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Análise ao Astana vs Benfica

por R_9, em 26.11.15

 

 

Depois da eliminação da Taça de Portugal, o Benfica defrontou o Astana na 5ª jornada do Grupo C da Liga dos Campeões. Rui Vitória fez algumas alterações em relação à equipa que tinha defrontado o Sporting no último sábado. Lisandro substituiu o lesionado Luisão no centro da defesa, Renato Sanches foi pela primeira vez titular no lugar de Talisca e Jonas e Raúl formaram a dupla de avançados. Júlio César, Sílvio, Lisandro, Jardel, Eliseu, Samaris, Renato Sanches, Pizzi, Gonçalo Guedes, Jonas e Raúl. Foi a equipa titular para este jogo.

 

Os primeiros 15 minutos foram bastante divididos, apesar de existir alguma superioridade do Benfica na posse de bola. Chegámos algumas vezes perto da baliza contrária, tivemos alguns cantos, mas não foi criado perigo. O Astana também não conseguiu incomodar Júlio César, estando a procurar mais as saídas rápidas para o ataque.

 

Perto dos 18 minutos, a equipa da casa cria um lance de perigo. Um minuto depois, adiantam-se no marcador, num lance de contra-ataque. A equipa sentiu o golo e nos minutos seguintes já se notava bastante nervosismo. Raramente conseguimos chegar à área adversária e perdíamos muitas bolas.

 

Aos 31 minutos e depois de um livre lateral, o Astana faz o 2-0 no jogo num lance em que existe fora de jogo. Pouco depois, Pizzi tem um bom remate de fora da área, mas o guarda-redes adversário defende bem. A equipa do Benfica reagiu melhor a este golo que ao primeiro que sofreu e esteve nos minutos seguintes por cima do jogo, com o Astana a baixar as linhas.

 

O Benfica faz o 2-1 aos 40 minutos, por intermédio de Raúl. Sílvio marca rápido o lançamento, Jonas cruza e o avançado mexicano marca com uma bela cabeçada. Tirando o lance ridículo de Lisandro que lhe valeu o amarelo e um remate de longe do Astana que levou algum perigo, pouco mais aconteceu até ao fim dos primeiros 45 minutos. O Astana foi para o intervalo a vencer por 2-1.

 

 

Esta foi uma primeira parte com um futebol fraco por parte do Benfica. A defesa esteve pior, sentindo a falta de Luisão. Dificuldades na linha defensiva, no controlo da profundidade e de ocupação dos espaços - jogaram também muito baixos no terreno. Continuamos com dificuldades em criar algo quando temos a bola no ataque, onde raramente se consegue um desequilíbrio e abusamos nos cruzamentos de longe. As saídas a jogar continuam sofríveis. Basta um pequeno aperto adversário - ou às vezes nem isso - e lá vai um charuto para a frente.

 

Os laterais tiveram pouco em jogo, perdendo muitas bolas. Eliseu abusou no pontapé para a frente nas saídas a jogar e Sílvio ainda não percebeu que todas as bolas que recebe não têm de ser cruzadas para a área. Jardel também teve algumas dificuldades no posicionamento e com as movimentações dos avançados. Lisandro, é uma velha luta minha. Foi mais do mesmo. Os erros que comete em campo, são os mesmos que cometia no inicio de época quando toda a gente o elogiava - coisa que nunca cheguei a perceber. É um central péssimo no posicionamento, em perceber o que é o jogo, na tomada de decisão e com um grau de inteligência em campo que roça o ridículo. É bom no desarme e é o que lhe vale muitas vezes para compensar.

 

Samaris foi o que tem sido habitual. Muita luta e disponibilidade, mas continua a correr muito para onde não precisa. Tem definitivamente de perceber que espaços ocupar e quando é que deve ir e não ir à bola. No passe continua sofrível. Renato esteve algo nervoso e as coisas a não saírem tão bem como desejaria e como ele sabe. No entanto, é logo outra loiça com ele em campo. 

 

Pizzi fez uma primeira parte interessante, com muitos movimentos bons para ter bola. Guedes esteve mal na primeira parte, com algumas más decisões. Jonas procurou os espaços entre linhas mas já se sabe como é quando joga Raúl. Por vezes andam os dois no mesmo espaço na procura da bola. Raúl marcou um belo golo de cabeça, num dos seus melhores atributos. Sentem muito a falta de ter bola com qualidade na frente.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Bem jogado na saída para o ataque mas depois o passe de Pizzi sai mal.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Muito forte Renato a recuperar a bola e a progredir em velocidade com ela controlada. Depois o passe acaba por sair mal.

 

 

O primeiro golo do Benfica. Sílvio marca rápido o lançamento e Jonas cruza para Raúl que tem apenas um defesa junto a ele. Numa grande cabeçada, o avançado mexicano marca um belo golo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 Faltam-me as palavras.

 

 

 

 

 

 

Para a 2ª parte, nenhuma substituição na equipa. Aos 47 minutos de jogo, fantástica arrancada de Renato Sanches com bola, colocando depois em Gonçalo Guedes que permite a defesa ao guarda-redes adversário.

 

Se a primeira parte já foi bastante mal jogada, estes primeiros 15 minutos da segunda ainda foram piores. Péssimo futebol em campo e a existirem ainda menos - ou nenhumas - jogadas com pés e cabeça. Aos 60 minutos Jonas remata de primeira ao lado, levando algum perigo à baliza adversária. Um minuto depois, é Júlio César que evita o 3-1, com uma bela defesa.

 

Aos 64 minutos duas substituições na equipa do Benfica. Sai o lesionado Sílvio e entra André Almeida. Talisca também entra em jogo, saindo Samaris. O médio brasileiro foi colocar-se no meio-campo, junto a Renato Sanches. Júlio César volta a negar o 3-1 ao Astana, depois de mais um contra-ataque da equipa da casa, precedido de mais uma perda de bola do Benfica. A equipa ia perdendo muitas bolas e continuava sem conseguir chegar à baliza adversária com perigo.

 

Quando pouco ou nada o fazia prever, o Benfica empata o jogo aos 72 minutos, depois de uma bela jogada de ataque finalizada por Raúl com o pé direito. A equipa do Astana já estava sem forças, não conseguindo sair para o contra-ataque. O Benfica baixou ainda mais o ritmo de jogo, abdicando quase de atacar, apenas trocando a bola entre os seus médios e defesas. A terceira substituição acontece aos 80 minutos, com a saída de Jonas e a entrada de Cristante.

 

Com a entrada do médio italiano, Renato voltou a subir no terreno, sendo o 8 da equipa. Talisca foi colocar-se no apoio a Raúl, na frente de ataque. Talisca remata de longe aos 85 minutos, mas o guarda-redes do Astana defende com facilidade.

 

O jogo foi-se arrastando para o final, sem nada de interessante acontecer. Astana já sem forças para atacar e a equipa do Benfica a preferir guardar a bola e a não atacar. Pouco depois, o apito final, com 2-2 no marcador.

 

 

A 2ª parte não foi muito diferente da primeira. Tudo bastante lento, com más decisões e demasiado pontapé para a frente. E até havia espaço para muito mais e melhor, que o Astana é bem fraco - sim, sei que não perdeu em casa - e cedeu fisicamente. Salvou-se a muito boa jogada do golo, a arrancada de Renato Sanches e pouco mais.

 

A defesa continuou com falhas, mas nesta 2ª parte o Astana já não criou tanto perigo. Samaris saiu cedo na 2ª parte, nota-se muito desgaste nele e estava também a falhar muitos passes. Renato desceu de produção quando passou a ser o 6 da equipa, deixando de ser o motor que a equipa precisa. 

 

Gonçalo Guedes continuou a não fazer um grande jogo, estando bem abaixo das suas capacidades. Pizzi fez um dos melhores jogos de águia ao peito, sendo um dos melhores jogadores da equipa. Jonas demonstrou o que é no lance do 2-2, conseguindo pensar toda aquela jogada. É um jogador fantástico. Raúl marcou mais um golo nesta 2ª parte, aparecendo bem a finalizar, mas continua com a dificuldade de saber onde deve e não deve estar.

 

Talisca entrou pessimamente no jogo. André Almeida não comprometeu e fez mesmo a assistência para o segundo golo. Cristante deu segurança no passe nos 10 minutos que jogou.

