho nenhum, apesar de ter visto o Braga várias vezes perto da sua baliza, os remates acabaram por sair ao lado e um deles ao poste. André Almeida teve algumas dificuldades em perceber o que devia fazer com os movimentos de Rafa, mas com o passar dos minutos acertou, apesar de ter deixado fugir o médio do Braga quando este se isolou. Eliseu entrou meio a dormir, e quase comprometia logo no inicio do jogo. Depois foi melhorando, mas esteve mais contido, não subindo muito no corredor. Jardel e Victor Lindelöf também mostraram dificuldades iniciais, mas depois começaram a entender-se melhor e a fechar os espaços no meio da defesa entre eles. Tentaram sair com qualidade a partir de trás e quando não conseguiam, bateram na frente.

 

Fejsa teve algumas dificuldades também no início, mas depois percebeu que zonas deveria fechar e onde iriam aparecer os jogadores do Braga, subindo também no terreno e pressionando mais. Renato mostrou muito dinamismo, aparecendo em muitas zonas do terreno a dar solução. Sem bola, mostrou de novo algumas dificuldades. Pizzi fez uma excelente primeira parte, dando uma enorme dinâmica a nosso ataque. Gaitán também esteve bem, aparecendo em boa forma depois da paragem.

 

Jonas e Mitroglou fizeram uma grande primeira parte. Cada vez se entendem e complementam melhor, crescendo de jogo para jogo. Dois excelentes jogadores e que muito dão ao jogo da nossa equipa, pois percebem muito bem tudo aquilo que os rodeia. Depois são dois excelentes finalizadores, como provam os números, mas o que eles dão à nossa equipa, está muito longe de serem apenas os golos.

 

 

 

 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 

 

 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 

Rui Vitória não fez nenhuma alteração ao intervalo, fazendo entrar o mesmo 11 em campo. Entrámos bem na segunda parte, com o domínio do jogo e conseguindo chegar com a bola perto da baliza de Matheus. Aos 49 minutos, Mitroglou intercepta o remate de Gaitán e depois é Eliseu que atira um pouco ao lado da baliza do Braga. Logo na jogada seguinte, é Gaitán que aparece na cara de Matheus, mas o guarda-redes brasileiro evita o 4-0. Eram momentos de grande pressão por parte do Benfica.

 

Pizzi quase levanta o Estádio da Luz aos 55 minutos, mas Matheus defende a tentativa de chapéu do médio português. Na recarga, o guarda-redes do Braga volta a defender, desta vez a tentativa de Gaitán. Conseguíamos pressionar muito, não deixando o Braga sair a jogar a partir de trás e depois mostrávamos muita mobilidade e dinâmica na frente de ataque, criando muitos espaços. Estávamos muito fortes na zona da criação, principalmente quando um dos jogadores da frente conseguia ter bola.

 

O Braga chega pela primeira vez com algum perigo à baliza de Ederson aos 57 minutos, mas o remate de Hassan é defendido pelo guarda-redes do Benfica para canto. Na sequência da jogada do canto, grande oportunidade para o Braga, mas Victor Lindelöf consegue desviar o remate para canto, evitando muito provavelmente o 3-1. Três minutos depois, Hassan atira ao poste da baliza de Ederson, com um bom remate de pé esquerdo. Eram minutos onde a equipa bracarense conseguia ter mais bola e jogar durante algum tempo no nosso meio-campo, criando alguns desequilíbrios. A nossa pressão baixou também um pouco nestes minutos.

 

Tentando sacudir um pouco o maior domínio da equipa de Paulo Fonseca, Gaitán e Jonas inventam uma bela jogada aos 62 minutos, mas Rafa impede depois o remate final por parte de Pizzi. Rui Vitória sentiu a equipa a baixar no terreno e mexeu. Saiu Fejsa e entrou Samaris para dar mais força e frescura ao meio-campo aos 65 minutos.

 

O Braga continuava a conseguir criar mais perigo por esta altura do jogo. Wilson Eduardo de livre, obriga Ederson a uma defesa complicada para a frente por volta dos 69 minutos, afastando depois Victor Lindelöf a bola.

