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Análise ao Benfica vs Académica

por R_9, em 05.12.15

 

 

Depois de quase um mês sem jogar no Estádio da Luz, o Benfica voltou a casa. O adversário foi a Académica e para este jogo Rui Vitória fez apenas uma alteração na equipa titular que tinha defrontado o SC Braga. Saiu Gonçalo Guedes e entrou Jonas, voltando Gaitán para a esquerda e Jonas para jogar no seu posto habitual. Júlio César, André Almeida, Lisandro, Jardel, Eliseu, Fejsa, Renato Sanches, Pizzi, Gaitán, Jonas e Mitroglou.

 

Como era esperado, a Académica veio ao Estádio da Luz defender com as linhas muito baixas e dar a iniciativa de jogo ao Benfica, não fazendo qualquer tipo de pressão alta. Os primeiros 15 minutos de jogo demonstraram isso mesmo. Benfica com muita posse de bola, a trocar em zonas recuadas do terreno, mas sem conseguir entrar com ela na muralha defensiva da briosa. Poucas vezes chegámos com perigo à baliza contrária e nenhuma delas com perigo.

 

O primeiro lance de perigo aparece aos 16 minutos. Recuperação de Renato que entrega em Pizzi, mas o médio atira por cima da baliza. Aos 24 minutos aparece a primeira boa jogada do Benfica. Combinação entre Jonas e Pizzi, mas o remate do médio sai à figura do guarda-redes. Voltamos a chegar com algum perigo à baliza da Académica pouco depois. Primeiro é Jonas num contra-ataque, depois é André Almeida com um remate de longe.

 

O jogo continuava muito chato e com poucos motivos de interesse. O Benfica pressionava um pouco mais, mas nada retirava disso. Depois, ofensivamente, as coisas continuavam muito sofríveis, com pouco ou nada a ser criado. Posse de bola era feita de uma forma muito lenta e com pouco dinamismo. Num lance um pouco caricato, o Benfica tem a seu dispor uma grande penalidade aos 35 minutos. Jonas não perdoa e faz o 1-0.

 

Pouco aconteceu de interessante  depois do golo e o jogo acabou por chegar ao intervalo com o Benfica a vencer por 1-0.

 

 

Esta foi uma primeira parte sem grande interesse. A Académica veio jogar com o autocarro, e o Benfica pouco de bom fez para contrariar isso. Não mostrámos quase nada ofensivamente, tivemos uma posse de bola com pouca dinâmica, criaram-se poucas linhas de passe, muita lentidão em campo e assim era difícil ultrapassar as linhas adversárias. Os dois médios jogaram muito recuados e a par, e pouco participaram no momento ofensivo, o que ajudou a piorar ainda mais a situação.

 

Júlio César foi um espectador durante os primeiros 45 minutos, assim como a defesa quase toda. Pouco ou nenhum trabalho defensivo tiveram. Os laterais também participaram pouco no jogo ofensivo da equipa e raramente subiram no flanco. Sobre Renato e Fejsa foi o que já disse. Estiveram muito recuados e nenhum deles a subir para tentar o desequilíbrio. Muitas vezes a par em cima da linha de meio-campo, o que ainda dificultou mais as coisas.

 

Pizzi continuou a apresentar um bom nível como nos jogo anteriores. Muitos movimentos interiores e a procurar espaços para ter bola. Gaitán no um para um continuou a mostrar que é muito forte, mas também sem brilhar muito. Jonas teve dificuldade em ter bola, já que a zona dele estava muito marcada. Mitroglou praticamente não tocou na bola, nem teve nenhuma oportunidade para fazer golo.

 

 

Bem jogado com Jonas a receber entre linhas, entregando depois a Pizzi. O cruzamento é que acaba por sair mal.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A melhor jogada do Benfica na primeira parte. Jonas deixa com qualidade para Pizzi, que remata depois para defesa do guarda-redes da Académica. Mitroglou estava sozinho, mas o passe era difícil.

 

 

 

 

 

 

Deixa algumas dúvidas.

 

 

O penalti convertido por Jonas.

 

 

Para a 2ª parte, nenhuma alteração na equipa. Nos primeiros minutos da segunda parte a Académica tentou mostrar algo mais do que tinha feito na primeira - também não era difícil -, mas foi por pouco tempo. O Benfica rapidamente voltou a dominar o jogo e a Académica voltou a baixar as suas linhas. Renato adiantou-se mais no terreno, deixando de estar tão recuado. 

 

O jogo continuava a ser o que tinha sido durante os primeiros 45 minutos, com pouco a mudar no que se via em campo. Aos 66 minutos a Académica chega com algum perigo à baliza do Benfica, mas Jardel consegue cortar a bola. Logo a seguir a este lance, a primeira alteração no Benfica. Sai Fejsa e entra Samaris.