 

 

 

 

Há quanto tempo não se via uma arrancada destas num jogo do Benfica?

 

 

 

 

Samaris esteve muito mal no passe.

 

 

Muito forte Renato a recuperar defensivamente e a roubar a bola, mas depois precipita-se no passe. Que diferença enorme na velocidade a que recupera entre ele e os outros todos.

 

 

 

 

Foi assim que Talisca entrou em campo.

 

 

Boa saída para o contra-ataque, mas Gonçalo Guedes adianta a bola em demasia.

 

 

O golo do empate. Brilhante jogada em que Jonas dá um recital. Incrível como ele se vai movimentando e pensando toda a jogada. Bom cruzamento atrasado de André Almeida e Raúl finaliza para o fundo das redes.

 

 

 

 

 

 

Em primeiro lugar, dar os parabéns a Rui Vitória por esta classificação. Foi uma boa primeira fase que o Benfica fez e que espero que seja culminada com o primeiro lugar do grupo. Sou da opinião que é na Liga dos Campeões que o Benfica tem de se mostrar sempre. Na Europa dos grandes, onde teve ao longo da sua história inúmeros momentos de glória. 

 

Quanto a este jogo, foi mais do mesmo. Um futebol fraco e com os problemas de sempre que se têm falado por aqui. Tirando o lance do segundo golo, não conseguimos criar grande perigo em ataque continuado. Sei que o terreno não facilitava e que os jogadores não estão habituados, mas mesmo assim exige-se mais futebol. Continuamos a abusar dos cruzamentos para a área. Sim, marcámos dois golos através de cruzamentos, mas um nasce de um lançamento rápido e outro de uma bela jogada onde depois aparece o lateral a cruzar bem. O que normalmente acontece é que a bola entra no lateral no meio do meio-campo adversário e procuramos logo o cruzamento. São lances com uma % de sucesso muito baixa. Não percebo.

 

A equipa precisa de melhorar defensivamente e nas transições, mas isso não é de agora. Em praticamente todos os contra-ataques o Astana conseguia criar perigo.Não percebi a entrada de Talisca para 8 e o recuo de Renato para 6, já que não é aí que ele mais rende. Gostei de ver Cristante a ter minutos, vamos ver se é para continuar. Já Talisca, não entendo. Também não gostei de ver a equipa durante os 15 minutos finais a trocar apenas a bola e sem ter qualquer preocupação em atacar a baliza contrária.

 

Como esperado, a entrada de Renato trouxe muita coisa que falta à equipa. Intensidade nas transições, progressão com bola, capacidade de pressão, procura de outros espaços para receber a bola. Ainda falhou muitos passes e tem de melhorar essa vertente, mas a qualidade é imensa. Caso tudo corra como normal, não sai mais da equipa. É o melhor 8 do plantel, e não é de hoje.

 

Vem aí um jogo bem difícil em Braga e onde somos obrigados a vencer. Não há outro caminho.

 

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publicado às 20:06

Semana das Modalidades

por Miguel Martins, em 26.11.15

 

No passado sábado, a nossa equipa de Basquetebol comandada por Carlos Lisboa, recebeu e venceu o Eléctrico por esclarecedores 102-56. Sem Cook e Wilson - a quem enviamos as nossas condolências pelo falecimento do seu pai - tivemos minutos a serem dados a atletas normalmente menos utilizados, tendo eles correspondido com qualidade.


A vitória nunca esteve em causa e ao intervalo já íamos vencendo por 48-32. Numa exibição muito sólida, o destaque individual vai para Nuno Oliveira. Terminou a partida com 16 pontos - 89% de eficácia de lançamento -, 10 ressaltos, 2 roubos de bolas e 5 assistências. Claramente uma exibição a justificar mais minutos de jogo.


Os pontos foram apontados por: Nuno Oliveira (16), Carlos Andrade (15), João Soares (14), Cláudio Fonseca (11), Radic (11), Mário Fernandes (4), Carlos Ferreirinho (9), Tomás Barroso (9), Loncovic (9) e Diogo Gameiro (4).

 


Ontem, em jogo a contra para a FIBA Europe Cup, o Benfica recebeu e cilindrou por completo o Sopron. Já com Cook e Wilson disponíveis, fizemos a melhor exibição desta temporada em termos europeus, atingindo níveis de brilhantismo que são raros de ver em Portugal.


Com uma entrada fulgurante, rapidamente se chegou ao 13-0, vantagem que se foi esfumando ao longo da primeira parte. No final do 2º período, após um time-out de Carlos Lisboa, o Benfica voltou a disparar no marcador, chegando ao final do mesmo com o resultado em 41-28. Na primeira parte o destaque vai para Radic que marcou 18 pontos.


No recomeço da partida a nossa equipa continuou a disparar no marcador e rapidamente chegou ao 52-30. Com uma dinâmica muito boa, um domínio completo no jogo interior e boas percentagens de lançamento, foi-se dilatando a diferença até se fixar o resultado final em 91-62.


Os pontos foram marcados por: Radic (38), Wilson (21), Cook (11), João Soares (7), Mário Fernandes (6), Carlos Andrade (5) e Tomás Barroso (3).


Destaque para a fantástica exibição de Radic - com 38 pontos e 9 ressaltos - e também para Wilson que, mesma com abalado pelo falecimento do pai, marcou 21 pontos, conquistou 14 ressaltos e fez 7 assistências.


Grande exibição e o sonho continua, sendo que para termos possibilidades de seguir em frente temos de vencer o Antwerp na próxima quarta-feira.

 

Sábado, temos uma difícil deslocação a Ovar, num jogo marcado para as 16h.


 

 

A nossa equipa de futsal teve a difícil deslocação a Braga - provavelmente a segunda deslocação mais complicada de todo o campeonato - e logrou um empate a 2. 


Num jogo muito equilibrado, o resultado ajusta-se ao que passou. Sem contar com Chaguinha, o Benfica teve dificuldades em controlar o ritmo do jogo e teve de ir atrás do resultado por duas vezes. O Braga abriu o marcador na fase inicial do jogo e apenas no fecho da primeira parte conseguimos o empate, fruto de uma grande arrancada de Bruno Coelho finalizada da melhor forma por Alan Brandi.


Na segunda parte o cenário repetiu-se e o Braga fez o 2-1. Conseguimos depois empatar por Bruno Coelho, após uma arrancada em velocidade do mesmo.


Este Benfica é uma equipa muito bem trabalhada, nota-se claramente trabalho e dedo do treinador sendo que cada jogador sabe perfeitamente o que fazer em cada momento do jogo, mas a ausência de Chaguinha é muito sentida, influenciando principalmente a forma como gerimos a posse de bola.


Não sendo o resultado ideal, mas tendo em conta o adversário que era, onde o jogo foi realizado e a ausência de Chaguinha, o resultado acaba por ser positivo.

 


Ontem, recebemos e batemos o Gualtar por 4-0. Não sendo uma exibição brilhante, mais uma vez o Benfica apresentou-se muito sólido e dominou o jogo, conseguindo construir uma vitória que nunca esteve em causa.


Na primeira parte tivemos algumas dificuldades em criar jogo, mas mesmo assim ao intervalo vencíamos por 1-0, fruto de um autogolo de Ricardo Fernandes. Na segunda parte o Benfica apresentou-se melhor e construiu uma vitória mais folgada, fruto dos golos de Patias, Fernando e Brandi.


Mais uma vez gerimos bem o resultado e essa é uma das maiores virtudes desta equipa. Gere todos os momentos do jogo de forma perfeita. Estão de parabéns mais uma vez.

 

Domingo, recebemos às 15h o Módicus.


 

 

Naquela que é conhecida como a Aldeia do Hóquei, o Benfica conseguiu uma vitória robusta e que atesta a qualidade da nossa equipa, tanto em termos da qualidade dos jogadores como no hóquei que praticamos neste momento. A vitória por 2-9 num pavilhão sempre muito complicado e com um ambiente sempre entusiasta que por lá se sente, denota isso mesmo.


Desde cedo que o Benfica impôs o seu jogo com trocas de bola muito rápidas e com uma grande intensidade. Foi sem surpresa que fizemos o 0-1 por intermédio de João Rodrigues, mas pouco depois o Turquel fez o empate. Depois disto, o Benfica nunca mais permitiu qualquer tipo de veleidade ao adversário e de imediato fez o 1-2 novamente por João Rodrigues, sendo que o 1-3 e o 1-4 foram da autoria de Miguel Rocha, fixando assim em 1-4 o resultado ao intervalo. 

