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Recentemente a imprensa fez caso de que Nico Gaitán tinha ficado chateado pela braçadeira de capitão ter ido para Samaris e não para ele quando Luisão saiu do campo. Apesar de não me acreditar muito que tenha sido esse o caso, é sobre esta mesma questão que venho aqui falar.
O Benfica está a perder referências. O anterior sub-capitão saiu do clube, Rúben Amorim que também fazia parte deste lote está de saída.
Luisão é intocável na braçadeira, tem feito bem o seu trabalho dentro do campo e a nível de balneário nestes últimos anos, apesar de já ter tido algumas atitudes de que não se deve orgulhar. Os lugares atrás dele na hierarquia estão agora indefinidos, apesar de já se ter uma ideia de quem poderá ocupar essas vagas.
Sou da opinião que a longevidade no clube não deve ser o factor principal na atribuição dos lugares de capitão. Envergar a braçadeira é, muito mais que apenas ter anos de casa, é preciso ter características próprias. No entanto, sei que esta questão gera sempre algum desagrado, principalmente a jogadores que acreditam que por estarem mais tempo no clube devem ter sempre preferência, o que até se percebe, mas nem sempre o futebol é como queremos.
Sou também contra esta ideia do futebol moderno em que o melhor jogador da equipa tem de ser também o capitão. Acho isso uma ideia completamente errada, e então nas camadas-jovens isso acontece em quase todas as equipas.
Jardel, Nico Gaitán, André Almeida e Paulo Lopes seriam na teoria os maiores candidatos ao posto atrás de Luisão. Jardel parece mesmo ficar com a vaga de sub-capitão, pelo que se deu a entender na pré-época, e eu concordo. Gaitán não me parece ter perfil ideal de capitão, mas irá fazer parte do restrito grupo, como já se viu. Paulo Lopes não irá jogar muito, ao que tudo indica. Será alguém que irá passar para os outros jogadores o que é o Benfica, mas vou-o deixar fora deste lote, apesar de todo o respeito que ele merece. Há três jogadores que estão há menos tempo no Benfica e que para mim poderiam ser candidatos a este grupo restrito. São eles: Jonas, Samaris e Júlio César.
O grego tem um grande discurso, é um exemplo dentro do campo, dá tudo o que tem e mostrou ao longo do tempo ser um enorme profissional. Se nos primeiros tempos deixou dúvidas, agora tem-se revelado um grande elemento, e parece-me que pode ser uma futura referência no nosso clube. Outro é Jonas, que é um jogador com muita tarimba no mundo do futebol. Alguém com muita classe, que já passou por muitos dos maiores palcos mundiais e é visto como um exemplo por todos. Júlio César será também um jogador referência no Benfica, pela sua experiência e por tudo o que já passou e fez no futebol.
Posto isto, e apesar de ser Rui Vitória a decidir isso, a base mediante o que eu acho e o que Rui Vitória terá na sua cabeça, poderá ser algo assim: Luisão, Jardel, Samaris/Gaitán e Jonas/Júlio César.
E para vocês, que jogadores fariam parte deste restrito grupo?
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