 

O segundo golo do Benfica aparece aos 70 minutos. Jonas volta a marcar de grande penalidade, depois de um corte com o braço de um jogador da Académica na área. A segunda substituição no Benfica acontece aos 74 minutos. Sai Pizzi e entra Gonçalo Guedes.

 

O jogo foi ficando partido com o passar dos minutos. A Académica tentava esticar um pouco mais, mas a ocupação dos espaços já era bem menos eficiente, e o Benfica tinha mais espaço para jogar e sair em contra-ataques rápidos. Num desses lances, Mitroglou atira à figura do guarda-redes, depois de passe de Gaitán.

 

A última substituição acontece aos 80 minutos. Sai Mitroglou e entra Carcela. Gaitán foi colocar-se junto a Jonas no ataque, ficando Carcela e Guedes com as alas. O jogo caminhava tranquilamente para o final até que aos 85 minutos aparece o momento da noite. Renato enche-se de fé e num magnifico pontapé levanta o Estádio da Luz com um fantástico golo. Brilhante golo do menino.

 

Até ao fim do jogo, apenas a Académica no último lance criou perigo depois de um livre lateral e o Benfica chegou algumas vezes com a bola na frente, não tomando a melhor opção no passe final. O resultado final foi de 3-0 e o Benfica conquistava a sua quarta vitória seguida no campeonato.

 

 

Esta segunda parte não foi muito diferente da primeira no nível de futebol jogado. O Benfica melhorou um pouco com a subida no terreno de Renato Sanches, mas mesmo assim nada que entusiasmasse muito quem assistia ao jogo. Continuou a lentidão, a falta de dinâmica e o processo ofensivo com muitas debilidades. 

 

A defesa foi mais do mesmo. Ainda tiveram ali um ou outro lance para cortar, mas estiveram bem e não facilitaram. André Almeida envolveu-se mais no jogo ofensivo da equipa nesta segunda parte, assim como Eliseu, mas pouco resultou daí, já que depois a opção final era quase sempre a pior. Fejsa mostrou as normais debilidades quando em jogos como este tem de participar mais nas tarefas de construção de jogo. Renato subiu de produção com o adiantamento no terreno. Deu mais soluções de passe, mais dinâmica e pressionou um pouco mais alto. O golo é sublime. Digno do que ele é. Um prodígio. 

 

No quarteto ofensivo pouco mudou, continuando a ser o que foram na primeira parte. Mitroglou teve muito pouca bola, fruto do jogo ofensivo mau que a equipa teve. Samaris entrou para dar mais força ao meio-campo e dar um pouco mais de acutilância, apesar de não ser um prodígio técnico, acaba por construir melhor que Fejsa. Guedes entrou com vontade, mas tomou algumas más decisões. Carcela abanou um pouco aqueles 10 minutos finais, mostrando que se calhar merece mais minutos do que aqueles que tem tido.

 

 

 

 

 

 

 

 

Grande arrancada de Renato Sanches, mas depois o passe sai mal.

 

 

Lisandro batido no um para um e Fejsa com uma abordagem ridícula ao lance, deixando ainda o espaço central aberto. Valeu Jardel a fechar bem e a cortar a bola.

 

 

 

 

O 2-0.

 

 

Bem jogado, com Eliseu a fazer uma boa movimentação, mas o cruzamento depois sai mal.

 

 

 

 

 

 

 

 

Para guardar.

 

 

A Académica veio jogar bastante recuada no terreno, mas mesmo assim exigia-se mais futebol ao Benfica. O jogo ofensivo da equipa continua muito fraco e com poucas soluções para ultrapassar as dificuldades que estas equipas lhe colocam. A equipa cada vez dá mais a ideia de que é sem bola que se sente mais confortável. Ou seja, naqueles jogos em que damos mais a iniciativa ao adversário, as coisas parecem melhores. Quando temos de assumir e jogar à Benfica, estamos sempre a aguardar que uma das individualidades resolva, porque trabalhado aparece muito pouco.

 

Rui Vitória mexeu bem ao subir Renato no terreno, pois aí as coisas melhoram, já que ele consegue sozinho dar muitas coisas que faltam ao jogo ofensivo da equipa. A defesa tem estado bem e há alguns bons movimentos para envolver os laterais no jogo ofensivo em determinadas situações de jogo. Vamos ver se é para continuar. São precisos mais apoios, mais linhas de passe e acho que a equipa está muitas vezes demasiado aberta no campo. Os avançados têm pouca bola e é difícil para eles fazer algo quando lhes chega jogo ofensivo. Os movimentos de Pizzi têm sido bastante bons, e a equipa pode tirar muitas vantagens do novo posicionamento dele em campo.