 

Na segunda parte a toada manteve-se e o Benfica avolumou o resultado por intermédio de Torra, Nicolia, Valter Neves e Adroher - marcou 2 golos.


O resultado é justo e espalha o que se passou no pavilhão. 


Destaque ainda para a exibição de Trabal que, esteve em muito bom nível, transmitindo a segurança habitual e necessária para a equipa vencer.

 

Sábado, voltam os jogos da Liga Europeia, com o Benfica a deslocar-se a Itália para defrontar o Bassano.


 

 

Os comandados de José Jardim - Voleibol - tiveram neste fim-de-semana jornada dupla. Para não variar, duplamente vitoriosa.

 

No sábado em Espinho, frente à Académica de Espinho, vitória por 0-3 com parciais de 14-25; 22-25 e 18-25. Destaque para a excelente exibição de Ché com 21 pontos.


No Domingo, recebemos e batemos por 3-0 o Leixões - último classificado do campeonato - com parciais de 25-11; 25-21 e 25-14.

 

Destaque para a exibição de Duff com 15 pontos.


Não há muito a dizer sobre esta dupla jornada, os resultados inequívocos provam isso mesmo. Domínio absoluto da nossa equipa que segue a sua senda 100% vitoriosa esta temporada.

 

No próximo Sábado, recebemos às 16h o Académico de S. Mamede.


 

 

Em Andebol, defrontámos o ISMAI e vencemos por 29-31. Como se vê pelo resultado a vitória não foi nada fácil frente a uma equipa aguerrida e que nos dificultou imenso a vida.


Ao intervalo, estávamos inclusive em desvantagem por 17-16. Na segunda parte, fruto de uma maior concentração, conseguimos virar o resultado e conquistar uma importante vitória. Este era o típico jogo em que durante anos e anos esta secção falhou, tendo desaires que acabam por ser decisivos nas contas finais da época - derrota por exemplo na época passada em casa contra esta mesma equipa. Esta secção está diferente para melhor. Veremos até onde poderemos chegar.


Os golos foram apontados por: Borragán (7), Uelington (5), Elledy (5), Hugo Lima (4), Paulo Moreno (2), Flávio Fortes (2), Tiago Ferro (2), Davide Carvalho (2), João Pais (1) e Tiago Pereira (1).


Destaque para o regresso de Tiago Pereira e para Borragán com 7 golos e 3 assistências.

 

Sexta e Sábado, temos jornada dupla no pavilhão da Luz frente ao IBV Vestmannaeyjar, num desafio relativo à 1.ª mão da EHF - Challenge Cup. Sexta às 20h e no Sábado às 19h30.


 

E porque o Benfica é mais do que futebol, tudo aos pavilhões!

 

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publicado às 13:30

Resultados das Modalidades e da Formação

por Miguel Martins, em 25.11.15

 

No Futebol, um dos destaques positivos vai para os nossos jovens da equipa B que bateram o Liverpool Sub21 por 0-2, num jogo da 3ª jornada da U21 Premier League Internacional Cup 2015/2016. A nossa equipa de Iniciados, foi ganhar ao campo do Estoril por 0-4, fazendo assim a 13ª vitória em 13 jogos. Além disso, a equipa ainda não sofreu nenhum golo - num total de 910 minutos  de jogo -, tendo já marcado 67 golos. Brilhante! O destaque pela negativa vai, obviamente, para a equipa A, que se viu derrotada pelo rival num jogo a contar para a Taça de Portugal.

Em Futsal, destaque para as nossas meninas juniores que conseguiram mais uma vitória, desta vez por 6-0 frente ao Zambujeira e Serra. Destaque ainda para os nossos Sub20 que conseguiram um empate em casa do rival por 1-1 e para a equipa A que empatou em Braga por 2-2.

 

 

Em Basquetebol, tirando o jogo frente ao Cibona nos séniores a meio da semana, tivemos vitórias em todos os escalões. Um grande fim-de-semana.

Em Rugby mais uma importante vitória da nossa equipa sénior que subiu ao terceiro lugar da classificação.

No Andebol, tivemos um fim-de-semana 100% vitorioso, com destaque para a nossa equipa B que foi vencer a casa da Juve Lis.

Em Voleibol - como é habitual - mais um grande fim-de-semana. Uma secção à Benfica sem qualquer dúvida.

 

 

O destaque no Hóquei em Patins vai para a nossa equipa sénior que foi vencer ao sempre difícil terreno do HC Turquel.

Em Bilhar, o destaque vai para a nossa equipa de Pool Português que bateu o Inferno da Bica 1 por 9-2.

No Atletismo, Miguel Carvalho esteve em grande, ao vencer a prova de 50 KM Marcha no 1º Chalenge de Leiria em Marcha Atlética e conseguindo os mínimos para os Jogos Olímpicos. Parabéns Miguel Carvalho!

Bons resultados também de Ricardo Ribas e de Mara Ribeiro.

 

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publicado às 13:15

Semana das Modalidades

por Miguel Martins, em 19.11.15

 

No sábado, a equipa de Basquetebol do Benfica teve a sempre difícil deslocação aos Açores, onde bateu por 67-69 uma aguerrida formação do Lusitânia.

Sem Cook, entrámos muito mal no jogo e sofremos um parcial de 8-0. Depois disso, corrigimos alguns aspetos e no final do 1º período vencíamos por 8-10. A vantagem acabou por ser alargada no 2º período, e ao intervalo vencíamos por 30-39. Na segunda parte, o equilíbrio foi a nota dominante, mas o Benfica nos momentos decisivos foi mais eficaz conquistando mais uma vitória.

Destaque para boa exibição de Wilson com 19 pontos e 7 ressaltos.

Os pontos foram marcados por: Wilson (19), Carlos Andrade (14), Tomás Barroso (11), Mário Fernandes (6), Nuno Oliveira (6), Radic (4), Cláudio Fonseca (4), João Soares (3) e Loncovic (2).


Ontem, defrontámos o Cibona e averbámos a terceira derrota na FIBA Europe Cup, desta feita por 74-66.

Este foi um jogo com duas partes distintas. Na primeira parte a nossa equipa esteve horrível, mas na segunda já estivemos mais próximos do nosso real valor, conseguindo equilibrar o jogo. Ao intervalo íamos perdendo por 44-29, com parciais de 25-13 e 19-16 nos dois períodos. Não há como escamotear, foi uma primeira parte horrível da nossa parte.

Falhámos imensos cestos fáceis, faltou agressividade defensiva - uma autêntica passadeira - e no ataque estava tudo demasiadamente estático. Wilson chegou ao intervalo com 1 ponto e Cook com 3 - triplo no final do 2º período. Acho que isto demonstra bem como foi mau.

No regresso das cabines, o Benfica voltou transfigurado e equilibrou o marcador, ficando num ápice a 4 pontos de distância. O pior foi que depois permitimos que Cibona fugisse novamente no marcador. Vencemos o 3º período por 14-21, fazendo o resultado de 58-50 no final do mesmo. No 4º período, o desacerto voltou novamente - embora nada que se possa comparar ao que ocorreu na primeira parte - e o Cibona conquistou uma vitória natural e esperada. Faltou algum traquejo, porque sempre que nos aproximámos não fomos capazes de fazer a diferença descer dos 4 pontos.

Os pontos foram apontados por: Cook (22) Carlos Andrade (14), Ivica Radic (12), Mário Fernandes (8), Wilson (6), Tomás Barroso (2) e Nuno Oliveira (2).

As derrotas na FIBA Europe Cup são naturais e esperadas, mas há ilações a retirar. O Benfica apresenta uma má rotação e distribuição de minutos de jogo, e isso acontece também nas competições nacionais. É incrível ver jogadores como Nuno Oliveira, Loncovic ou João Soares - três dos melhores jogadores da época passada em Portugal - com tão pouco tempo de jogo. O Benfica está nas competições europeias para engrandecer o seu eclectismo, mas também para evoluir os jogadores. Por isso, é lamentável não dar tempo de jogo a três jovens que podem ficar muitos anos por cá, ao contrário de Carlos Andrade, Wilson ou Cook que, estão em final de carreira ou de passagem por cá. Não quero com isto dizer que se deva abdicar destes jogadores, pois são inequívocas mais-valias, mas a rotação tem de existir. Ontem notou-se bem no 4º período a falta de frescura e discernimento da nossa equipa.