 

Depois do livre de Wilson Eduardo, conseguimos voltar a estar por cima do jogo, tendo mais posse de bola. Através de um lance dessa mesma posse, resulta o 4-0, com Jonas a oferecer o golo a Mitroglou, aos 71 minutos de jogo. Não demorou muito a aparecer o 5-0, pois aos 75 minutos de jogo, Samaris de livre marca um belo golo, fazendo levantar o Estádio da Luz. Logo a seguir ao golo, Rui Vitória mexe na equipa, fazendo entrar Carcela para o lugar de Gaitán.

 

Última substituição na nossa equipa aos 79 minutos, entrando Nelsinho para o lugar de Jardel. Nelsinho foi para lateral direito, Samaris para central e André Almeida para o meio-campo. O jogo continuava em ritmo alto nos minutos finais, com lances perto de ambas as balizas, mas que depois se acabavam por perder.

 

Já muito perto do fim, grande penalidade a favor do Braga, depois de um lance entre Nelsinho e Pedro Santos. O mesmo Pedro Santos não perdoa, e mesmo no fim estabelece o resultado final em 5-1.

 

 

Entrámos bem nesta segunda parte, tendo vários lances onde poderíamos ter marcado, mais uma vez devido à qualidade de movimentos na frente de ataque e que nos permitia encontrar espaços na defesa do Braga. Depois, a equipa de Paulo Fonseca equilibrou o jogo por volta do minuto 60, conseguindo também chegar à nossa baliza e tendo posse de bola. Rui Vitória sentiu a equipa a baixar um pouco e colocou Samaris no meio-campo, dando mais frescura à nossa linha média. O quarto golo apareceu num boa jogada e logo de seguida o 5-0, deixando o Braga sem saber como reagir, o que é natural. Tentámos sempre encurtar o campo quando não tínhamos bola, tendo muitas vezes os laterais bem dentro e os alas mais abertos a defender, tendo em atenção as subidas dos laterais contrários. Conseguimos muito boas jogadas na frente de ataque. Os alas e os avançados trocavam muitas vezes de posição e procuravam sempre dar linhas de passe, o que fazia fluir as jogadas, com Renato a aparecer também. Permitimos algumas oportunidades ao Braga de novo, com algum espaços que deixamos entre sectores e jogadores. Eles tentaram aproveitar as costas das defesa e colocar os avançados a abrir perto dos laterais várias vezes.

 

Ederson fez duas defesas atentas, dizendo presente. André Almeida teve menos dificuldades defensivas e fez um bom jogo, ajudando também no ataque. Eliseu ainda menos subiu no ataque, resguardando-se mais cá atrás. Victor Lindelöf e Jardel voltaram a abrir por vezes espaços entre os dois, mas depois conseguiram corrigir. De resto, não há muito a dizer sobre os dois. Tem sido a dupla que melhor se entende e rende em campo, conseguindo acabar com muitos dos problemas que ali aparecem devido ao bom posicionamento em grande parte dos lances.

 

Fejsa notou-se que estava algo cansado nos minutos antes de ser substituído, não tendo o fulgor necessário para fechar todos os espaços que normalmente fecha. Ficou mais posicional, não pressionando tanto. Renato foi aquilo que tinha sido na primeira parte. Muita disponibilidade para dar solução, muita luta e pressão quando a bola estava perto dele, e quando não tem a referência bola perto dele tem mais dificuldades. Gaitán esteve muito bem até ser substituído, assim como Pizzi esteve de novo na segunda parte. 

 

Jonas e Mitroglou foram mais do mesmo que tinha acontecido na primeira parte. Não vale a pena estar sempre a repetir o mesmo. Excelente jogo dos nossos 4 jogadores da frente de ataque.

 

Samaris entrou para dar força ao meio-campo e notou-se a presença dele. E marcou um belo golo de livre. Carcela e Nelsinho não tiveram tempo para muito. Nelsinho cometeu a grande penalidade com uma má abordagem ao lance quando vinha em recuperação de posição.