 

Faltam jogadores importantes e que com a sua qualidade vão dar mais a esta equipa, mas não serão eles por si a resolver, é preciso que a equipa renda mais. São importantes estas quatro vitórias seguidas no campeonato, numa altura em que a equipa não tem margem de erro. 

 

Não há muito mais a dizer nem para ser analisado. Vem aí um jogo difícil na terça-feira e espero ver o Benfica passar no primeiro lugar do grupo.

 

Ps: Como este jogo não deu grande matéria para ser analisada como praticamente todos até agora, deixo o convite aos leitores do Eu Visto de Vermelho e Branco para passarem no outro blogue de alguns de nós e que é menos conhecido. Se gostam destas análises, também gostarão daquelas. São mais viradas para o futebol internacional e por exemplo encontrarão a análise à equipa que hoje vergou o Bayern de Pep Guardiola. 

 

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publicado às 18:58


12 comentários

De Antonio Sousa a 05.12.2015 às 20:07

A vossa avaliação está correta . Não gostei do jogo. A Académica fez o que pôde para retardar o mais possível o golo do Benfica e pagou pelos seus erros, sofreu dois penáltis patéticos, superiormente marcados por Jonas e mais um maravilhoso golo do RS encerrou mais um jogo ao calendário.

Saudações Desportivas

De R_9 a 07.12.2015 às 16:54

Obrigado António. Sim, foi um pouco isso, valeu pelo momento do Renato.

Cumprimentos.

De PP a 05.12.2015 às 20:34

Há muita coisa a corrigir é um facto. Mas, também é um facto que o Benfica tem evoluído. Não é para qualquer equipa que mesmo alterando 14 vezes o onze em 16 jogos possíveis que mesmo assim consegue ter a performance desportiva que estamos a ter. E tudo isto num contexto de renovação da equipa e da introdução de uma nova equipa técnica...

Mas, há realmente muito para evoluir. Pessoalmente, a introdução de extremos falsos em vez de extremos clássicos iria permitir maior controlo na zona entre-linhas do corredor central. E penso que isso resolveria quase todos os problemas que temos tido na criação de jogo.

Abraço ;)

De R_9 a 07.12.2015 às 17:01

Boas Guerreiro,

Não acho que haja assim tanta evolução. Tem sido mais nos pontos que no futebol jogado. A introdução do Renato veio trazer coisas novas, porque ele é um fenómeno. Assim como o Salvio e o Nelsinho vão também trazer, mas isso vai ser devido à qualidade de cada um. Não vejo assim tantas diferenças, pelo menos nestes jogos em que temos de assumir.

Quanto aos extremos falsos, Rui Vitória sempre disse que um dos seus princípios de jogo é a equipa bem larga com os extremos bem abertos no corredor.

Abraço.

De Anónimo a 05.12.2015 às 23:07

Obrigado pela analise

Também me parece que o Rui Vitória tiraria maior rendimento do Renato Sanches se lhe desse liberdade para se aproximar da área adversária.
Na 2ª parte a Académica nas poucas vezes que atacou chegou a por em zonas de finalização o mesmo número de jogadores que o Benfica pôs durante o jogo (que me lembre no máximo 4).

Quanto ao blog "Bola no Pinheiro" costumo acompanhar e tem excelentes análises.
Destaco a análise ao jogo do Olympiacos treinado por Marco Silva, um treinador muito apreciado pelos Benfiquistas. Nessa análise deu para confirmar o que eu já tinha visto nos jogos do campeonato grego. Apesar de MS ter melhor estatisticas e dos prémios ganhos a dinâmica ofensiva dessa equipa é muito inferior à que foi treinada por Vítor Pereira (no final parecia um mini Barcelona), e assemelha-se ao Braga treinado pelo Paulo Fonseca (muito bola nos corredores laterais e cruzamentos).

Deixo também a sugestão (se tiveres disponibilidade, claro) de fazeres a análise a um jogo do fenerbahce (um verdadeiro rolo compressor).
A forma da equipa jogar dá para perceber a evolução do VP desde os tempos do Porto e que este está num estado mais avançado do que qualquer outro treinador português da actualidade.

Cumprimentos
Bruno

De R_9 a 07.12.2015 às 17:08

Boas Bruno,

Sim , Renato estava algo retraído e isso foram ordens do Rui Vitória. Basta ver que até o Talisca ali jogava a par com o Samaris. Depois lá percebeu que não era preciso e o mandou avançar.

Quanto ao outro blogue, obrigado! A análise do Fenerbache está em agenda, mas tem sido mais complicado ver os jogos deles e depois ter o material disponível. Brevemente, estará por lá. ;)

O Olympiakos de facto surpreendeu-me na parte defensiva, já na ofensiva não gostei muito. É o que dizes, jogam muito por fora.