É um aspeto a rever sem qualquer dúvida por Carlos Lisboa.

Sábado, vamos defrontar o Eléctrico em casa, às 16h.



Em Futsal, conseguimos um fantástico apuramento para a Final Four da UEFA Futsal Cup, com uma vitória por 2-0 frente ao Lokomotiv no derradeiro jogo.

A precisarmos de uma vitória por dois golos de diferença para garantir o apuramento sem ter de depender de terceiros, o Benfica encontrou um adversário que jogou extremamente recuado e que procurava nitidamente o empate. Sem apresentarmos um futsal muito vistoso, tivemos muitas dificuldades para criar oportunidades de golo. Quando as conseguimos, acabámos por falhar invariavelmente na finalização. Mediante isto, foi sem surpresa que se chegou ao intervalo com 0-0 no marcador.

Na segunda parte a toada foi-se mantendo, até que a cerca de seis minutos do fim, Fernando fez um belo golo e deu esperança aos Benfiquistas. A cerca de um minuto e meio do final do jogo, Joel Rocha arriscou tudo e colocou Bruno Coelho como guarda-redes avançado e acabámos por ter a sorte do jogo - sorte essa que tanto tinha faltado no resto da partida. Nos segundos finais quase perdemos a bola, mas Alan Brandi não desistiu, fez um passe de morte e Fábio Cecílio com uma frieza assinalável levou os Benfiquistas ao êxtase. Faltavam 2 segundos para o final da partida e o Benfica estava na Final Four da UEFA Futsal Cup.

 

 


Os restantes apurados são o Ugra, o Pescara e o Inter Movistar, faltando definir onde se irá realizar a Final Four.

Sábado, temos uma difícil deslocação a Braga, num jogo marcado para as 16h.



No Sábado, a equipa de Hóquei em Patins recebeu e cilindrou por completo o Candelária, sendo 13-1 o resultado final.

O jogo não teve praticamente história nenhuma como se prova pelo resultado. Ao intervalo já íamos vencendo por 11-1. Destaque para as exibições de João Rodrigues - 4 golos - e de Torra - 5 golos.

Adroher marcou 2 golos, Valter Neves e Miguel Rocha marcaram 1.

Mais um grande jogo com que esta fantástica equipa nos brindou.

Este sábado, temos uma difícil deslocação a Turquel, num jogo marcado para as 21h.

 


 

Em Voleibol, recebemos e batemos o SC Caldas no sábado por 3-1, com parciais de 25-20; 25-27; 25-16 e 25-19.

Foi um jogo complicado e em que o Caldas foi capaz de equilibrar todos os sets, vencendo inclusive o segundo parcial com inteiro mérito.

Destaque para a boa exibição de Zelão.


Ontem, para a Challenge Cup, recebemos e batemos o Biogas Volley Nafels por 3-1, com parciais de 25-19; 25-15; 16-25 e 25-20.

Se na primeira mão vencemos por 0-3, agora em casa acabamos por permitir que o adversário conseguisse vencer um set, mas apenas quando já estávamos mais descontraídos, fruto do apuramento já estar garantido. Num encontro bem jogado, começámos muito mal, chegando ao primeiro tempo técnico com um 3-8. Depois disto, a equipa encontrou-se e partiu para uma vitória categórica.

No 2º set dominámos sempre, conquistando uma vitória tranquila. No 3º set, fruto da rotação e de um certo relaxamento acabámos por permitir a conquista do set pelo adversário. No derradeiro parcial, voltámos ao nosso nível e a vitória apareceu com naturalidade.

Destaque para a excelente exibição de Ché.

A equipa está de parabéns, continua a sua campanha 100% vitoriosa - tanto internamente como na Europa – e na próxima fase vai defrontar o TopVolley Callant Antwerpen.

 

No próximo fim de semana temos jornada dupla. No sábado, em Espinho frente à Académica de Espinho, com início marcado para as 18h e no domingo recebemos o Leixões num jogo com início às 17h.



O campeonato de Andebol regressou no fim-de-semana passado com um derby, onde fomos derrotados por 31-28.

Foi um jogo equilibrado e onde acabou por imperar os maiores argumentos que o Sporting neste momento dispõe. Ao intervalo a equipa adversária já ia vencendo por 17-14. 

Os nossos jovens bateram-se bem e venderam cara a derrota, tendo inclusive estado na frente do marcador a 10 minutos do fim. Depois, as nossas falhas de concentração e de eficácia nos derradeiros minutos ditaram a vitória do Sporting.

Destaque para a boa exibição de Uelington com 7 golos.

Os golos foram apontados por: Uelington (7), Borragán (5), João Pais (4), Paulo Moreno (4), Belone Moreira (3).Davide Carvalho (2), Hugo Lima (2) e Vrgoc (1).


Terminou assim a primeira volta e é altura do balanço. 

Como é sabido, o Benfica viu sair aquele que tinha sido o melhor jogador da época passada. António Areia saiu de forma “inesperada” e não se colmatou essa saída. Temos aí - ponta direita - claramente uma lacuna, não querendo com isto culpar o Davide pelas duas derrotas que já averbámos e que são perfeitamente naturais, visto terem acontecido em casa dos dois maiores candidatos ao título. Acredito que esta equipa com mais um ou dois jogadores, seria capaz de estar mais perto do nível de Sporting e Porto.


Quanto aos reforços, nota positiva para Belone Moreira e para Uelington. Mitrevski tem estado razoável e Vrgoc muito mal. É necessário durante o mês de Janeiro proceder a algumas alterações, trazendo um ponta direito ou esquerdo de elevada eficácia, porque precisamos de variar o nosso estilo de jogo. Precisamos também de um pivot/central defensivo que, seja efetivamente, um reforço para a equipa. Vrgoc não tem estado nada bem - pesado, lento e com falta de empenho.

Para finalizar, nota muito positiva para os diversos jogadores oriundos da formação que vão jogando de forma recorrente nesta equipa e que têm estado muito bem. É este o caminho que temos de seguir, trazendo apenas de fora mais-valias inequívocas.

No próximo sábado, jogamos na Maia frente ao ISMAI pelas 19h.



E porque o Benfica é mais do que futebol, tudo aos pavilhões!

 

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publicado às 15:50

Impulso ou planeamento?

por R_9, em 18.11.15

 

Infelizmente, são várias as coisas que me têm desiludido no trabalho de Rui Vitória no Benfica. Não entrando hoje no campo do futebol praticado pela equipa ou pelas ideias - falta delas -, vou falar da forma como as escolhas dos jogadores têm sido feitas na equipa principal. 

 

A equipa do Benfica disputou 5 jogos amigáveis antes do primeiro jogo oficial. Foi uma pré-época algo atribulada e mal planeada. Equipa em constantes viagens, a jogar em condições que não a favorecem em nada, horários completamente diferentes dos de Portugal, muito tempo sem jogos e depois outros todos seguidos, entre outras coisas. Mesmo assim, nestes jogos dava para ir preparando a equipa e os jogadores com vista aos jogos que se avizinhavam. E claro, ter as ideias de quem contava ou não contava para a equipa. 

 

No jogo da Supertaça contra o Sporting, Rui Vitória apresentou algumas novidades na equipa titular que, mediante o que tinha sido a pré-época, pouco o faziam prever. Nélson Semedo foi o titular na lateral direita - nada contra ele ser titular -, mas durante a pré-época, em 5 jogos, fez apenas um a titular e outro em que jogou meia hora. Faz pouco sentido não dar mais minutos a um jogador que poderia ser titular e dar-lhe mais oportunidades nos jogos amigáveis. Assim, lançou-se o jogador da forma errada. Ola John também foi titular nesse jogo, mas durante a pré-época fez apenas um jogo a titular - saindo ao intervalo -, entrou depois em 3 deles na 2ª parte e no último nem jogou. Talisca jogou no apoio ao avançado, onde apenas tinha jogado uma vez nos jogos amigáveis. Jonathan que tinha somado vários minutos nem entrou, e Gonçalo Guedes que jogou 58 minutos em 5 jogos, foi uma das opções a sair do banco.