 

 

 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 


 

 

 


Grande golo de Samaris.

 

 


 

 

 

Esta foi uma excelente vitória da nossa equipa, perante uma das melhores formações do nosso campeonato. Era um dos jogos de maior nível de dificuldade até final e que foi ultrapassado com distinção. A equipa respira confiança e união, o que tem dado uma grande força em todos os jogos. São já muitas vitórias seguidas e que pelo menos no campeonato seja para manter. 

 

Não entrámos bem, mas voltámos a demonstrar uma das melhores coisas que temos tido em 2016. Quando as coisas não estão a correr bem, numa das primeiras vezes que temos uma grande oportunidade, marcamos golo, o que acalma logo o nosso jogo e eleva a equipa em campo. Aconteceu em muitos jogos e este foi mais um. O Braga falhou naquela jogada, também fruto da nossa pressão e Mitroglou não facilitou. A partir daí, fomos uma excelente equipa, dominando o jogo e criando muitos lances de perigo. Tivemos algumas falhas defensivas e na ocupação de espaços, na medida em que se verificou uma vez mais que há muito espaço para se explorar entre o central e o lateral, tendo sido o movimento mais vezes ensaiado pelo Braga e aquele que mais perigo criou

 

Apesar de tudo, as posições defensivas estão melhor definidas. Com o passar do tempo, abandonámos muitas das referências individuais que tínhamos em muitas situações e que depois nos causavam problemas. Agora, mesmo com algumas falhas, mediante as zonas que os nossos jogadores pisam defensivamente, sabemos onde eles estão quando recuperamos a bola, fazendo com que sejamos mais rápidos a sair e com que a posse de bola depois seja mantida. Apesar de preferir Nelsinho na lateral, André Almeida tem cumprido bem e Nelsinho não tem vindo a mostrar o que esperaria dele depois da lesão.

 

Fejsa vem dar outra qualidade ao nosso jogo, pois é um médio defensivo muito bom na forma como lê o jogo e ocupa as zonas do terreno, escondendo assim as falhas que Renato costuma ter em vários lances. Na frente, grande entendimento e mobilidade, com os jogadores a entenderem-se muito bem e a perceberem onde devem e não devem estar, ocupando os espaços em falta. Mitroglou dá cada vez mais coisas ao nosso jogo, é um excelente jogador e que cria muitos espaços para os nossos alas e para Jonas aproveitarem.

 

Por falar em alas, grande jogo de Pizzi. Tem sido uma das peças mais importantes da nossa equipa, e nesta função que lhe é atribuída, muitas vezes como falso ala direito, é um dos jogadores chave na manobra da equipa. Mesmo com Gaitán a não estar ao melhor nível em vários jogos recentes, temos conseguido muitas vitórias. Neste jogo, felizmente que os 4 da frente estiveram em grande. Já não há muito para dizer sobre Jonas. É desfrutar e um dia dizer que o viram jogar no Benfica.

 

Amanhã, jogo muito difícil e onde não somos minimamente favoritos. Sinceramente, no máximo espero um resultado que nos permita discutir o resto da eliminatória em Lisboa, porque esta equipa merece. A diferença é muita entre as duas equipas e o nosso trabalho está feito nesta competição. Não estou a dizer que a derrota é certa, mas a probabilidade de passagem é muito pequena, como todos lá no fundo sabemos. Sonhar não custa e era uma enorme alegria um resultado positivo amanhã e nesta eliminatória. Estamos nas 8 melhores equipas da Europa, e isso já é uma campanha extremamente positiva. Para este jogo, não sei que abordagem Rui Vitória vai ter, mas as zonas de pressão vão ter de estar muito bem definidas, pois caso sejam ultrapassadas, será muito difícil.

 

Uma palavra para Paulo Fonseca e pela forma como tentou jogar no Estádio da Luz e pela época que tem feito. Era bom existirem mais treinadores assim para a valorização da nossa Liga. E, por fim, quero retribuir-lhe as felicidades que nos desejou, esperando que o Braga elimine o Shakhtar.