Abraço

De Pedro Ribeiro a 06.12.2015 às 01:04

Boas,
Já tinha constatado ao longo do jogo que os médios-centro estavam proibidos de participar no jogo ofensivo. Eram 4/5 jogadores a menos em organização ofensiva. Para não ser surpreendido. Mas: que perigo poderia advir da Académica? Nenhum. Mas como Rui Vitória sabe que a sua organização ofensiva é péssima, próxima do amadorismo, tenta não expor em demasia a equipa. E como Rui Vitória sabe que não sabe defender bem com poucos, e que a transição defensiva da equipa é sofrível (embora tenha melhorado com o Renato), fixa naquela zona os dois centrais e os médios-centro (e, para além deles, por vezes os laterais também ficavam) para tentar ter sempre superioridade na transição defensiva (embora só o Gonçalo Paciência e o Ivanildo mostrassem timidamente as unhas...). Isto deu origem ao seguinte: dos seis jogadores no Benfica que atacavam, 1 avançado pedia bola na profundidade, dois/três médios abriam nas alas, e os restantes davam linhas de passe ao centro no meio de 11 jogadores da Académica. Surreal e estúpido. Sorte que os pénaltis caíram do céu.
O outro blogue é igualmente excelente :-) Abraço

De R_9 a 07.12.2015 às 17:13

Boas Pedro,

Concordo com tudo. Com o Renato ali, os espaços ao meio já não aparecem tanto, já que ele se sabe posicionar. Antes, com Talisca ou Pizzi, apareceriam na mesma já que eles andavam sempre a ter falhas. É muito difícil ultrapassar uma muralha daquelas a jogar como o Benfica fez na 1ª parte. Só um golpe de génio ou uma falha do adversário.

Obrigado e abraço. :)

De bcool973 a 07.12.2015 às 12:42

Boas Pinheiro,

não vi grande parte do jogo, mas não me surpreende que a abordagem tenha sido muito cautelosa. Desde logo a escolha de Fejsa em detrimento de Samaris dava logo nota dessa preocupação de não sofrer, mas pelos vistos, essa preocupação foi ao extremo de fixar quer o Renato, quer os laterais. O anedótico nisto tudo é que estávamos a enfrentar a Académica, uma das equipas que menos tem mostrado no nosso campeonato. É claro que a fraca qualidade de construção que os centrais asseguram em muito influencia a opção de Rui Vitória, mas daí a fixar 6 jogadores parece-me excessivo. Penso que este jogo, nomeadamente a primeira parte, serviu de preparação para o jogo da Champions. A rápida transição e maior qualidade do Atlético implicará uma postura mais conservadora, tanto mais que o Benfica apenas precisa do empate.
Quanto ao resto, mais do mesmo, pelo que vejo na tua análise. Vou ver o vosso outro blog, mas os comentários que acima li quer sobre o Marco Silva quer sobre o Vitor Pereira não me surpreendem.
Há mitos que só caem quando os vivenciamos.

De R_9 a 07.12.2015 às 17:19

Boas bcool,

EM termos de futebol, só perdeste o golo do Renato e a magia e qualidade de Jonas e Gaitán em alguns lances. O problema é que os médios estavam recuados e iam para cima dos centrais na construção, ficando ali logo quatro homens anulados. Não percebi. Sim, amanhã deve ser mais ou menos assim, não acredito que vamos assumir o jogo totalmente.

Abraço

De Ricardo Fernandes a 07.12.2015 às 12:47

Mais uma bela análise.

Também achei que num jogo destes, Fejsa seria sempre pior opção no que responde à actuação ofensiva da Equipa. Pergunto-me se não teremos outra solução... Samaris, parece ser melhor a construir, mas a sua dispersão em campo, assusta-me. Sai demasiado da sua zona, na tentativa de ajudar, abrindo espaços que não deve. No capitulo de construção perde demasiadas vezes a bola. Não seria André Almeida melhor. Bem sei que nem sempre decide bem, mas não creio que falhe tanto como Samaris, sendo melhor a construir que Fejsa (num outro jogo claro, uma vez que neste jogou a lateral).

O gif do Julio Cesar e do Eliseu... é qualquer coisa de bradar aos céus.

De R_9 a 07.12.2015 às 17:22

Boas Ricardo,

Nenhum deles é perfeito, mas neste jogo a solução mais óbvia era o Samaris, já que constrói melhor que o Fejsa. O sérvio jogou porque tinha feito um bom trabalho em Braga aos olhos do Rui Vitória, e sabe-se o quanto para ele conta o momento. Não gosto muito do Almeida no meio, e também se ele não jogasse na direita, só sobrava o Lindelof que nem parece contar para nada.

Sim, o Eliseu costuma ter estas paragens cerebrais.

Abraço

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