 

Na 1ª jornada da Liga NOS, continuamos com Ola John a titular. Talisca passa para o banco e Gonçalo Guedes volta a ser suplente utilizado. Samaris passa de um dos jogadores mais utilizados para o de nem do banco sair. Porém, entra aqui uma nova variante na equação - Victor Andrade. O extremo brasileiro que nem a pré-época tinha feito com a equipa principal, é o primeiro a ser chamado para entrar no jogo na 2ª parte. Segue-se o jogo contra o Arouca. Samaris volta para a equipa titular e Fejsa que tinha sido titular nos dois jogos oficiais da temporada, nem do banco sai. Ola John continua a titular, mas sai ao intervalo, entrando Victor Andrade para o seu lugar. Gonçalo Guedes passa de suplente utilizado nos dois jogos anteriores para nem no banco estar.

 

Na 3ª jornada da Liga NOS recebemos em casa o Moreirense. Victor Andrade é titular pela primeira vez, mas sai ao intervalo para entrar Gonçalo Guedes - o tal que nem no banco tinha estado no jogo anterior. Ola John não sai do banco de suplentes, enquanto Carcela nem no banco está, depois de ter sido uma das opções no jogo anterior. Na 4ª jornada, o Benfica tem a melhor exibição da época. Quanto à equipa, temos Gonçalo Guedes a titular, Ola John que tinha sido titular em 3 dos 4 jogos oficiais, é emprestado(?) ao Reading, Victor Andrade não sai do banco e é Nuno Santos que até então nunca tinha sido opção que entra no jogo. Entretanto, Talisca é titular depois de 3 jogos no banco.

 

No jogo seguinte, recebemos o Astana e não há nada a assinalar. Na 5ª jornada do campeonato, o Benfica desloca-se ao Estádio do Dragão. André Almeida é titular depois de ter 0 minutos oficiais na época. Victor Andrade já nem ao banco vai, voltando para a equipa B. Até chegar a paragem para as selecções, defrontámos o Paços de Ferreira em casa e o Atlético de Madrid fora de casa, não havendo grandes mudanças a assinalar.

 

O primeiro jogo depois da paragem é contra o Vianense para a Taça de Portugal. Como é natural, existiram várias mexidas. Sílvio é titular do lado direito, já que Nélson Semedo se lesionou na Selecção Nacional. Carcela joga a titular, assim como Nuno Santos. Quem volta é Victor Andrade, que depois de nem convocado ser na equipa principal e estar a jogar na equipa B, é o primeiro a sair do banco. No jogo seguinte, a equipa desloca-se à Turquia para defrontar o Galatasaray. Nuno Santos e Carcela que tiveram a oportunidade de se mostrar contra o Vianense e que não estiveram mal, nem no banco estão. Já Victor Andrade volta a ser opção, entrando na 2ª parte.

 

No jogo seguinte recebemos o Sporting para o campeonato. O jogo como todos sabemos corre mal. Eliseu sai ao intervalo, Victor Andrade não sai do banco e Carcela nem na ficha de jogo aparece. Depois da derrota, mais uma revolução contra o Tondela. Eliseu passa de titular para a bancada. Talisca que andava a nem sair do banco, é titular. Sílvio passa para a esquerda da defesa, enquanto André Almeida vai de titular desde o jogo conta o Porto para suplente. Victor Andrade já desapareceu da equipa mais uma vez, voltando agora Carcela, que é um dos suplentes utilizados. O mais incrível neste jogo, é a chamada de Clésio para a convocatória. Se já estar convocado era algo surpreendente e chocante, então ser titular a lateral direito ainda foi mais. Falamos de um jogador que é extremo/avançado e que nem na equipa B jogava com o mínimo de regularidade. Inacreditável.

 

No jogo seguinte, recebemos em casa o Galatasaray na 4ª jornada do Grupo C da Liga dos Campeões. Clésio não pode ser convocado, já que nem inscrito na Liga dos Campeões estava. Eliseu volta da bancada para ser titular, voltando Sílvio para a lateral direita da defesa. André Almeida é titular no lugar do castigado Samaris - decisão natural e compreensível. Carcela volta a ter oportunidade de entrar. No último jogo realizado, recebemos o Boavista em casa na 10ª jornada do campeonato. André Almeida dá naturalmente o lugar de volta a Samaris e Carcela é novamente suplente utilizado. Clésio, o tal que na última jornada da Liga foi titular na equipa principal, é durante este fim-de-semana suplente de um outro jogador adaptado a lateral na equipa B – sem palavras. Nuno Santos nunca mais apareceu depois do jogo contra o Vianense.

 

Não consigo perceber esta constante rotatividade ou o que lhe queiram chamar. Isto é o felling do momento e o decidir por impulso ou o fruto do trabalho continuado ao longo das semanas e o planeamento? Parece-me naturalmente o impulso e o feeling do momento. Claro que não estou a defender que joguem sempre os mesmos, que não existam mudanças ou rotatividade na equipa, mas elas têm de ser feitas com o mínimo de critério. É que vemos alguns jogadores a aparecerem e desapareceram sem se perceber o porquê, depois para outros há oportunidades e paciência, enquanto que alguns nem sabem o que isso é. O plantel não é o melhor, mas continuar com esta política de escolhas ainda faz com que a equipa esteja mais instável.

 

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publicado às 12:35

Resultados das Modalidades e da Formação

por Miguel Martins, em 17.11.15

 

Durante o fim-de-semana, as nossas equipas de futebol estiveram mais uma vez em bom nível, conseguindo vitórias em todos os escalões. A única derrota acabou por acontecer nos Benjamins B, onde perdemos contra o Sporting.

Em Futsal, a semana foi positiva, com destaque para o apuramento da nossa equipa sénior para a Final Four da UEFA Cup. Um apuramento épico, com um golo a 2 segundos do fim.

Em Judo, tivemos boas participações no Open da ADJL, com destaque para os diversos primeiros lugares que conseguimos.

 


No Basquetebol, o destaque vai para a vitória da nossa equipa sénior nos Açores, frente ao Lusitânia. Uma vitória arrancada a ferros. Realce também, para a da equipa feminina.

No Andebol, a nível de formação continuamos na senda do bom trabalho e os resultados foram mais uma vez muito positivos. Nota negativa para a derrota da nossa equipa principal frente ao Sporting, fora de casa. Este jogo será abordado mais profundamente no próximo artigo a sair brevemente.

Em Rugby, a nossa equipa sénior masculina foi derrotada pelo Évora e este é o destaque desta semana. Uma derrota ainda assim normal e esperada. A equipa feminina continua em grande.

 

 

No Hóquei em Patins, destaque para a grande vitória das nossa meninas frente ao Stuart Massamá. A equipa sénior masculina também não facilitou, vencendo os dois jogos que disputou na semana passada.

O Voleibol teve um fim-de-semana normal, onde a nossa equipa sénior masculina continuou a sua senda vitoriosa.

Na secção de Bilhar, alguns resultados que não foram satisfatórios.

 

 

No Ténis de Mesa, destaque para a derrota categórica frente ao Sporting. Depois boa vitória contra o Sanguedo.

Em Atletismo, o fim-de-semana foi muito bom. Destaque para o 7º lugar de Vanessa Fernandes na Maratona de Valência, tendo conseguido os mínimos para os Jogos Olímpicos. Está de parabéns a nossa Vanessa, mas tem de continuar a tentar melhorar pois apesar de ter os mínimos, apenas 3 atletas portuguesas poderão participar.

 

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publicado às 22:10

Semana das Modalidades

por Miguel Martins, em 12.11.15

 

No passado sábado, a nossa equipa de Basquetebol defrontou o CAB Madeira em casa, obtendo uma vitória relativamente tranquila por 80-54. Ao intervalo, já ia vencendo por 31-19.


Foi uma vitória categórica da melhor equipa em campo e que - finalmente - fez uma rotação mais alargada que o habitual. A defesa foi bastante agressiva, sendo de destacar os 8 desarmes de lançamento efetuados pelos nossos jogadores, onde Cláudio Fonseca se notabilizou com 5. Dominámos também o jogo ao nível dos ressaltos.


O melhor em campo foi Wilson, que fez 18 pontos e 10 ressaltos.


Os pontos foram apontados por: Wilson (18), Carlos Andrade (14), Cláudio Fonseca (10), Cook (7), Loncovic (7),  Radic (6), Carlos Ferreirinho (5),  Tomás Barroso (5), Diogo Gameiro (4), Mário Fernandes (2) e Nuno Oliveira (2).