 

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publicado às 23:32


4 comentários

De bcool973 a 05.04.2016 às 04:25

Boas Pinheiro,

Infelizmente não pude ver o jogo a não ser a jogada do terceiro golo.

Pelos gifs/clips que mostras, apesar de ofensivamente estarmos bem (sinceramente ver a mesma jogada do lado direito constantemente a provocar grandes desequilíbrios no Braga não abona muito quanto à qualidade da sua transição/organização defensiva) com grande mobilidade e criatividade, defensivamente vi ali muitas falhas, se calhar escolheste-as todas, muito pelas tais referências individuais e lentidão na leitura dos lances, que contra equipas como a de amanhã/hoje nos podem custar muito caro.

O discurso adoptado pelo Guardiola e pelos jogadores alemães em geral mostram que infelizmente não abordam a eliminatória com displicência.

O que espero e o que desejo são duas coisas muito diferentes. Como benfiquista desejo sempre a vitória por 15-0, mas já me satisfazia que o resultado nos permitisse discutir a eliminatória na segunda mão. O que espero é algo muito diferente, pois apesar das baixas, a diferença na qualidade individual e colectiva é abissal. Pode ser que a confiança e bom ambiente que se vive no balneário e em comunhão com os adeptos nos transmita a força suficiente para agarrarmos a eliminatória.

É natural que soframos e o próprio RV disse que a equipa está preparada para saber sofrer. Vamos ver se sabe mesmo sofrer contra uma equipa com qualidade colectiva e individual.

Importante é perceber que, qualquer que seja o resultado, há um jogo para ganhar à Académica e que os adeptos estarão sempre ao lado da equipa.

Um abraço,

De RS a 05.04.2016 às 11:05

Mais um grande trabalho, a equipa do blog está de parabéns. Têm de começar a ter cuidado, porque qualquer dia os adversários do Benfica só precisam de vir aqui ver no que somos bons e maus e mais nada. :)
Tivemos os deuses connosco na sexta feira, aos 30 segundos atirei logo as mãos à cabeça com a bola no poste e mesmo o golo do Mitro não me confortou muito, só deu para explodir no terceiro (que obra de arte!).

Quando esta equipa se solta é um caso sério, houve momentos muito bonitos no jogo. Mas não me dá a segurança defensiva que tínhamos antes, duvido que esta equipa fizesse um jogo como o de Turim há dois (ou três?) anos.

Incrível como Jonas faz o jogo todo sem treinar e cheio de jet lag. Para dar um comparativo, Messi, Suarez e Neymar andavam aos caídos no sábado! O nosso Jonas espeta uma batata lá dentro e ainda mais duas assistências de qualidade, apesar de se notar que não estava no máximo. Uma palavra de apreço para o Samaris: já marcava livres assim na Grécia, porque é que demorou tanto tempo a ter uma oportunidade para marcar livres no Benfica? E já agora, o Mitroglou também sabe marcar golos de livre, pode marcar os do outro lado dos 30m para a frente.

De André Lopes a 05.04.2016 às 12:52

Boas,

Parabéns Pinheiro.

Penso que resumiste muito bem o jogo.

O Braga joga realmente muito bem e não foi nada fácil. Estamos também com estrelinha, o que nos tem que fazer acreditar ainda mais.

As desatenções/desconcentrações do Eliseu e do Renato continuam a ser o nosso calcanhar de aquiles.

Grande atitude e entreajuda da equipa a evitar o golo do Braga naquele lance em que o Lindelof oferece o corpo à bala e corta pra canto.

Abraço

De Count a 05.04.2016 às 14:34

Boas pessoal!

Apesar do perigo do Braga fizemos um jogo bastante bom. Não tem de espantar o Braga ter oportunidades de golo já que são uma grande equipa com jogadores de qualidade, não nos alarmemos.

Em relação aos jogadores, tenho alguma pena que o Renato ainda seja muito lento a ler o jogo sem bola causando alguns buracos entre linhas, mas ainda é muito jovem e tem tempo para apreender.

Contra o Bayern menos de 3 é derrota! :D

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