 

 

Na terça-feira defrontámos o Giant Antwerp na Bélgica em jogo a contar para a FIBA Europe Cup, e fomos derrotados por 84-76. Num jogo equilibrado, acabámos por perder para uma equipa que compete num nível mais elevado que o nosso internamente e que dispõe de 6 americanos. A maior diferença foi o jogo interior, onde eles marcaram 56 pontos e nós apenas 22. Para além disso, voltámos a estar muito mal na linha de lance livre com 56% de eficácia - 10 em 18 -, já o nosso adversário teve 100% - 10 em 10.


A nossa maior arma acabou por ser o jogo exterior. Cook esteve em destaque, terminando a partida com 28 pontos e é neste momento o 2º melhor marcador da competição. Destaque ainda para a exibição de Wilson, que terminou com 23 pontos e 13 ressaltos.


As contas do grupo para o nosso apuramento estão mais complicadas, mas continuamos a depender apenas de nós e é possível o apuramento.


Os pontos foram apontados por: Cook (28), Wilson (22), Radic (10), Carlos Andrade (8), Mário Fernandes (3), Tomás Barroso (3) e João Soares (2).

 

Sábado, jogamos nos Açores frente ao Lusitânia, às 16h.


 

 

Em Futsal, recebemos e batemos na sexta- feira o Olivais por 3-1, num jogo que esteve sempre controlado pelo Benfica, embora a exibição não tenha sido ao nível do que esta equipa já nos habituou. Ao intervalo já íamos vencendo por 2-0, com golos de Henmi e de Fábio Cecílio.


No recomeço da partida o Benfica fez o 3-0 por Patias, colocando um ponto final na partida e começando a gerir o jogo com vista à participação na Ronda de Elite da UEFA Cup. O Olivais ainda reduziu mas nunca a nossa vitória esteve em causa.
Destaque para a boa exibição de Fábio Cecílio.

 

 

Na terça-feira começámos a nossa participação na Ronda de Elite da UEFA Cup. O começo foi o melhor, com uma vitória por 0-3 frente ao Ekonomac.

 

Após uma 1ª parte equilibrada, mas com o Benfica por cima, chegámos ao intervalo com 0-0 no marcador, com destaque para a exibição do guarda-redes adversário. No reatar do jogo fizemos o 0-1 por Fernado. Minutos depois Bruno Coelho fez o 0-2, tendo Patias feito o 0-3 e fechado o marcador. Boa vitória e obrigação cumprida.

 


Ontem, defrontámos o Slov -Matic e fomos derrotados por 5-4. Num mau jogo da nossa parte, nunca nos encontrámos, faltando agressividade sem bola e qualidade com bola. Perdemos, e perdemos bem. Há muita coisa a corrigir para na sexta-feira sermos capazes de nos apurar para a fase final.


Falando concretamente do jogo, entrámos a vencer com um golo de Alan Brandi, mas depois permitimos a reviravolta no marcador. Ainda antes do final da 1ª parte, empatámos a 2, através de Fernando. Na 2ª parte fomos falhando golos, o adversário foi ganhando confiança e a 5 minutos do fim numa bola parada fizeram o 3-2. O Benfica arriscou e sofreu mais 2 golos quando estávamos a jogar em 5x4 procurando o empate. A cerca de 1 minuto do fim, reduzimos para 5-3 por Patias, tendo Bruno Coelho reduzido ainda para 5-4 a 3 segundos do fim.

 

Resultado inesperado e muito mau, complicando as contas para o apuramento. Para sermos apurados na sexta-feira temos de vencer por 2 ou mais golos de diferença. Se apenas vencermos por 1 golo, temos que esperar que o Slov-Matic não vença o seu jogo.

 

Sexta-feira, defrontamos o Lokomotiv, às 14h30.


 

Em Hóquei em Patins, a nossa equipa deslocou-se a França no sábado para defrontar o Merignac em jogo da Liga Europeia.  Vencemos por 2-5, num jogo em que na 1ª parte estivemos a perder durante alguns minutos. Miguel Rocha fez a igualdade e João Rodrigues o 1-2 ainda antes do intervalo. No reatar da partida fizemos o 1-3 por Nicolia e o 1-4 por Torra. A cerca de 6 minutos do fim o Merignac reduziu para 2-4, mas o Benfica reagiu rapidamente e fez o 2-5 por Torra.


Destaque para a presença massiva de adeptos do Benfica, mostrando novamente que onde quer que o Benfica jogue atrai uma enorme falange de apoio.

 

 

Ontem, tivemos a tradicional difícil deslocação a Torres Vedras, onde defrontámos a Física. Vencemos por 3-6, mas não se pense que foi fácil, pois o jogo só na parte final é que se desequilibrou, muito devido à melhor qualidade individual dos nossos jogadores. 

 

Num pavilhão pequeno e com as medidas mínimas para a prática do Hóquei em Patins, o Benfica fez o 0-1 por João Rodrigues com Nicolia na jogada, mas permitiu o empate da Física ainda antes do intervalo. No reatar do jogo a Física fez o 2-1, tendo o Benfica empatado por Nicolia. Numa desatenção colectiva, permitimos o 3-2 poucos minutos depois. A cerca de 6 minutos do fim do jogo a passe de Nicolia, Adroher fez o 3-3, tendo no minuto seguinte Diogo Rafael na recarga a uma grande penalidade falhada por Nicolia feito o 3-4. Antes do final da partida, Nicolia na cobrança de um livre direto ainda fez o 3-5 e Diogo Rafael fez o 3-6, colocando um ponto final na partida.


Destaque para a exibição do guarda-redes da Física, que fez uma exibição sublime, impedindo o Benfica de vencer enquanto foi humanamente possível.


Como ponto positivo uma vez mais Nicolia. Joga, faz jogar, marca, dá a marcar. É, efectivamente, um jogador fabuloso e de outra galáxia.


Como ponto menos positivo uma vez mais as bolas paradas. O Benfica contratou para esta época Torra e Adroher, especialistas em grandes penalidades e livres diretos respectivamente, mas teimamos em continuar a ter apenas o Nicolia como marcador. É necessário mudar-se isto. Nada tenho contra ser Nicolia a marcar bolas paradas, é um génio e como tal também é capaz de marcar, mas que se varie de vez em quando. Ontem falhámos uma grande penalidade  - que na recarga deu golo porque o Diogo é rapidíssimo - e 1 livre direto que podiam ter permitido uma vitória muito mais tranquila.

 

Sábado, recebemos o Candelária, às 16h.


 

Em Voleibol recebemos e batemos o Vitória de Guimarães por uns claros 3-0, num jogo fácil da nossa equipa. Os parciais foram de 25-17, 25-13 e 25-13.


O destaque do jogo vai para Danilo Gelinski, que no 2º set serviu por 11 vezes consecutivas, algo extremamente raro e invulgar.


Correndo o risco de me estar a repetir, é assombrosa a qualidade de jogo da nossa equipa. Equipa essa que foi reconstruída para esta temporada e os reforços estão a ser capazes de fazer esquecer os nossos heróis da época passada. Esta secção está de parabéns!

 

Sábado, recebemos o Caldas, às 18h.


 

Destaque ainda para o derby em Andebol às 18h30 de sábado, no Pavilhão Municipal da Torre da Marinha.

E porque o Benfica é mais do que futebol, tudo aos pavilhões!

 

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publicado às 19:30

Resultados das Modalidades e Formação

por Miguel Martins, em 10.11.15

 

Este foi um fim-de-semana positivo em todos os escalões no futebol. Conseguimos a vitória em todos os jogos, exceptuando a derrota da Equipa B nos Açores, perante o Santa Clara.


No Futsal tivemos um fim-de-semana 100% vitorioso, tanto em femininos como em masculinos. Destaque para as juniores femininas que bateram o Sporting por 6-2 e a equipa sénior que foi ganhar por 2-3 a casa do CR Golpilheira. 

No Pólo Aquático, a nossa equipa feminina bateu o Gondomar Cultural, conquistando assim uma importante vitória e a segunda em outros tantos jogos, liderando a tabela classificativa.

 

 

A nossa equipa sénior de Basquetebol feminino teve uma derrota caseira frente ao Lousada, num jogo bastante renhido. Em sub16, as nossas meninas foram também derrotadas fora, frente ao Quinta dos Lobos. Acabam por ser resultados normais, mas temos de evoluir. No sector masculino tivemos um fim-de-semana perfeito, com vitórias em todos os escalões. Destaque para as vitórias dos nossos juniores e dos nossos sub16.

 

Em Andebol, a nossa equipa B foi derrotada, sendo esse o maior destaque desta semana na secção. No entanto, realce para o facto de continuarmos a apostar nos nossos jovens, sendo esse o rumo certo.


Em Rugby, a nossa equipa feminina teve uma vitória clara frente ao RC Loulé. Na vertente masculina, a nossa equipa sénior foi derrotada em casa num jogo muito equilibrado, mantendo mesmo assim as suas aspirações intactas.

 

 

Em Hóquei em Patins, tivemos um fim-de-semana perfeito, tanto na vertente masculina como na feminina. Destaque para a vitória europeia da equipa sénior masculina.

Em Voleibol, tivemos igualmente um fim-de-semana perfeito. Esta é uma secção que pese as dificuldades que tem para encontrar competitividade nos escalões de formação a sul, continua o seu trabalho com vista a formar jogadores para a equipa sénior no futuro. Merecem os parabéns pela sua perseverança.

Em Bilhar, tivemos um fim-de-semana positivo, onde apenas a equipa B perdeu na Carambola. Nas restantes vertentes, vencemos todos os jogos.

 

 

A nossa secção masculina de Atletismo durante o fim-de-semana venceu o Circuito de Meetings de Portugal (pleno no pódio), o Crosse de Torres Vedras, a Prova de Sub23 (pleno no pódio) e os 15km da prova paralela à 12.ª Maratona do Porto. Em femininos, apesar de não termos vencidos as provas, tivemos boas prestações.

 

Em Natação, tivemos boas prestações, com destaque para Cláudia Borges com um 2º lugar nos 50 metros bruços e um terceiro lugar nos 100 metros bruços. E claro, as vitórias nas estafetas.

 


 

Desde que este blogue foi pensado, uma das coisas que esteve sempre no topo das nossas prioridades foi dar atenção às modalidades e escalões de formação do Sport Lisboa e Benfica. Não tem sido conseguido da maneira que queríamos, mas temos estado a trabalhar para mudar isso.

 

A partir de hoje, no princípio de todas as semanas, vamos colocar um artigo como este no nosso blogue, onde nas imagens estarão  todos os resultados das modalidades do Benfica e de todos os escalões de formação. Também, brevemente, vamos tentar colocar na página do blogue, links para a classificação das diversas modalidades e escalões. 

O nosso habitual artigo com maior ênfase aos jogos de determinadas modalidades séniores, irá continuar a sair a meio da semana. 

 

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publicado às 22:50

Análise ao Benfica vs Boavista

por R_9, em 09.11.15

 

Depois da vitória na Liga dos Campeões, o Benfica recebeu em casa o Boavista, em jogo a contar para a 10ª jornada da Liga NOS. No comando técnico dos axadrezados está Petit, um velho conhecido do Estádio da Luz. Para este jogo, apenas uma alteração relativamente ao último 11 apresentado. Regressou Samaris e saiu André Almeida. Júlio César, Sílvio, Luisão, Jardel, Eliseu, Samaris, Talisca, Gonçalo Guedes, Nico Gaitán, Jonas e Raúl. Foi esta a equipa titular do Benfica.

 

Os primeiros 15 minutos de jogo foram pouco interessantes. Muita circulação de bola do Benfica, mas muita lentidão e pouca ou nenhuma dinâmica. O único lance de algum perigo acabou por ser um remate de longe de Sílvio após um canto. Aos 18 minutos, temos um livre perigoso mesmo na entrada da área, mas Jonas atira contra a barreira.

 

O Boavista tentava defender atrás, apenas fazendo um pouco mais de pressão quando a bola entrava no seu meio-campo, tentando recuperar e sair em contra-ataque. Com o passar dos minutos, o jogo pouco mudava, com o Benfica a ter quase a posse de bola toda, mas sem em momento nenhum criar qualquer desequilíbrio ou quebrar a barreira defensiva adversária com o seu jogo ofensivo.

 

Era desesperante o que se passava em campo. Nem um lance de perigo se via. Tudo era feito de uma forma lenta e previsível. Quando nada o fazia prever, o Benfica faz o 1-0. Gaitán faz um cruzamento atrasado e Gonçalo Guedes aparece na entrada da área a inaugurar o marcador com um belo remate.

 

Até o árbitro apitar para o intervalo, mais nada de importante aconteceu e o Benfica vencia por 1-0 ao fim dos primeiros 45 minutos.

 

 

Esta foi uma má 1ª parte. Muita posse de bola - bastante consentida pelo adversário - e sem nada resultar dela. Tivemos mais de 70% de posse de bola e nem um lance de grande perigo criámos. O golo nasceu da continuação de um lance de bola parada, porque entrar com ela jogável na defesa do Boavista, não se conseguiu. Tudo muito lento, muito previsível, sem dinâmica, sem velocidade, sem tudo. O Boavista não atacou praticamente nenhuma vez na 1ª parte e mesmo assim os lances de perigo em ambas as balizas foram quase os mesmos - nenhuns. 

 

Não se pode dizer grande coisa da defesa. Não tiveram praticamente trabalho nenhum. Os laterais também pouco deram ofensivamente à equipa. Samaris e Talisca também muito apáticos. O grego sempre mais activo na recuperação da bola, já Talisca voltou a ser o que nos tem habituado nos últimos largos meses. Nem para a frente nem para trás.

 

Gonçalo Guedes marcou um belo golo. Gaitán é o único que imprime dinâmica e velocidade na equipa. É bola nele e ele que tente resolver os problemas. Jonas também não esteve bem e Petit sabe a importância que ele tem. Colocou um jogador sempre perto dele para não o deixar jogar e o Benfica teve muitos problemas com isso. Raúl foi mais do mesmo. Tem corrido muito, lutado muito, mas depois tudo espremido não dá em nada.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O golo de Gonçalo Guedes.

 

 

 

 

Para a 2ª parte, Rui Vitória não fez nenhuma alteração. A equipa não entrou muito bem, ou melhor, entrou como tinha estado durante os primeiros 45 minutos. No reatar do jogo, apareceu um Boavista mais pressionante e o Benfica tinha ainda mais dificuldades em chegar com a bola ao ataque.

 

Não foi de estranhar que aos 55 minutos Rui Vitória fizesse a primeira alteração na equipa. Saiu Raúl e entrou Mitroglou. Por incrível que pareça, o jogo ainda estava tão mau ou pior que na 1ª parte. Tudo lento, sem dinâmica, sem vontade. Não se via nada em campo, até que aos 61 minutos aparece Jonas a atirar ao poste, depois de um belo remate de fora da área.

 

Com a entrada de Mitroglou, Jonas ficou mais solto. Gonçalo Guedes após iniciativa individual, cria um lance de perigo aos 71 minutos, mas quando podia ter tentado o remate, procurou a assistência e o lance perdeu-se.

 

Aos 79 minutos e na cobrança de um livre, Talisca atira ao poste, depois da bola ter sido desviada na barreira. A segunda substituição no Benfica acontece pouco depois do livre, com a saída de Jonas e a entrada de Carcela. O marroquino foi colocar-se do lado direito do ataque, com Gonçalo Guedes a ir para a esquerda e Gaitán a ser o apoio de Mitroglou.

 

O jogo caminhava tranquilamente para o final, sem nada de grande destaque acontecer. Porém, o golo da tranquilidade aparece aos 88 minutos. Jardel cabeceia à trave e Carcela marca na recarga.

 

A última substituição acontece aos 93 minutos. Sai Nico Gaitán e entra Renato Sanches. Logo de seguida, o fim do jogo, com o Benfica a ganhar por 2-0.

 

 

Não vale a pena estar a repetir tudo o que disse no final da 1ª parte, já que voltou a acontecer o mesmo. O Boavista subiu um pouco as linhas, criando um pouco mais de dificuldade nas saídas a jogar mas pouco mais que isso. Não conseguiu criar qualquer lance de perigo. A defesa manteve-se bem, não complicando o que foi sempre fácil de resolver. Sílvio tem melhorado nos últimos jogos que fez.

 

No meio-campo os problemas continuaram. Enquanto os dois médios jogarem tanto a par, a equipa perderá mais com isso do que qualquer coisa que - eventualmente - possa ganhar. Guedes teve uma boa iniciativa individual e Gaitán continuou a ser o desequilibrador. Perde várias vezes a bola, mas é o que mais dá à equipa.

 

Jonas com Mitroglou em campo já teve mais espaço para jogar entre linhas, mas mesmo assim longe do que nos tem habituado. Mitroglou pouco se mostrou também. Carcela marcou o golo, estando no sítio certo. Quanto à entrada de Renato Sanches aos 93 minutos, nem vale a pena comentar.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Grande toque de Mitroglou que deixa Jonas no um para um, mas não era o dia do avançado brasileiro.

 

 

O livre de Talisca ao poste.

 

 

 

 

O golo de Carcela.

 

 

Este foi um jogo desesperante por parte do Benfica. Sim, ganhámos, mas a exibição foi péssima. Claro que a equipa vinha algo cansada do jogo a meio da semana, mas nada é desculpa para tamanha falta de tudo em campo. Não vale a pena estar aqui a bater nos problemas da equipa todas as semanas, eles são sempre os mesmos e já cansa falar disso e não se ver qualquer solução em campo para isso. Sim, já li muito sobre estatísticas e bolas ao poste, mas é preciso perceber o contexto e não se tentar abafar o que se passou no campo. Podes ter muita parte de um todo, mas tens de conseguir algo com essa parte, ou então não te valerá de muito.

 

Não consigo perceber porque é que contra o Boavista em casa, se joga com dois médios centro a par e que não têm autorização para atacar. Andam ali o jogo todo a fazer passes para o lado e para trás e nem um único movimento de ruptura fazem, nem uma única vez se aproximam da área, deixando os quatro jogadores da frente para resolver contra uma muralha defensiva e com uns processos tão fracos. É que se é para ganharmos segurança defensiva, não faz sentido. Os dois médios continuam a ser ultrapassados em várias situações. Defender com muitos, não quer dizer que se vá defender bem. Depois é bolas para a área sem qualquer nexo. Corre uma vez mal, a seguir voltamos a fazer.

 

Depois não consigo passar ao lado da questão Clésio. Esta situação do jogador moçambicano, é digna de um campeonato distrital ou do INATEL. Quer dizer, o jogador aparece assim para ser titular na equipa principal do Benfica, isto sem ser a posição dele ou ter minutos na equipa B naquela mesma posição - mesmo em outra eram poucos. Passado uma semana, já nem é convocado, voltando para a equipa B, onde no jogo que fazem é suplente de um lateral direito que também está a ser adaptado. Eu não consigo qualificar isto. Estamos a falar do Benfica, não de uma equipa que se junta ao domingo para fazer uma jogatana de manhã, depois almoçarem todos e passarem a tarde a jogar às cartas. Inacreditável. 

 

Que Rui Vitória aproveite esta paragem para melhorar a equipa e que não aconteça como na anterior em que a equipa apareceu bem pior depois da pausa. É preciso muito trabalho e menos passeios e folgas. É preciso mais, muito mais, e estão a chegar jogos bem difíceis. Ou existem melhorias, ou vamos passar muitas dificuldades. 

 

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publicado às 19:49

Semana das Modalidades

por Miguel Martins, em 05.11.15

 

No sábado, a equipa de Basquetebol do Benfica deslocou-se ao Barreiro, onde bateu o Galitos por 53-79, num jogo que desde muito cedo foi controlado pela nossa equipa. Ao intervalo, já íamos vencendo por 27-40.


Destaque para o bom jogo de Cook, com 28 pontos. Como nota menos positiva - na minha opinião - a pouca rotação efetuada por Carlos Lisboa. Com jogos a meio da semana para as competições europeias, é necessário dar-se mais minutos a jogadores como Loncovic e João Soares.


Radic fez a sua estreia. Uma estreia discreta.


Os pontos foram apontados por: Cook (28), Wilson (13), Carlos Andrade (12), Cláudio Fonseca (10), Radic (5), Loncovic (5), Carlos Ferreirinho (3), João Soares (2) e Nuno Oliveira (1).

 

Na 3ª feira, o Benfica deslocou-se à Hungria para disputar a 2ª Jornada da FIBA Europe Cup, onde bateu o Sopron KC por 65-78. Numa 1ª parte equilibrada, chegámos ao intervalo com uns 38-40 que refletiam o que se passava em campo.


Na 2ª parte o jogo foi bem diferente. Apareceu um Benfica mais agressivo defensivamente, com Cook a resolver ofensivamente e com a dupla Wilson/Radic a dominar completamente as tabelas, disparámos no marcador, arrumando com o jogo ainda no 3º período.


Destaque para as excelentes exibição de Cook com 27 pontos, Wilson com 17 pontos e 10 ressaltos e de Radic com 14 pontos e 13 ressaltos. Temos um trio de estrangeiros fabuloso.


Os pontos desta vitória europeia foram apontados por: Cook (27), Wilson (17), Radic (14), Carlos Andrade (8), João Soares (5), Tomás Barroso (3) Cláudio Fonseca (2) e Mário Fernandes (2).

 

Sábado, recebemos o CAB Madeira, às 18h30.



Os comandados de Joel Rocha - Futsal - receberam e bateram o Belenenses no sábado, por uns esclarecedores 5-1. Sem Fernando, Chaguinha, Ré e Jefferson, o Benfica mostrou novamente que tem um plantel rico em qualidade mas também em quantidade, e que estão extremamente bem trabalhados pelo seu técnico. É sempre um prazer ver um jogo da nossa equipa. Jogamos um futsal rápido, aguerrido, versátil mas também somos muito compactos defensivamente.


Ao intervalo já íamos vencendo por 3-0, com golos de Bruno Coelho, Bruno Pinto e Henmi. No reatar do jogo, o Belenenses reduz para 3-1 numa falha defensiva do Benfica. Logo depois, fazemos o 4-1, por Patias. O melhor estava guardado para o último golo, com Alan Brandi a fazer o 5-1 numa obra de arte. Lance para ver e rever diversas vezes.

 

O golo de Alan Brandi valeu o preço do bilhete. Que golaceira. 

 

Esta 6ª feira, vamos receber o Olivais às 21h30, num jogo que foi antecipado por causa da nossa participação na Ronda de Elite da UEFA Futsal Cup, que tem início na próxima 3ª feira.



Também no sábado, a equipa de Hóquei em Patins do Benfica recebeu e bateu o OC Barcelos por 5-2, sendo que ao intervalo já íamos vencendo por 3-0, com golos de João Rodrigues, Nicolia e de Valter Neves. Fruto de uma entrada fortíssima em campo, desde cedo se mostrou quem era a melhor equipa no ringue.


No reatar do jogo, João Rodrigues fez o 4-0. O Barcelos reduziu para 4-1, numa grande penalidade, tendo de seguida Marco Torra feito o 5-1 num rápido contra ataque. Na parte final do jogo e novamente de grande penalidade, o Barcelos reduziu para 5-2, fixando o resultado final.


Sábado, jogamos para a Liga Europeia às 19h30 frente ao Merignac, em França.


 

Em Voleibol, os comandados de José Jardim tiveram jornada dupla para o campeonato. E duplamente vitoriosa. No sábado em Esmoriz, batemos a equipa local por 0-3, com parciais de 16-25, 19-25 e 16-25. No domingo, em Gaia, batemos o CA Madalena também por 0-3, com parciais de 21-25, 15-25 e 15-25.

 


Ontem, a equipa deslocou-se à Suíça, em jogo a contar para a Challenge Cup, onde defrontámos e batemos o Volley Nafels, por uns claros 0-3. Parciais de 20-25, 21-25 e 12-25.


Com resultados deste tipo, não há muito que se possa dizer. É um orgulho ter uma equipa destas, com esta atitude e capacidade no nosso clube. Destaque ainda para a presença massiva de adeptos do Benfica na Suíça, numa pequena terra apoiando a nossa equipa. Obrigado a quem lá esteve, são Benfica!


Sábado, às 16h, recebemos o Vitória de Guimarães. Pede-se um pavilhão bem composto.



E porque o Benfica é mais do que futebol, tudo aos pavilhões!!

 

Esta rapaziada merece.

 

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publicado às 21:10

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